Jessica GreenRespiro fundo, me comprometendo a ser feliz. A me fazer feliz e com isso deixar com que a vida venha com sua felicidade e me alcance. Saio do quarto e vou para a cozinha, meu estômago está reclamando, Sam está lá, terminando alguma coisa, pois o ar está exalando comida gostosa. – Oi Sam. Ela se vira para me olhar e claro, com um sorriso gigantesco para mim. Ela larga o que está fazendo e vem correndo me abraçar.– Oi Jê… que bom que está bem! Nossa, senti um medo tão grande por você… quando Marcus me ligou, atordoado, me pedindo para ir ao hospital, falando que tinham sofrido um acidente... Senti minha alma sair do corpo, nem sei como consegui ir sozinha ao hospital, acho que liguei o automático e simplesmente, fui!... Mas graças a Deus, foi só um susto! Você está bem, Marcus está bem… e pronto, simbora viver!Vejo nos olhos da Sam, enquanto fala, a dor de ter passado por aquilo, ela me olha e abraça.Vejo o quanto deve ter sido terrível me ver naquela situação.–
Jessica GreenJá estou pronta para sair, olho em cima do balcão da cozinha e solto um sorriso, o Marcus é incrível! Ontem a noite mandou me entregar uma caixa enorme de bombons com o seguinte cartão: Querida, Como não vou poder estar ao seu lado esta noite, achei que poderia ao menos adoçá–la um pouco mais. Se delicie, pensando no quanto especial você é para mim…Beijos, M. S.Ele é encantador!Eu e Sam nos deliciamos enchendo a cara de chocolate, que estavam uma delícia! Vimos TV e rimos muito, afinal, página virada, preciso continuar. Já estou saindo quando Sam entra na sala. – Oi Jê!– Oi Sam, já estou de saída, tem café na cafeteira e antes que me pergunte, estou ótima!Ela ri, ao me ver antecipar sua pergunta, fico de ligar no decorrer do dia, apenas para que ela não se preocupasse. Sam é a irmã que não tive, somos muito ligadas, não posso achar ruim com sua preocupação, afinal me coloco em seu lugar e se fosse com ela, eu não agiria diferente. Ao sair do meu prédio do
Marcus StrausTive que me manter o mais tranqüilo possível em nosso último jantar. Por mais que meu corpo a deseje, por mais vontade e tesão que sinta, de pegá-la em meus braços e envolvê-la em um mundo de loucura e perdição, por mais que eu queira lhe proporcionar tudo isso e muito mais. Precisei me controlar ao máximo e a arma foi, ouvir mais e falar menos.Não preciso espantá-la, nem tão pouco lhe causar medo. Não quero que ela corra de mim. Se faz necessário que eu vá devagar e com toda a cautela possível. O engraçado é me ver agindo assim, nunca, até hoje, precisei me segurar tanto por conta de uma mulher. Isso para mim nunca foi problema, mas Jesse me faz ter vontades que desconhecia existir, sei que preciso ser o mais cavalheiro possível para chegar ao seu coração, apenas agindo assim, serei capaz de fazer com que ela possa baixar a guarda e confiar em mim.Confiança não se conquista acelerando as coisas, confiança se ganha com cautela e serenidade. O dia promete, vou
Jessica GreenLogo já estamos em movimento, muito educadamente, Marcus nos pergunta se queremos beber algo e antes de respondermos, já está no servindo uma taça de espumante. Pego e sinto o suave toque da bebida, respiro fundo, para apreciar o momento, percebo que Marcus não consegue tirar seus olhos de mim e bebo um pouco mais da minha bebida, pois me sinto desconcertada. Conversamos sobre amenidades até chegarmos à entrada do evento. Ben abre a porta do Marcus e ele nos ajuda a descer. Gentilmente cede seus braços, para que entremos escoltadas por ele. Na entrada um lindo tapete vinho nos espera, assim como um número enorme de fotógrafos e repórteres. Quando percebem nossa presença. Apontam suas máquinas para nós e começam a disparar. Respiro fundo e olho para Marcus, que me observa, gentilmente ele acena com a cabeça e seguimos. Marcus é de uma elegância suprema. Sua postura firme e decidida, com um sorriso singelo nos lábios, pronto para encarar cada flash, ele nos faz
Jessica GreenMeu coração transbordou ao ver o quanto Marcus está envolvido nessa causa, senti meus olhos encherem de lágrimas, mal fazia ideia de que o grupo Straus mantém uma parceria com uma fundação tão respeitada como a Funavat. Assim que o discurso terminou começou a ser servido o jantar. Momentos depois Marcus já estava em nossa mesa.– Senhor Straus, não fazia ideia do quanto o nosso grupo está envolvido nessa causa. – Senhorita Green há muito tempo atrás minha família teve a iniciativa de criar essa fundação e Baron sendo muito amigo do meu pai, ao saber dessa vontade que vai além de vontade, dessa necessidade, criaram a Funavat, que tem como seu presidente interino Baron. – Nossa, é maravilhoso saber o que se pode fazer quando nos envolvemos a realizar o bem.– A senhorita não tem idéia, depois posso lhe passar algumas informações sobre o quanto a Funavat realizou no último ano.E começamos a apreciar o jantar em meio a essa conversa.Depois da sobremesa ser servida, a
Jessica GreenQue homem estranho, nojento, atrevido, impertinente e sem noção!!! Não entendi porque me abordou desse jeito. Que raiva!!!Aproveitei aquele momento no toalete para me recompor, precisava voltar para mesa. Mas estava alucinada de raiva. Quando já estou quase saindo, uma mulher entra no toalete. Um deslumbre de mulher por sinal. Estava trajando um vestido creme longo com uma abertura lateral, que começava no meio de sua coxa esquerda e terminava ao longo de um lindo salto agulha. Cabelos loiros soltos em forma de cachos, desprendem em sua costas. Ela me olhou pelo espelho e senti algo estranho em seus olhos.– Senhorita Green, presumo?Ah, não, mais uma estranha nessa noite. Olho pra ela com cara de que não estava entendendo.Ela continua.– Vi a senhorita dançando com Straus, que por sinal é um belo dançarino, nos faz sentir como plumas em suas mãos, não é mesmo?Fico irritada com a intimidade com que ela fala do Marcus.– Me desculpe, estou falando com quem? – a
Marcus StrausTudo estava indo bem, Jesse linda ao meu lado, o discurso que fiz, até Ted apareceu e veio fazer companhia para Sam. Dançamos, conversamos, tudo estava indo mais do que bem.Só que, no primeiro momento em que Jesse está sozinha, lá está aquele idiota do Cros. Logo agora, que estou rodeado por essas pessoas, sem conseguir me desocupar. Parece que ele aproveitou o momento oportuno.Não consigo prestar atenção em mais nada. O que será que ele está falando com Jesse? Será que eles se conhecem? Será que… prefiro engolir esse pensamento, ao achar a mínima possibilidade deles se conhecerem ou qualquer outra coisa.De repente, aquele imbecil, puxa Jesse para perto e deposita um beijo no rosto dela. Sinto meu vulcão interior entrar em erupção. Meu maquicilar endurece feito pedra. Balanço minha cabeça de um lado ao outro, tentando inutilmente, aliviar a tensão, a raiva, a fúria. Preciso alcançar os dois. Preciso quebrar essa coisa que está acontecendo entre os dois.
Marcus StrausTáxi para que???Se, estou aqui!!!Ela veio comigo e vamos embora juntos. Segurando em seu braço, com a mais pura e perfeita delicadeza falo: – Nada disso Jessica, você veio comigo e vai embora comigo, só preciso de um minuto e já estamos de saída. Vi que ela não queria discutir, por isso aproveitei e saí, precisava me despedir de algumas pessoas. Não me demorei, pois não queria correr riscos. Ela está muito brava e com essa, não sei o que esperar. Logo voltei e seguimos para a saída. Dei meu braço para que ela se apoiasse, ela me olhou nos olhos e pude ver o quanto irritada ainda estava.Peguei meu telefone e liguei para que Ben estivesse à nossa espera. Ao sairmos vi meu carro, caminhamos até ele e Ben abriu a porta para que entrássemos. Jesse segue ao meu lado calada, distante, observando as coisas pelo vidro do carro.Como essa mulher me deixa louco, perdido, sem saber o que fazer.– Jesse, posso te pedir algo? Ela vira para mim, não consigo decifrar o que