Abla DinisDroga! Eu me apaixonei pela forma que me tocou, sem ao menos usar as mãos. Estou ferrada!— Eu só quero entender como chegam a esse ponto. — Joan disse bebendo água. Ela está com raiva.— De acordo com o artigo, a separação da família foi a causa mais comum, sendo responsável por 66 por cento dos casos, embora isto incluísse questões domésticas relacionadas, tal como o acesso aos filhos. As dificuldades financeiras foram o segundo motivo mais citado, seguido pelo crime de honra e doença mental.— Eu não sei como podem fazer esse tipo de coisa. Tirar a vida de uma criança, de um ser tão inocente e frágil. — Vitor falou demonstrando o quanto esse assunto o abalou.— Abla, você disse que no artigo eles identificaram quatro tipos de assassinos. Quais foram? — Riddick lembrou-me.— Os assassinos são: Hipócrita, decepcionado, paranoico e anímico. — Terminei. Eles anotaram e se calaram. Acho que perceberam que não desejo falar mais sobre isso. Esse assunto é desgastante, sem dú
Abla DinisRiddick tem toda razão, o elemento está ficando mais agressivo em suas investidas. Precisamos impedi-lo o mais rápido possível. Peguei meu celular e disquei o número do Jejei.— “Fala delícia!”— Vocês já chegaram à delegacia?— “Sim amor. Do que precisam?”— Precisamos que pesquise se a família Moore tem algum inimigo, dívidas, qualquer coisa que encontrar, eu quero saber tudo.— “Um segundo!” — Ele me pediu. Pedi que John e a agente Dana esperassem um pouco.— E então? — Perguntei, quando ouvi que havia parado de digitar.— “Nada, delícia. Eles são limpinhos e corretos. Pais exemplares, totalmente generosos, ou seja, não tinha o porquê de morrerem tão cruelmente.”— Droga! Agradeço amor. Só mais uma coisa. — Falei chamando a sua atenção.— “O quê?”— Pesquise se tem alguém... Digo, um vendedor nessa área. Algum morador de rua, qualquer coisa suspeita nesse bairro. Faça uma pesquisa minuciosa.— “Certo, quando eu tiver algo te chamo!”— Você é o melhor, sabe que o amo!— “
Riddick— Estamos lidando com um elemento muito astuto. Ele está na casa dos 13 para os 17 anos. — Começou, no entanto, alguém lhe interrompeu. Eles não podem esperar que termine, sempre querem interromper.Arg... Detesto isso!— Você quer dizer que o psicopata é um adolescente? — Um dos agentes do FBI, inquiriu.— Isso. Como ele é menor de idade, não pode ser chamado de psicopata, vocês podem se referir ao elemento, como psicopata em formação. Voltando... Ele é uma pessoa pragmática, no entanto, carismática, não é a toa que consegue que as famílias confiem nele. — Continuou paciente.— Seus alvos são famílias bem sucedidas em todos os aspectos, sejam eles, financeiros, profissional, quanto sentimental. — Vitor complementou.— Peço que fiquem de olho e qualquer coisa, avisem. — Comuniquei encerrando a reunião.Quando estava me dirigindo a Abla, fui interceptado pela Dana no decorrer do caminho. Pelo olhar que a minha linda assistente me deu, estou super ferrado.Droga!— O que há entr
Riddick — Jack, abra a porta, sou eu, Abla! — O menino não hesitou em abrir. Abraçou minha rosa como se ela fosse a tábua de sua salvação. — Agradeço por cumprir sua palavra. — Falou ainda segurando na minha rosa. — Não precisa agradecer. Quero que nos mostre as imagens de dentro da casa. — Pediu ao menino. Ele nos levou até sua tv de plasma. Eu e Abla analisamos as imagens e, o Jejei ficou lá embaixo vigiando. O tal do Maicon está na sala de estar, os pais do garoto estão no chão, sangrando e o jovem está olhando e rindo. — John, repare como ele está segurando a arma! — Abla referiu, apontando para a imagem. — Ele está segurando errado, se ele atirar mais uma vez é capaz de receber um coice. — Cheguei à mesma conclusão que ela. — Vamos contar com isso! Jack, eu quero que você vá com o agente que está lá embaixo. — Minha rosa pediu. O menino a abraçou novamente e acatou o seu pedido. Eu e Abla entramos na casa, avistamos o elemento sentado, mexendo no cabelo. — Maicon, aqui é
Abla Dinis — Abla, pensamos que você tinha sido sequestrada! — Joan falou nervosa. — Como assim? — Perguntei sem entender. — Riddick veio até seu quarto e estava aberto e, todo revirado. — Vitor explicou guardando sua arma. Agora, minha cara que está assustada. — Eu não sei nada disso, eu pass..., quer dizer, queria tomar um ar, então saí um pouco. — Parei de encarar Riddick, me sentindo sem graça. Eu não posso dizer que passei mal novamente. Ele vai ficar preocupado e, esse não é o momento. Acabei vomitando todo o lanche que comemos no carro. Culpei a cena de crime de mais cedo. Foi apenas mirar nas malditas fotos que a comida subiu. — Então, se não foi você que fez essa bagunça, alguém fez. Pessoal ligue para o Jejei e mande que venha para o hotel. Abla, pegue suas coisas, vamos para meu quarto! — John declarou, como sempre autoritário. Jejei preferiu ficar no avião. Ele nunca gostou de hotéis. Fiz o que John falou, peguei minhas coisas e saí do quarto com ele em meu encalço.
Abla Dinis Já faz duas horas que chegamos a New York. Foi uma viagem estranha. Quando acordei no hotel, na cama do John, estava sozinha. Ele entrou no carro e me tratou super frio. Mandou-me na frente para o avião e, disse para ficar no quarto privativo. Fiz a viagem toda deitada, por isso não falei nada. Estou com dores nas cadeiras, seios sensíveis e muita dor de cabeça. Coisa que nunca tive na vida. Para não preocupar o John, liguei para Nena e pedi que me fizesse um chá. Ela insistiu tanto que eu falasse o que estou sentindo que não deu outra. Despejei tudo, ela simplesmente me respondeu que sabia exatamente do que precisava e que quando chegasse, me daria. Espero que o efeito seja instantâneo. Passei a viagem toda dentro do quarto. Riddick entrou uma vez para saber como eu estava. Ao descermos do avião, não vi a equipe, John informou que foram na frente. Eles nem falaram comigo. Cacete! Deu-me vontade de chorar. O que está acontecendo comigo? Riddick me deixou em sua casa
Abla Dinis — “Olha só, é a vagabunda!” — O que quer comigo? Já lhe falei que não conheço nenhum, Trayrom. — “Sabe, conheci suas filhas. São duas pestinhas.” — Falou como se não quisesse nada. Meu coração gelou no peito. — Sua... — “Acho bom você não me xingar ou quem vai sofrer são elas.” — Está blefando! — Exclamei esperançosa. — “É mesmo? Vamos dar uma provinha a nossa querida mamãe.” — Falou se movimentando do outro lado da linha. — Ei! — Chamei. — “Mamãe, mamãe.” — Ouvir as vozes das minhas meninas. Céus! O que faço? — Não machuque minhas filhas. — “Isso vai depender de você.” — Faço o que você quiser, apenas não machuque as minhas filhas! — “Hum, maravilha. Quero que você venha me encontrar no endereço que mandarei via SMS.” — Certo. O que você quiser! — “Vadia, não me engane, ou suas filhas vão pagar. Venha sozinha e eu deixarei elas irem.” — Dou a minha palavra. Agora deixe-me falar... — Ela desligou o telefone na minha cara. Saí correndo do meu quarto, faz
Riddick — Olha, eu não tenho nada a ver com isso. A passageira que me pediu para que a levasse a um lugar. Pediu para esperar. Ela me entregou esse bilhete para entregá-lo e mandou suas filhas entrarem no meu táxi. — O homem explicou, entregando-me o papel. Agradeci e me afastei para ler o que ela escreveu em alta voz. — John, a Mara pegou as minhas filhas. Eu não pude lhe contar, ou elas ficariam em perigo. Perdoe-me por tudo. Ps; Quando resolver isso, quero conversar com você sobre duas coisas. Uma delas, eu já devia ter falado, porém, o meu receio não deixou. — Vamos ter calma, sabemos que ele não vai machucá-la! — Joan falou. — É, não pode ficar pior do que isso! — Vitor disse complementando. — Menino John, pode sim ficar pior! — Nena falou se aproximando de mim. Ela voltou a chorar. — O que quer dizer, Nena? — Inquiri. — Ontem, a Abla chegou não se sentindo muito bem. Ela disse que poderia ser uma gripe, no entanto, desconfiei de outra coisa. — Nena explicou me entregan