Sempre em minha mente
— Deus, que vergonha! Eu não conhecia quase nenhuma música do repertório da mulher — reclamei de mim enquanto andávamos em direção à última tarefa restante da minha lista maluca. Dançar em frente ao Bellagio. Antes disso, disse a Knox que o levaria para jantar em um dos restaurantes mais famosos de Las Vegas, mas ele apenas declinou, dizendo que queria muito terminar a última tarefa.
— Mas você pareceu gostar muito do show, mesmo não conhecendo a música.
— Como não gostar, Knox? A mulher tem quantos anos? Setenta? Deus! Ela tem mais vitalidade do que eu. E quando ela cantou a música do filme do Mel Gibson... — Estalei os dedos tentando puxar da memória o nome do filme.
— Mad Max! — Knox ajudou. — A música se chama We Do
Sem VoltaPareceu uma eternidade até que eu pudesse me controlar e falar. Knox ainda me mantinha em seus braços, protegida. Alguns longos suspiros depois, consegui começar a falar.— Meu pai morreu, vítima de um aneurisma. Ele se rompeu, e quando meu pai chegou ao hospital, já era tarde demais — Iniciei. — Nós sempre fomos uma família focada em tudo, menos em ser uma família. Então, assim que ele morreu, conselheiros, acionistas e advogados estavam em cima de mim. — Aguardei Knox perguntar quem eu era, ou quanto dinheiro eu tinha, mas ele continuou mudo. — Eu logo assumi os negócios da família, já trabalhava em nossa empresa, e o passo seguinte era muito simples e certeiro. Se meu pai faltasse, eu assumiria. — Engoli em seco.“Eu apenas fiz o que estava nas cartas para mim. Abaixei a cabeça e trabalhe
Três anos depoisLISTA DE MERDAS DAS MELHORES COISAS PARA FAZER EM LAS VEGAS!Ir para Las Vegas; Eu fui!Gastar uma pequena fortuna em um cassino; Gastei em batom também.Experimentar drinques exóticos enquanto reclama da vida para o Barman; Ganhei um drinque com o meu nome.Ver um show de go-go boy; Novo conceito de go-go boy inventado com sucesso!Dançar em frente ao Bellagio; Deus! Foi lá que descobri que o amor te pega rápido, basta conhecer a pessoa certa.Andar em uma limousi
A listaSeu olhar mortificado só me deixava mais revoltada.Ele não tinha o direito de estar se sentindo mal. Era ele quem estava fazendo aquilo comigo. Em seus olhos, eu podia ver que ele não se sentia bem com a situação, mas pouco me importava. A culpa era dele, afinal de contas.Como se atrevia a me olhar com tanta... compaixão?Olhei para os papéis espalhados pela mesa e me senti ainda mais indignada, revoltada para ser mais precisa. Não havia espaço para qualquer outro sentimento dentro de mim naquele momento. E eu seguraria a indignação e revolta o quanto pudesse, pois, no momento em que eu deixasse a mágoa tomar conta de mim, tudo desabaria. Tudo.O que eu fiz para merecer aquilo? Por que ele não se importou mais cedo?Quando questionei, ele desdenhou de minhas preocupações. Disse que não era n
Um novo drinquePuta que pariu!Quem ligou o interruptor da “dor eterna” na minha cabeça?Minha cabeça!Saltei da cama, levando as mãos à cabeça. Meus cabelos estavam completamente embaraçados, e a ressaca era do inferno, mas, fora aquilo, eu aparentemente estava bem.Ou quase bem.Olhei para a cama de onde eu havia saltado e percebi que não estava sozinha. Deitado de bruços, com os cabelos negros completamente bagunçados, o homem estranho permaneceu imóvel mesmo quando comecei a dizer palavrões.— Mas que merda! — Minha voz era quase esganiçada. — O que diabos eu fiz?Analisei em volta, analisando a bagunça que fizemos na noite anterior. Em cada peça de roupa jogada pelo chão um flash sobre a noite anterior vinha em minha mente.E
Esquecendo por um momentoNós passamos em seu apartamento, em um bairro mais afastado em Vegas, e eu optei por aguardá-lo no carro enquanto ele tomava um banho rápido e trocava de roupa. Enquanto o motorista do carro alugado tentava encontrar uma rádio decente para ouvirmos, eu, sentada no banco traseiro, peguei meu telefone e o liguei rapidamente. Fiz um enorme esforço para não abrir meu e-mail, escutar as mensagens de voz ou mesmo ler as mensagens no aplicativo de conversa que faziam meu telefone quase entrar em colapso, de tanto que vibrava.Selecionei o número de minha assistente e liguei para ela.— Senhorita Hatman, graças a Deus, estão todos morrendo de preocupação com você. — Estou bem, volto ainda hoje e me resolverei com todos. Apenas avise isso.— Mas...— Stacy, só fa&
O Governador de Nevada merece morrer— Desculpe, por um momento pensei ter ouvido que o cartório está fechado. — Consegui finalmente dizer depois de tanto rir.— Foi exatamente isso que eu disse, senhora. — Imediatamente comecei a gargalhar novamente.— Linda, se acalme. — Knox tentou dizer, mas eu não conseguia parar. O cartório estava fechado. Era essa a resposta que o segurança me deu quando tentei abrir a porta do local.O CARTÓRIO ESTAVA FECHADO!Após trocarmos nossos anéis, Knox e eu terminamos o café da manhã, nos despedimos de Yvone e seguimos para acabar com a nossa situação de uma vez por todas. Enquanto o motorista nos levava para o nosso destino, ficamos em silêncio. Tentei procurar algum assunto para ouvir a voz dele por mais tempo, mas nada veio à mente.Quando final
O melhor cassinoComo não havíamos almoçado ainda e Knox alegou que eu não tinha ideia do que era diversão e jogatina, ele resolveu me levar em um cassino diferente.— E o que tem de diferente neste cassino? — perguntei enquanto íamos em direção às ruas paralelas de Vegas.— É italiano, tem um restaurante lá e... — Ele me fitou com animação, mas procurou fazer um suspense.— E o que, Knox? — incentivei, ficando animada.— Não é um hotel cassino — revelou.Murchei e franzi o cenho sem entender.— E o que tem isso?— É da máfia — sussurrou, se aproximando, e eu me aproximei também e olhei para os lados, sem saber o porquê.— Sério?— Não! — Kn
Marcada na pele— Próxima parada... Tatuagem! — Ryan informou quando saímos do cassino. Eu ainda passava um lenço demaquilante, que consegui emprestado de uma das funcionárias que estava no cassino da cozinha em seu horário de descanso.— Eu não sei, Knox! Eu nunca fiz uma. — Estava com medo de sentir dor, porém também excitada. A vontade de fazer uma tatuagem era grande.— Mais um motivo para fazer. Alguma ideia do que quer? — Andamos lado a lado de volta para a Strip.— Não, talvez algo para lembrar esse momento? — disse como se pedisse aprovação para a minha ideia.— Legal, vou posar para o tatuador. Você prefere nu? — brincou, e eu o empurrei com o ombro e comecei a andar mais rápido. — Não, não! — Ele disse e pegou