MAXIMILLIANReceber a intimação afetou Alana e eu em zero.Seguimos nossa vida tranquilamente.O advogado disse que sim deveríamos levar o nosso médico, então informamos doutor Thiago Luiz.O exame seria no final do mês, estávamos tranquilos, agora faltavam apenas cinco colegas para conversar.Porém, uma semana depois da intimação chegar, uma delegada jurídica veio acompanhada de mais dois agentes.Tereza precisou de muito jeito para a mulher não invadir a nossa sala, que contava com uma sala secreta.Era horário de almoço, Alana e eu estávamos na parte da sobremesa, na verdade, ela sobre a minha mesa.Fazer o que, se tenho um t*** enorme por minha esposa, e ela ama isso, estávamos na segunda rodada.A sala tem revestimento acústico, que evita que escutem o que acontece lá dentro, Alana naquele dia, tinha ido para o trabalho sem calcinha, e avisou-me na hora de uma reunião que tivemos antes do almoço, aquilo tinha-me deixado louco, nesse momento ela estava deitada na minha mesa, e eu
ALANA A paixão que existe entre Max e eu, tem aumentado todos os dias, com ele me sinto mais ousada. Claro que hoje foi mais um horário de almoço de muito calor, mas fomos interrompidos. Não tínhamos nada a temer. Durante todo o exame que já é constrangedor, Max, ainda ficou a fazer piadinhas, me deixando vermelha de vergonha. O bom que a delegada Susan já percebeu que o nosso casamento e mais do que real. No momento do ultrassom a médica chamou Thiago, fiquei preocupada, será que estou doente. — Parabéns, Alana e Maximillian, vocês seriam papais. Eu comecei a chorar tamanha era a alegria, Max segurava a minha mão beijando o meu rosto. — Parabéns! — A delegada disse emocionada. — Delegada, os exames serão enviados a justiça assim que processados, claro que a senhora já percebeu, que esse casal, não tem nada de fingimento. — Doutora, faça como foi pedi pela justiça, não deixe nem uma evidência de lado. — Delegada, doutora, gostaríamos que a existência do nosso filho fosse m
MAXIMILLIAN Seguimos Susan no nosso carro, até as docas, quanto mais chegava perto, mais lembranças vinham, estacionamos um pouco afastados. — O difícil vai ser saber qual desses é o bar de Célio. — Susan já desanimada. — Eu sei qual deles, vamos. Abracei Alana, que assim como eu usava um sobretudo, cobrindo todo o corpo, e um chapéu na cabeça. O bar, estava um pouco diferente, mas era ele, no final da rua, com pouca iluminação, lá estava, o "NAVIO DO MARINHEIRO". — Boa memoria rapaz. Entramos e sentamos no balcão, para não chamar a atenção pedimos bebidas, mas nada de ver Célio, então Susan resolveu perguntar. — Esse bar não é mais do Celio marinheiro? — O Célio faleceu o ano passado, comprei esse lugar antes dele falecer, vai dizer que você é uma das que tinha uma paixão por ele. — Na verdade, havia pedido para ele guardar uma coisa, num cofre aqui, faz alguns anos. — Olha, realmente tinha um cofre nas coisas dele, como não tinha parentes, coloquei tudo num depósito, que
MAXIMILLIAN Antes de continuarmos, decidi que precisávamos de um lanche nutritivo. Quero muito desvendar tudo isso, mas minha prioridade e cuidar de Alana e o nosso filho, a médica disse q esta de seis semana e por isso devemos tomar todo cuidado. Fizemos uma refeição e logo voltamos para abrir o cofre que era do meu pai. Com dificuldade abri. Confesso fiquei emocionado com o primeiro objeto que caiu de lá. Era uma caixa com um laço, abri. Um teste de gravidez e um sapatinho branco, um bilhete "PARABÉNS PAPAI". Havia também um tipo de lembrete. "Nem um presente é mais valioso que esse. " -Que lindo Max. — Sim, isso só me da mais força para ir atrás de quem matou os nossos pais. Diferente do cofre de Saulo, o do meu pai tinha tudo em várias caixas. Precisamos abrir cada uma delas. Encontrei muita coisa da minha infância, os meus dentes de leite, por muito tempo achei que realmente fosse a fada que levava. Havia uma caixa, onde ele colocou uma lembrança de cada ano da minha
ALANA Comi aquela pizza como se fosse a melhor coisa da minha vida, mas logo joguei tudo fora. Max ficou superpreocupado, mas ele não acreditou, por isso a minha primeira consulta oficial, será amanhã, no horário do almoço. A noite foi apenas d carinho, o meu marido está com medo de machucar o bebé, realmente precisamos ir ao médico tirar todas as dúvidas. Na manhã seguinte seguimos para a empresa, ficamos um dia todo fora ontem, então, tínhamos muito o que fazer, porém, hoje Lincon voltou ao trabalho, aconteceu no melhor momento. Porém, ele não chegou com notícias boas, os seus pais estão bem, mas, descobriram que o acidente foi propositado, aproveitamos e contamos tudo que já descobrimos para ele, assim teremos mais um ao nosso lado. Ele realmente é amigo de Max, mesmo sendo mais velho, tem um ânimo jovial, e ficou muito feliz em saber que o meu marido está a andar novamente. No horário do almoço ele ficou na empresa cuidando de tudo, e saímos para a consulta. Na saída encon
MAXIMILLIAN Não imaginei conhecer os avôs de Alana hoje, mas ali estavam eles na nossa sala dizendo que iriam levar a minha mulher, nunca que irei deixar. Alana fez mais uma mistura exótica, e saiu vomitando, por pouco não sai correndo dessa cadeira. Mas, isso fez a sábia avó dela, descobrir sobre a gravidez. A reação do senhor Higor, foi estranha, ele levantou, andando de um lado para o outro, passando a mão na cabeça, e falava sozinho: — Não pode ser! E agora! Ela sozinha era fácil, levava, e dela, ela iria fugir para mais longe, bem mais longe dessa vez, ninguém ia descobrir, mas agora com filho, um marido numa cadeira de rodas, como irei protege-los. Vou embarcar os dois num navio essa noite. -Higor, o que você está a falar, ainda estamos aqui. — Senhor Higor, proteger Alana de quem? Por que? — Vovô, fale conosco. — Proteger não apenas ela, mas você, pai do meu primeiro bisneto, que talvez, nunca conheça, já que terei que sumir com vocês. -Sumir com a gente? — Levarei v
MAXIMILLIAN Com todos reunidos, e os avôs entendendo tudo que acontecia, foi o momento de abrir a caixa que as meninas haviam trazido do banco. Tinha fitas de vídeo, documentos, e um caderno de anotações, as fitas eram numeradas. Precisamos providenciar um adaptador, e seguindo as instruções do caderno começamos a ver as fitas. — Na fita um, está os recortes originais, utilizados na fita três. — Susan leu antes de colocarmos a fita. Nela, estava o meu avô Valter, em diferentes ocasiões, rindo, nervoso, num evento apresentando Isadora, jogando e falando palavrões, não entendemos nada. Não chamou muito a nossa atenção. — Na segunda fita, está o que realmente aconteceu. Essa fez todos nós sentirmos nojo, tanto que não vimos toda a filmagem. Aparecia primeiro Isadora, toda poderosa com seis rapazes, ela dava ordens, para serem violentos, para machucarem, que ela queria sangue, que ela queria dor, que fizessem sangrar todos os buracos da v@dia, essas foram as ordens dela. Logo depo
ALANA Naquela noite, nem dormi direito, acredito que enquanto não tivermos aqueles irmãos/primos presos, não iremos ter tranquilidade. Max, ligou para os avôs, que estranharam ele pedir que voltassem para participar de uma nova festa de casamento, mas se animaram quando souberam que os meus avôs estão aqui. Nunca imaginei que o meu pai era amigo do pai de Max, ele também não sabia. Vovó Lara, contou-me que quando o meu pai veio visitar o amigo Miler, pai de Max, no nascimento do filho, eles brincaram que o meu pai teria uma filha para casar com o filho do amigo. Mesmo sem a ajuda deles, Max e eu nós encontramos, e iremos dar justiça as pessoas que tiraram a vida deles. Os avôs de Max estariam a viajar ainda essa noite e chegaram amanhã a tarde. Pedimos que vovô Valter e Mary fiquem aqui, para aproveitar a companhia dos amigos. Na verdade, o nosso medo é que ele fiquem na companhia de Isadora, ainda mais agora ue sabemos do que ela é capaz. Susan e Lincon, estão atrás de mais