MAXIMILLIAN — Como irei saber o dia que os meus pais se conheceram? -Por que? — Porque aqui diz, quando conheci o amor da minha vida. Alana solta uma gargalhada linda, e fala-me ainda sorrindo. — Max, amo muito você, você é especial para mim. Porém, vai existir um homem que amarei mais que você. Olhei para ele incrédulo, como assim, ela vai amar outro homem, de jeito nem um, serei o único homem dela. Ela ria da minha cara séria, o que deu nela agora, num momento tão importante. — Max, o homem, mais importante na vida de uma mulher, não é o marido, mas sim o filho. Tenho certeza que a senha é sua data de nascimento. Nem respondi nada, apenas usei os números do meu nascimento, e sim abriu, uma lágrima caiu do meu olho. — Por isso que dizem, não existe amor maior do que o amor de uma mãe por seus filhos. Tudo bem, os nossos filhos eu deixo você amar mais do que a mim. Dei um beijo no rosto dela. Quando abri vi duas caixinhas de joias, cada uma com um bilhete preso. Peguei a p
ALANA A conversa com vovô Valter deixou-me muito preocupada, ele parece carregar uma culpa grande no seu peito, ele sofre calado, tentando poupar os outros a sua volta, passa o jeito forte para esconder a dor. Então veio esse diário da mãe de Max, a primeira anotação, já fez criar ainda mais dúvidas, afinal, será que o vovô Valter é realmente o pai de Bruno, e será que essa conspeção, foi forçada. Max, entrega-me novamente o diário, para fazer a leitura da próxima anotação, ficando em silêncio ao meu lado. — "Como podemos ter sidos enganados tanto, por uma pessoa que chegou na nossa vida doce, calma. Claro, ela ficou gravida muito rápido, Laerte não, morria de amores por ela, mas sempre sonhou em ser pai, então assumiu esse casamento, sendo o melhor marido e pai. Miller, tem um amigo que é investigador, já descobriu que Isadora e o tal médico que ela colocou dentro das nossas famílias, são, na verdade, amantes, sim, são primos, o que deixa tudo ainda pior. Ele também disse que ess
ALANA Retornamos da nossa curta lua de mel, o nosso olhar para Valter ia da dúvida, incerteza, medo, e até piedade, pois talvez ele não passasse de uma vítima. Max começou a pesquisar nas coisas do pai dele, pois precisávamos descobrir quem era esse detetive, investigador. Principalmente quais eram as provas que ele havia conseguido. Gostamos em saber que vovó Mary e Valter ainda estavam na casa, como vovô ainda precisava viajar, convenci vovó a ir junto. Dessa forma sabíamos que ela ficaria longe de Isadora. Ela aceitou a sugestão, disse iria lembrar quando ela e Rita ajudavam na empresa, assim como estou fazendo ao lado de Max. Passava se mais de uma semana, desde que voltamos e nada de conseguir achar os nomes do tal investigador. Havia virado rotina, Max visitar todos os departamentos da empresa, nas quarta-feiras de manhã. Porém, naquela manhã ele fez a visita sozinho, Tereza não estava bem, então fiquei na mesa dela para ajudar. Fazia uns vinte minutos que ele havia sa
MAXIMILLIAN Com os meus avôs viajando, devo dizer que fico um pouco mais tranquilo. A procura de provas concretas está difícil, não quero apenas mostrar o que fizeram comigo, usando os falsos medicamentos, quero que todas as m@ldades deles sejam descobertas, e que paguem por elas. Alana e eu estamos cada dia apaixonados, uma verdadeira sintonia, no trabalho, na investigação, e na cama, essa mulher deixa-me louco. Ela entrega-se por completo quando estamos juntos, e já fizemos algumas loucuras, podem pensar, mas vocês não estão preocupados com tudo que está a acontecer, sim, com certeza, mas uma coisa não tem nada ver com a outra. Os nossos momentos a sós, faz com que fiquemos ainda mais forte, e unidos. Tenho dado folga para todos os funcionários da casa, no horário da noite, assim, desligo a vigilância, e caminho por toda a casa, claro que a cada dia vamos a testar novas posições em cada cómodo, na academia foi o melhor exercício que já fiz, na cozinha, as possibilidades são mu
MAXIMILLIANReceber a intimação afetou Alana e eu em zero.Seguimos nossa vida tranquilamente.O advogado disse que sim deveríamos levar o nosso médico, então informamos doutor Thiago Luiz.O exame seria no final do mês, estávamos tranquilos, agora faltavam apenas cinco colegas para conversar.Porém, uma semana depois da intimação chegar, uma delegada jurídica veio acompanhada de mais dois agentes.Tereza precisou de muito jeito para a mulher não invadir a nossa sala, que contava com uma sala secreta.Era horário de almoço, Alana e eu estávamos na parte da sobremesa, na verdade, ela sobre a minha mesa.Fazer o que, se tenho um t*** enorme por minha esposa, e ela ama isso, estávamos na segunda rodada.A sala tem revestimento acústico, que evita que escutem o que acontece lá dentro, Alana naquele dia, tinha ido para o trabalho sem calcinha, e avisou-me na hora de uma reunião que tivemos antes do almoço, aquilo tinha-me deixado louco, nesse momento ela estava deitada na minha mesa, e eu
ALANA A paixão que existe entre Max e eu, tem aumentado todos os dias, com ele me sinto mais ousada. Claro que hoje foi mais um horário de almoço de muito calor, mas fomos interrompidos. Não tínhamos nada a temer. Durante todo o exame que já é constrangedor, Max, ainda ficou a fazer piadinhas, me deixando vermelha de vergonha. O bom que a delegada Susan já percebeu que o nosso casamento e mais do que real. No momento do ultrassom a médica chamou Thiago, fiquei preocupada, será que estou doente. — Parabéns, Alana e Maximillian, vocês seriam papais. Eu comecei a chorar tamanha era a alegria, Max segurava a minha mão beijando o meu rosto. — Parabéns! — A delegada disse emocionada. — Delegada, os exames serão enviados a justiça assim que processados, claro que a senhora já percebeu, que esse casal, não tem nada de fingimento. — Doutora, faça como foi pedi pela justiça, não deixe nem uma evidência de lado. — Delegada, doutora, gostaríamos que a existência do nosso filho fosse m
MAXIMILLIAN Seguimos Susan no nosso carro, até as docas, quanto mais chegava perto, mais lembranças vinham, estacionamos um pouco afastados. — O difícil vai ser saber qual desses é o bar de Célio. — Susan já desanimada. — Eu sei qual deles, vamos. Abracei Alana, que assim como eu usava um sobretudo, cobrindo todo o corpo, e um chapéu na cabeça. O bar, estava um pouco diferente, mas era ele, no final da rua, com pouca iluminação, lá estava, o "NAVIO DO MARINHEIRO". — Boa memoria rapaz. Entramos e sentamos no balcão, para não chamar a atenção pedimos bebidas, mas nada de ver Célio, então Susan resolveu perguntar. — Esse bar não é mais do Celio marinheiro? — O Célio faleceu o ano passado, comprei esse lugar antes dele falecer, vai dizer que você é uma das que tinha uma paixão por ele. — Na verdade, havia pedido para ele guardar uma coisa, num cofre aqui, faz alguns anos. — Olha, realmente tinha um cofre nas coisas dele, como não tinha parentes, coloquei tudo num depósito, que
MAXIMILLIAN Antes de continuarmos, decidi que precisávamos de um lanche nutritivo. Quero muito desvendar tudo isso, mas minha prioridade e cuidar de Alana e o nosso filho, a médica disse q esta de seis semana e por isso devemos tomar todo cuidado. Fizemos uma refeição e logo voltamos para abrir o cofre que era do meu pai. Com dificuldade abri. Confesso fiquei emocionado com o primeiro objeto que caiu de lá. Era uma caixa com um laço, abri. Um teste de gravidez e um sapatinho branco, um bilhete "PARABÉNS PAPAI". Havia também um tipo de lembrete. "Nem um presente é mais valioso que esse. " -Que lindo Max. — Sim, isso só me da mais força para ir atrás de quem matou os nossos pais. Diferente do cofre de Saulo, o do meu pai tinha tudo em várias caixas. Precisamos abrir cada uma delas. Encontrei muita coisa da minha infância, os meus dentes de leite, por muito tempo achei que realmente fosse a fada que levava. Havia uma caixa, onde ele colocou uma lembrança de cada ano da minha