Os dias se seguem, e as noites também, Silvania sempre se metendo na vida de todo mundo.
Um belo dia, ao amanhecer, o marido não se levanta para o café da manhã, ela vai ao quarto chamá-lo e descobre que ele está morto.
Tinha tido um infarto fulminante.
Ela dentro da casa e acordada, rodando o tempo todo de janela em janela cuidando dos vizinhos, nem percebeu, que o marido dela precisou.
Ela chama os paramédicos, mas quando chegam é tarde demais, este já estava morto.
A vida dela já era fofocar, agora, que vai ser só isso mesmo.
A vizinhança vem toda para o enterro, pois seu Jair era muito bem quisto por todos, embora sua esposa, ninguém aprecie, por seu comportamento indiscreto.
Com a viuvez, Silvania piorará muito em sua indiscrição, pois agora dia e noite ela tem só para si, e com a pensão por morte do marido, não necessita trabalhar fora para obter seu sustento.
Como sente falta da sexualidade, todo tipo de casalzinho se agarrando passa a interessar principalmente se puder de alguma forma estragar tudo, na hora h.
Como Silvania mora em um sobrado e o andar de cima tem uma janela grande em seu quarto que dá para a rua, e uma sacada na sala.
Com a morte do marido, ela passa a ficar tranquilamente na sacada todas as noites, indiferente da temperatura na rua, seja frio ou calor, ela está lá marcando território, igual vigia noturno.
Segunda feira sempre tem pouca movimentação nas ruas e os jovens casais param na frente dos prédios da rua para namorar fica aquele agarra, agarra, aquele beija aqui, beija ali, e Silvania assiste de camarote.
Só que quando vai chegando ao melhor da festa ela dá um jeito de estragar a alegria do casalzinho da vez, e nesta segunda-feira não será diferente.
É duas da manhã, um casalzinho, para na frente de um prédio, logo em frente a seu sobrado, ela fica prestando atenção, e na hora que os dois, estão bem quentes, ela desce do sobrado e b**e a porta com força, assustando o casal, que não sabe de onde vem o barulho.
Ela então vai até os dois com um copo d' água na mão e j**a no rosto da moça e manda-a apagar o fogo, que ela está sendo observada pelos vizinhos.
Ambos assustados e surpresos ficam olhando sem entender.
Ela cruza a rua, abre a porta do sobrado, entra por ela fecha a porta e sobe as escadas rindo muito.
Dias depois outro casal resolve namorar por ali, só que desta vez embaixo da janela de seu quarto, ela vai até o tanque, pega um balde de água e j**a nos dois.
Que a chamam de tudo o quanto é coisa, e ela chama a moça de p**a.
Os dias vão passando, e ficar só nos que namoram na rua é sem graça, começa a bater nos vidros dos carros, onde tem gente dentro, namorando, só para atrapalhar.
Algum tempo depois começa a andar pelas ruas à noite, prestando atenção nos sons das casas, que dão para a rua os quartos.
Quando os casais começam a relação, ela começa a bater nos vidros, jogar pedras, fazer sons estranhos, que a pessoa, para o que está fazendo para ver o que está acontecendo, e ela então se esconde e fica a divertir-se com a raiva das pessoas.
Além de vigia de plantão, agora ela se tornou estraga, prazer.
As pessoas das casas já desconfiam de onde vêm sons, paus e pedras, e começam a não dar bola.
E ela para irritar os vizinhos, liga para casa deles, bem no meio e manda-os ficarem quietos, pois está fazendo muito barulho e ela está ouvindo de casa.
Os vizinhos começam a ficar com ódio dela, tudo a mulher se mete.
Para ajudar, ela resolve começar a furar bolas de crianças que brincam na rua, quebrar brinquedos e assustar crianças e adolescentes que ficam na frente da casa de seus pais brincando.
Os anos vão passando, vizinhos vêm e vão, uns chegam, outros deixam as casas, e ela tem sempre meios de se divertir, estragando a alegria alheia.
Tem uma família que mora na esquina da rua onde Silvania mora que ela adora perturbar, o rapaz é muito peralta, alegre e sonhador.
Silvania é uma mulher cheia de preconceitos e se acha a pessoa mais perfeita da humanidade, adorando impor suas regras aos outros, mas não aceita críticas ou ordens de quem quer que seja.
O que faz com que ela não seja apta a trabalhar, pois não é capaz de se subordinar a quem quer que seja por vontade própria.
Pedro é muito boa pessoa, só que não se deixa liderar por Silvania, cortando, ela e suas manifestações de manipulação, a afastando sua mãe e seus familiares de Silvânia, por esta ser uma péssima influência, para todos.
O garoto entende que quem passa a vida a fiscalizar a vida do alheio tem algo de muito errado consigo mesmo.
A família inicialmente acha que é exagero de Pedro, cortar relações com Silvânia, mas tão logo o façam todos perceberam uma mudança para melhor na família, que os surpreenderá.
Pedro dirá aos seus, que pessoas desocupadas têm muito tempo para viver a vida dos outros e pouco tempo para viver a sua própria vida, então o tempo que tem se encarrega de caluniar e difamar os outros.
Poucos meses depois que se afastarem de Silvânia, tudo na família terá entrado nos eixos e coisas que por anos não conseguiam resolver, por ela meter o bedelho e distorcer tudo, se resolverá e eles em minutos acrescentaram alegrias que durante anos não conseguiram ter, por ela estar a par de tudo o que ocorria dentro da casa vizinha.
Ela então terá ódio de Pedro e ele irá rir muito de sua fisionomia quando olhar para ele com cara de desaprovação.
A sabedoria do jovem salvará a relação familiar, e todos os seus ficaram gratos a ele por tirar a venda dos seus olhos em relação à Silvânia, só ela ficará com sabor de derrota na história, mais ninguém.
O amor deles venceu a maledicência, intrometida.
É então que ela começa a mexer com os bandidos do bairro, observando delitos e delatando alguns, e isso vai dar muito errado para ela. Ela tem prazer em assustar pessoas, comentarem a intimidade e delatar pessoas, tanto para seus cônjuges quanto para as autoridades, sua alegria é ver briga, tiro, bomba, e os outros tristes e de preferência sozinhos. Com a desculpa esfarrapada que ela é uma mulher de Deus e está ali para limpar o bairro, ela vai provocando todo tipo de gente, achando que sempre sairá bem de suas armações. Até o dia que um ladrão a vê de robe na rua altas horas a confunde com uma mulher promíscua e tenta agarrá-la, e forçá-la ao ato sexual, ela começa a gritar a ponto de acordar toda a vizinhança. O rapaz foge, mas diz a ela:
E ser a pessoa observada não vai ser bom negócio para ela. O rapaz acha sua casa. Espera todos os vizinhos apagarem a luz de suas casas, espera ela ir para a sacada, entra sorrateiramente em seu terreno por trás da casa, sobe entra devagarinho. Quando ela entra no quarto com o balde de água para jogar em um casal é surpreendida pelo marginal que a amordaça, amarra e estupra, por toda noite, várias vezes. Ele se diverte muito ao fazê-lo. Deixa-a amarrada, vai a sua cozinha, come, bebe o que ela tem de gostoso na geladeira, e volta um tempo depois. Dizendo: Eu não vou te matar, eu só quero me divertir. Silvânia desencarna e vai para o umbral, lá a primeira pessoa que encontra é seu pai, a seguir sua mãe, depois um irmão seu e seu marido. Ao ver rostos conhecidos, fica alegre e vai ao encontro de todos para abraçar e colocar o papo em dia. Ao chegar não sabe direito o que aconteceu e pensa ser um sonho, no entender dela continua encarnada, descobre então que desencarnou. E ao sair do corpo material, foi direto para o umbral, e que os familiares já a esperavam, pois a conheciam bem. Chegando lá vai fazer o reconhecimento do local, enquanto os outros membros da família divertem-se a vendo entrar nas férias infernais. Afinal, como não poderia deixar de ser, Silvânia não perdeu a mania de investigar a vida alheia.TEM UM LOBISOMEM NO QUINTAL
Silvânia e os outros, foram hipnotizados, para se darem as mãos e se transformarem em lobisomem, por isso de nada lembram quando voltam ao inferno e seus corpos, estão normais, como sempre no inferno. Só o que comentam é que as últimas comidas não estavam gostosas, fediam e tinha gosto de carne velha e mal passada.
Os ataques são sempre em lua cheia em diversos espaços do globo, é só o vem determinadas pessoas. Alguns médiuns conseguem percebê-los e estes médiuns se uniram para libertá-los e levá-los a luz, fazendo o lobisomem desaparecer para sempre, das matas. Mas tem muita gente que gosta de brincar com isso, e acaba levando uma invertida dessas coisas misteriosas. Alguns personagens tem sua vida mudada por conta do aparecimento do lobisomem, pois o veem como uma assombração, sendo que alguns deles se pensam assombrados por terem um passado macabro e cheio de reviravoltas. &nb
O demônio no inferno ri dos seres humanos e diz: Deus se vingando, só para a cara dos seres humanos mesmo. Só eu sou vingativo, Deus é complacente, benevolente e perdoa. Esses encarnados, sempre julgando errado todas as coisas. Como conseguem ser tão tolos. É claro que é coisa minha, cambada de bocó. Só dizem besteiras, é duro ter de ouvir tanta sandice. Bom já que eles estão aí perdendo tempo pensando onde o lobisomem irá atacar na lua cheia, vou por meu pessoal trabalhar em suas casas, pondo uns contra os outros, para me divertir, enquanto não preciso fazer a doma daqueles sádicos lá. Todo mundo vai querer pegar o lobisomem. Então farão planos e entrarão em matas a sua procura, principalmente os mais jovens e aqueles que se acham os maiorais. Que acreditam que tudo sabem da vida. Ridicularizaram policiais, falaram mal de autoridades de países vizinhos, riem de pessoas que creem em algo sobrenatural. E isso fará estes passarem os maiores ridículos de suas vidas, pois jamais terão um encontro com o lobisomem, mas passarão medo nas matas que entrarem como jamais passaram na vida. Animais pequenos e dóceis irão atacá-los do nada. Montaram armadilhas para pegar o lobisomem, esqueceram onde colocaram e eles mesmos caíram dentro. Ser jovem é achar que se sabe mais da vida que os velhos. Ser jovem é acreditar que a tecnologia de seu tempo ultrapassa todo o conhecimento de todas as gerações anteriores, muda valores e até a natureza. A juventude tem o hábito de fazer trapalhadas e achar se o máximo. Reuniram-se, João, Carlos, Sérgio, Amadeu e Rui, decididos a pegar o lobisomem, que atacou Mário. O que eles não têm conhecimento, é que Mário, não é nenhum santinho, e que só foi atacado porque, devia várias coisas para o mundo trevoso e eles vão mexer com forças que eles nem tem ideia o tamanho que é. Tá certo quem diz que nenhum deles pode ser considerado um ser inofensivo e inocente, longe disso, mas eles não mexem com a espiritualidade, provocando aJOVEM SEMPRE TEM O HÁBITO DE MEXER COM QUEM NÃO DEVE
OS JOVENS E SUAS TRAPALHADAS