Adrien— Garota, que garota? — Os quatro perguntam ao mesmo tempo, e foi aí que eu pensei... Lasquei-me!— Me diga que não é uma daquelas peruas que você trouxe o ano passado, Adrien? — Herbert pediu com o seu habitual tom seco. Sorri com sarcasmo.— Não, não é. — Não importa. Eles sempre trazem algum estrupício do convívio deles. Mãe, pai eu não sei onde vocês estão com a cabeça que ainda não exigiram a realidade desses dois. Vocês já viram os jornais. Esses idiotas estão acabando com o nome da família Lamartine! — Herbert bradou impaciente. Eu me levantei da cadeira bruscamente para encará-lo atrás de mim, na hora troquei os pés pelas mãos e deixei o globo cair bem no pé da minha irmã, que soltou um gemido alto e dolorido, mas isso não me deteve.— Não podem me forçar a nada. Não podem forçar a Anne a viver os delírios de vocês. Se não nos aceitam com as nossas escolhas, nos deserdem, esqueçam da nossa existência!— Adrien querido, tenha calma! — Dona Carmélia pediu, segurando o me
KellEstou a quase vinte minutos andando de um lado para o outro, bem ao lado da porta, esperando a minha campainha tocar, e nada aconteceu até agora. Por que ele está demorando tanto? E quando ela finalmente começou a tocar, eu lancei a mão na maçaneta, quase como uma desesperada e respirei fundo antes de abri-la. “Calma Kelly, você não é uma garota desesperada.” Disse para mim mesma. O que eu faço agora? Ok, vou contar até dez e abrir a porta. Um... dois... três... quatro... cinco...— Professor, você por aqui? — falei com quem não queria nada, assim que abri a porta, sem ao menos conseguir completar a minha contagem. Adrien me lançou um olhar esquisito.— Você me convidou, lembra? — “É claro que eu me lembro!” Não me mostrei desesperada, mas pareço uma retardada, droga!— Entre — O convidei, abrindo passagem para o meu professor e antes que ele desse o primeiro passo, Adrien ergueu uma garrafa de vinho.— Trouxe para acompanhar os cannolis — informou e assim que passou por mim, me
Kell— Menina levada! — rosnou baixinho e eu mordi meu lábio inferior, reprimindo uma boa risada. — Não se cansou do seu brinquedinho ainda? — Ai que vontade de gargalhar! Como ele consegue fazer graça em um momento tão excitante como este? Mas mantive a minha pose e mordi o seu lábio, o provocando.— Você é fantástico demais para enjoar tão fácil assim, professor — sussurrei de uma forma sexy.— Ooooh! — cantarolou, fazendo graça. — Então usa e não abusa de mim, delícia! — ralhou ainda com humor e antes que eu explodisse uma gargalhada gostosa, Adrien voltou a tomar a minha boca e caminhou para o meu quarto, comigo colada ao seu corpo.***Fechei os meus olhos, para sentir o leve toque da ponta dos seus dedos na minha pele arrepiada. Era algo tão excitante e tão relaxante ao mesmo tempo. Estamos completamente nus em cima da minha cama e eu estou deitada, com ele montado sobre o meu corpo. Em algum momento abri uma brecha de olho, para apreciar o monumento do peitoral firme, do abdôme
Adrien Me mexi na cama, sentindo o calor dos seus braços envolvendo o meu corpo nu. Suas pernas estavam emaranhados nas minhas e parte dos seus cabelos compridos estavam espalhados pelo meu peitoral. Lembranças da noite passada me fizeram sorri ainda de olhos fechados. Eu cantei para ela. Porra, eu me derramei naquela letra por ela, e ela nem percebeu isso! Quando a Kelly se afastou de mim, para me olhar nos olhos, me senti arrebatado, assaltado por aqueles olhos claros e brilhantes. Minha vontade era de dizer-lhe que a amava, mas eu não podia e tive que engolir cada letra dessa frase. E aquele beijo inesperado me ajudou a mudar o foco do meu coração enfurecido de amor por essa garota. O que eu faço agora? O que eu vou fazer com esse sentimento gritando dentro de mim? Estou perdidamente apaixonado por minha aluna e eu nem posso falar isso pra ela. Virei-me de lado lentamente na cama e quando abri os meus olhos, eu a vi lá linda e nua, completamente nua ao meu lado no colchão. Parei p
Adrien— Minha nossa, Kelly! — rosnei sentindo a minha cabeça girar.— O que? — perguntou se fazendo de inocente, inclinando sua cabeça para perto do meu pescoço e deixou um beijo casto lá. Soltei um gemido baixinho e deslizei uma mão por debaixo do tecido e o meu coração pulou selvagem dentro do meu peito, ao sentir sua intimidade totalmente desprovida de uma calcinha. É isso mesmo, Kelly está sem calcinha e está estupidamente molhada. Soltei mais um gemido, quando ela deixou uma mão atrevida, deslizar pelo meu peito nu e depois pelo meu abdômen, encontrando o elástico do meu short e audaciosa, ela o invadiu, encontrando o meu membro completamente desperto e pronto para ela. Kelly afastou o short, liberando o meu pau e começou a massageá-lo em seguida, com movimentos leves de sobe e desce, lentos e gostosos, enquanto a sua boca atrevida tomava a minha em um beijo estupidamente ordinário, envolvendo a sua língua na minha, e com mordidas no meu lábio inferior, que estavam me enlouquece
KellUm beijo e mais um e mais outro... Adrien se deitou ao meu lado na cama e se virou de lado me abraçando com braços e pernas ao mesmo tempo, encaixando o seu rosto no vão entre o meu pescoço e a clavícula. Ele soltou um gemido manhoso e suspirou, aquecendo a minha pele. Minha mão deslizou carinhosamente pelo seu braço, sentindo seus pelos nas pontas dos meus dedos.— Não queria sair daqui agora — resmungou bruxinho, quase com um tom de lamento.— Por que precisa ir? — perguntei, embora eu já saiba da resposta.— Eu te falei. É uma reunião importante com o corpo docente da faculdade. Todo ano eles fazem isso. — Me virei de lado para olhá-lo e aproveitei para ajeitar alguns fios loiros que estavam em seu rosto.— Será só um dia, certo? — indaguei, tentando conformá-lo, mas a verdade é que esses últimos dias estamos tão colados, que confesso que sentirei a sua falta também.— O dia mais longo da minha vida — retrucou malcriado, me fazendo rir. — Nunca quis tanto ficar em casa como ho
Kell— E o quico? — perguntei atrevida e ela fez uma careta de desagrado.— Precisamos dele na empresa, Kelly. Eu só preciso que você o convença disso.— E por que acha que ele vai me dar ouvidos? Adrien ama o que faz, ele ama a vida que tem!— Ama nada! — rebateu e dessa vez com irritação na voz. — Ninguém ama viver em um lugar como esse, e menos ainda ganhar a miséria que ele ganha.— Pelo jeito você não conhece o irmão que tem — rebati. Ela deu de ombros.— É simples, kelly, Adrien está apaixonado por você e isso o fará te ouvir. “Adrian está apaixonado... Adrien está apaixonado...” Suas palavras faziam um eco irritante dentro dos meus ouvidos.— Isso é um absurdo! — ralhei com irritação. — É claro que ele não está apaixonado por mim, isso é ridículo! Somos bons amigos, e isso é tudo.— Absurdo? — Ela riu, na verdade ela gargalhou — Conheço o meu irmão, kelly e ele está sim, perdidamente apaixonado por você. E se me permite dizer, você também o ama. —Respirei fundo.— Você é ridíc
Adrien O que eu fiz? Eu a afastei de mim. A assustei e ela correu para longe de mim. Ainda não entendi o que deu errado, o porquê de suas lágrimas e daquele olhar desesperado. Eu queria tanto poder puxá-la para os meus braços e dizer-lhe que estava tudo bem, mas a verdade é que nada estava bem. Então eu simplesmente a deixei ir para longe... para longe de mim.— Eu sinto muito, filho! — A voz suave de minha mãe soou baixinho, enquanto ela afagava os meus cabelos carinhosamente. A dor de vê-la ir para longe de mim ainda estava me dilacerando por dentro e eu nem cheguei a fazer o meu pedido pra ela. Fechei os meus olhos em silêncio e deixei que as lágrimas se derramassem lentamente pelo meu rosto. Depois que a Kelly saiu daquele restaurante, eu fiquei completamente perdido e sem ação. Eu sei que devia ter ido atrás dela, que devia tê-la mantido ao meu lado, mesmo que fosse para deixá-la em sua casa, mesmo que me doesse ter que ouvi-la me dizer adeus. Mas os meus pés não me obedeceram e