“Como na cena de um filme, vencemos pesadelos e enfrentado dragões, criados por nossos medos, fruto da imaginação, de frente a uma nova era, na onda de uma canção, nos construímos história, mente, alma e coração....” ( Long live – Taylor Swift)Marcus StrausNão poderia ser melhor. Ficamos ali no Golden Gate Park, sentados, conversando sobre nossas vidas e Jesse acabou por me contar sobre seu irmão gêmeo. Triste história, sei que cada um tem seus próprios medos a serem vencidos. Não sou tão imune a isso, enquanto ela me falava de como tudo aconteceu, acabei indo parar também diante daquela situação a qual vivi. Achei que não seria capaz de superar, fui tão irresponsável, tão imprudente. Naquela época achava que podia tudo, que era imune à dor, sentimento.Mas aquele episódio veio para marcar a minha vida para sempre. Já estava terminando a tarde, passamos horas e mais horas ali, entregues a nossas histórias.Juntamos as coisas e fomos para o carro a tarde está esfriando e não que
Jessica GreenEle se vira, levanta um pouco a cabeceira da cama que estou e pega um copo com água e me ajuda a beber. Tento a todo custo me manter calma. Preciso ter notícias, preciso… saber dele, do Marcus e assim, me preparo para o pior, se é que existe preparação para ouvir o que estou prestes a ouvir. – Doutor, por favor… preciso saber… preciso saber sobre o rapaz… que estava comigo no carro.E enquanto estou terminando minha pergunta, a porta do quarto se abre e sinto um alívio tão grande, tão forte, tão arrebatador… Marcus, adentrando ao quarto. Me parecendo bem, muito embora seu rosto registrasse estar aflito e angustiado com alguma coisa. E vendo que estou acordada, caminha apressadamente para estar ao meu lado. – Jesse, querida… você está bem???Vejo nos olhos do Marcus, uma enorme tristeza, misturada com angústia, dor, um pouco de tudo isso misturado. E abro meu maior sorriso para tranquilizá-lo. – Papai, ela está bem???– Sim querido, ela está bem!!! Fizemos todo
Marcus StrausMinha mãe me abraça mais uma vez e deixo que ela fique comigo em seus braços para que possa ter a certeza de que está tudo bem comigo. Ela até me oferece uma de suas assistentes para ficar com Jesse, agradeço, mas quero eu mesmo ficar. Minha mãe me olha com aquela cara que diz: o que estou perdendo?!?Olhando para que meu pai lhe dê uma pista. Mas meu pai abre os braços e demonstra não saber de nada.Minha mãe volta a me olhar, mas acaba deixando para lá, ao menos por enquanto. Balanço a cabeça, agradecendo meu pai, pois ele sabe muito bem a mulher que tem ao lado. E sua atitude me poupou, ao menos por hora, de tentar explicar aquilo que nem para mim, eu ainda tenho explicação.Tempos depois, nos despedimos, meus pais seguem juntos, conversando sei lá sobre o que, espero que não seja sobre minha amizade e a Jesse, pois esses dois, enfim, melhor deixar passar. Bato na porta e entro. As duas estão ali, rindo não sei do que, mas é bom ver que Jesse está bem e aquela af
Porque não haverá luz do sol… Se eu te perder, amor… Não haverá céu claro… Se eu te perder, amor… ( It will rain – Bruno Mars – irá chover)Marcus Straus"Até quando as pessoas irão brincar, achando que carro é um brinquedinho e não é uma arma!!!” Um veículo, quando mal conduzido, se transforma numa arma letal! Já perdi muito em acidentes e no que depender de mim, não voltarei a perder!– Ben, acione nossos advogados e fale que no mínimo, quero esse homem desabilitado… Quero que ele nunca mais sente à frente de um veículo!… Uma pessoa assim não pode ter carteira de habilitação… Isso mesmo… qualquer coisa estou no meu telefone pessoal… Ela está bem, graças a Deus… Poderia ter sido muito pior, pela imprudência desse irresponsável… Faça o que lhe pedi… certo, Ok! Desligo o telefone e volto para a sala. Aceito tomar uma sopa que Sam fez, mesmo porque, não consegui comer nada desde ontem. Jesse pede que Sam traga as coisas para que eu coma com ela na sala. – Jesse você está bem? –
Jessica GreenRespiro fundo, me comprometendo a ser feliz. A me fazer feliz e com isso deixar com que a vida venha com sua felicidade e me alcance. Saio do quarto e vou para a cozinha, meu estômago está reclamando, Sam está lá, terminando alguma coisa, pois o ar está exalando comida gostosa. – Oi Sam. Ela se vira para me olhar e claro, com um sorriso gigantesco para mim. Ela larga o que está fazendo e vem correndo me abraçar.– Oi Jê… que bom que está bem! Nossa, senti um medo tão grande por você… quando Marcus me ligou, atordoado, me pedindo para ir ao hospital, falando que tinham sofrido um acidente... Senti minha alma sair do corpo, nem sei como consegui ir sozinha ao hospital, acho que liguei o automático e simplesmente, fui!... Mas graças a Deus, foi só um susto! Você está bem, Marcus está bem… e pronto, simbora viver!Vejo nos olhos da Sam, enquanto fala, a dor de ter passado por aquilo, ela me olha e abraça.Vejo o quanto deve ter sido terrível me ver naquela situação.–
Jessica GreenJá estou pronta para sair, olho em cima do balcão da cozinha e solto um sorriso, o Marcus é incrível! Ontem a noite mandou me entregar uma caixa enorme de bombons com o seguinte cartão: Querida, Como não vou poder estar ao seu lado esta noite, achei que poderia ao menos adoçá–la um pouco mais. Se delicie, pensando no quanto especial você é para mim…Beijos, M. S.Ele é encantador!Eu e Sam nos deliciamos enchendo a cara de chocolate, que estavam uma delícia! Vimos TV e rimos muito, afinal, página virada, preciso continuar. Já estou saindo quando Sam entra na sala. – Oi Jê!– Oi Sam, já estou de saída, tem café na cafeteira e antes que me pergunte, estou ótima!Ela ri, ao me ver antecipar sua pergunta, fico de ligar no decorrer do dia, apenas para que ela não se preocupasse. Sam é a irmã que não tive, somos muito ligadas, não posso achar ruim com sua preocupação, afinal me coloco em seu lugar e se fosse com ela, eu não agiria diferente. Ao sair do meu prédio do
Marcus StrausTive que me manter o mais tranqüilo possível em nosso último jantar. Por mais que meu corpo a deseje, por mais vontade e tesão que sinta, de pegá-la em meus braços e envolvê-la em um mundo de loucura e perdição, por mais que eu queira lhe proporcionar tudo isso e muito mais. Precisei me controlar ao máximo e a arma foi, ouvir mais e falar menos.Não preciso espantá-la, nem tão pouco lhe causar medo. Não quero que ela corra de mim. Se faz necessário que eu vá devagar e com toda a cautela possível. O engraçado é me ver agindo assim, nunca, até hoje, precisei me segurar tanto por conta de uma mulher. Isso para mim nunca foi problema, mas Jesse me faz ter vontades que desconhecia existir, sei que preciso ser o mais cavalheiro possível para chegar ao seu coração, apenas agindo assim, serei capaz de fazer com que ela possa baixar a guarda e confiar em mim.Confiança não se conquista acelerando as coisas, confiança se ganha com cautela e serenidade. O dia promete, vou
Jessica GreenLogo já estamos em movimento, muito educadamente, Marcus nos pergunta se queremos beber algo e antes de respondermos, já está no servindo uma taça de espumante. Pego e sinto o suave toque da bebida, respiro fundo, para apreciar o momento, percebo que Marcus não consegue tirar seus olhos de mim e bebo um pouco mais da minha bebida, pois me sinto desconcertada. Conversamos sobre amenidades até chegarmos à entrada do evento. Ben abre a porta do Marcus e ele nos ajuda a descer. Gentilmente cede seus braços, para que entremos escoltadas por ele. Na entrada um lindo tapete vinho nos espera, assim como um número enorme de fotógrafos e repórteres. Quando percebem nossa presença. Apontam suas máquinas para nós e começam a disparar. Respiro fundo e olho para Marcus, que me observa, gentilmente ele acena com a cabeça e seguimos. Marcus é de uma elegância suprema. Sua postura firme e decidida, com um sorriso singelo nos lábios, pronto para encarar cada flash, ele nos faz