— Ethan você nem liga pra mim, ontem ti liguei não atendeste porquê?
— Não gosto de ficar próximo do celular linda, mas querias me dizer algo? — e outro fator era seu irmão. Duda considerava seu irmão um canalha por iludir aquelas pobres almas. Ethan tinha o poder de fazer cada garota se sentir especial e depois as descartava quando perdia o interesse.
— Larissa, como está?— quando estava interessado numa garota, Ethan não desistia até alcançar seu objetivo.
— O que isso ti interessa?— mas algumas estavam bem cientes de sua malandrice. Por mas que admitissem sua beleza, sabia que com ele não teriam um relacionamento sério.
— Me perdoe, só procurei saber de sua saúde. Mas se isso ti incomoda me desculpe por perguntar — como ator Ethan merecia um óscar, seu semblante era de uma ovelha inofensiva enquanto era um lobo rugindo pra presa.
— Hum...Yhm... Quis dizer, desculpa...estou bem. — e pra garotas de coração mole, acabavam se sentido um monstro por o tratar mal. Inconscientemente acabavam caindo em seu troque. E o pior de tudo era que Duda via tudo isso de camarote. Por isso somente revirava os olhos, quando via elas caírem na teia do irmão. Enquanto que Daniel, fazia o estilo indiferente, um dos garotos que mas se destacava do clube de futebol devido a sua agilidade e fisionomia. Duda sabia que o irmão não era nenhum santo, só que diferente de Ethan, ele era bem discreto. Suas vítimas nem fazia a mínima ideia de que comentavam do mesmo cara – as mas tolas é claro – diferente de Ethan, Daniel deixava bem claro que não queria nada sério, e olhando em seus olhos da cor do grafite, que se assemelham a pequenas jóias. Fazia suas vítimas compreendem completamente, seu recado. Enquanto que Ethan as deixava no vácuo, se iludindo.
TINDOM
Em pleno sábado a campainha dos Kerith tocou. Como Daniel tinha treinos e já estava saindo de casa, abriu a porta.
— Olá!— Sun cumprimentou tímida. Daniel demorou alguns minutos pra sair do transe, a beleza da jovem o hipnotizava, era tão pequena que deveria ter por volta de 1.60 metros de altura. Sun sentia-se cada vez mas desconfortável pôs ele não dizia nada simplismente a encarava, e seus olhar a deixava incomodada, sentia-se pelada. — Oi, aqui é casa da Duda? — Sun amaldiçoou-se pois lembrou que ele era seu irmão. Era impossível não notar isso. São gêmeos.
— Hummm... Claro. É só entrar — Daniel passou por ela fazendo pouco causo, como se não tivesse a secado segundos atrás.
Meio atordoada, ela se aproximou da porta e entrou.
— Licença!— falou passando pela sala, seu passos eram cautelosos e tímidos. No memento, Kiara saia do banheiro, desfilava pela casa com a toalha amarrada ao corpo, procurando algo que não mas se lembrava — Boa tarde. — seu olhar se fixou na garota loira, seu olho azul era o único visível, as mechas de seu cabelo tampavam a outra vista.
— Boa tarde!— Kiara olhou pra garota, pensando ser uma das ficantes do filho. Enquanto Ethan não se decidisse, ela não iria sorrir pra nenhuma garota que viesse por ele. Não queria criar falsas esperanças.
— Como está?
— Eu estou bem.
Sun enguliu em seco, se o olhar do garoto que foi era penetrante, imagina da mãe.
— Tia, está Duda? É que temos um trabalho pra fazer e ela me passou o endereço da casa.
— Hum...— ainda desconfiada Kiara a deu as costas e saiu da sala indo em direção ao quarto da filha — Ei, tem uma moça querendo ti ver!
— Me ver?— deitada na cama de bruços, Duda não se lembrava de estar esperando alguém — A mim? Mãe tem certeza que essa visita não é pra Ethan?
— Isso que quero saber. Ela diz que vocês tem trabalho a fazer!
Foi ai que Duda se lembrou. Pulou da cama atrapalhada. Havia se esquecido, como Sun não a respondeu naquele dia ela pensou que ela não viria.
— Já havia me esquecido— falou passando pela mãe. Correu pelos corredores até encontrar Sun na sala olhando pra os próprios pés — Sun, não pensei que viria.
Sun olhou pra ela em dúvida. Como não viria se ela havia marcado, isso não fazia qualquer sentido.
— Então vamos por aqui — Duda agarrou na mão dela entusiasmo e a arrastou pelo corredor até chegarem em seu quarto, na entrada Sun quase tropeçou se não tivesse se apoiado nela. — Ops! — quando se virou, Duda ficou boquiaberta — Seu olhos... Eles são diferentes — Sun abaixou o olhar incomodada — Sun você tem olhos lindos.
— Obrigada. Podemos nos focar no trabalho?
De imediato Duda percebeu seu desconforto então decidiu se focar somente no trabalho. A medida que estudavam, Duda pode notar que Sun é muito reservada e tímida, diferente dela que é bagunceira e atrevida. Duda nunca tinha feito um trabalho com tanta concentração, Sun não dava espaço pra amistosidade.
— Depois de terminamos, não queres jogar videogame?
— Obrigada. Mas tenho que cozinhar!— não era uma mentira, como também não era verdade. Não é como se ela tivesse que cozinhar pra cem pessoas, como deu a entender. Do mesmo jeito que ela não se importava muito em cozinhar, mesmo tendo gastrite, anemia e asma.
— Okay, no próximo sábado a gente revisa e imprimi, estou exausta.
Mesmo que não admitisse, Sun estava cansada de olhar pra o notebook e escrever. Arrumou suas coisas, se despediu e saiu do quarto, passando na sala –a cozinha que está junta a sala, note que não é sala de estar. Sim como se fosse a hall central– vendo a mãe de Duda e seu outro filho.
— Bom, tia até mais!
— Como disse?— ela falou tão baixo que Kiara não ouviu. Ethan que estava bebendo água, não deixou de reconhecer a garota, a mesma que esbarrou nele. É tão linda que ele não pode se esquecer de sua beleza. Descarado Ethan, não deixou de encarar o peito dela que era preenchido por seios fartos, seu busto e suas pernas cobertas por calças justas.
— Eu dizia, até mas — Sun disse soltando minimamente a voz. Ela tem uma voz de brinquedo, Ethan não pode deixar de imaginar ouvir aquela voz dizendo palavras pervertidas. Acabou soltando uma risada sem perceber, seria engraçado ouvir
— Já terminaram o trabalho?— havia se passado duas horas desde que ela chegou.
— Sim. Só falta revisar, mas deixamos pra outro dia. — Kiara assentiu, sentido suas pernas bambas Sun se retirou sem olhar pra trás. Dando um suspiro de alívio assim que saiu das propriedades da família.
— Você nem disfarça, seu pervertido. — Kiara bateu ombro do filho que se pôs a rir
— Não sei do que a senhora está falando.
— Você consegui se dar bem com uma mulher sem décimas intenções?
— Se for, iletrada e feia,com certeza.
Hoje é dia de educação física. Sun não podia estar mais frustrada do que já está. Todo o esforço que fez durante a semana pra não revelar sua heterocromia, foi em vão. As regras do Professor Carlos são bem claras e práticas.1. Equipamento branco ( desde a camisa, calça, meias e sapatilhas )2. Nada de brincos, pulseiras, colares e tudo que fizer parte desse grupo. Válido pra os dois genros.3. Garotas prendam seus cabelos num rabo de cavalo bem alto. O cabelo dos garotos não pode passar da orelha.4. Sem mimi, a não ser que tenha um atestado médico e a confirmação do encarregado de educação.5. Eu mando, vocês obedecessem.De cabelo preso, Sun se sentia um peixinho fora da água. Seus colegas a olhavam como se estivessem vendo Moisés. Não era pra menos, o nível de
Por volta da década de noventa.Por volta deste tempo, alguns pais africanos começaram a manifestar-se contra os colonos, manifestações diretas e indiretas, vias pacíficas e armadas... Algures na África, um país havia conseguido sua independência. Mas devido as fortes guerras, a fome, epidemia, corrupção se alastrava pra aqueles que achavam que viveriam em paz, depois de se libertar dos colonos.Sem saber como foi parar ali, Sun se viu como filha de um branco e uma negra, e "misteriosamente" havia nascido Albina. Sun só notou que era ela, quando viu que seus olhos continuam os mes
Se soubesse o que lhe esperava no dia seguinte, Sun teria aproveitado sua noite de sono. A imagem dos olhos heterecromicos de Sun havia vazado pela escola. Como? Ela não sabe. Só sabia que agora todo a escola a encarava com diferença. Ethan também que ainda não tinha visto seus olhos heterecromicos, ficou surpreso quando a mensagem entrou e a foto apareceu em seu celular. Junto da foto, continham informações falsas acerca dela.Bullying.Outra vez não meu Deus, outra vez não. Saiu da sala em disparada e foi ao banheiro, Duda e Biatrís a seguiram. Estavam ultrajadas pelo comportamento dos colegas.— Sun, não fica assim!— sem aviso prévio Duda abraçou. Sun não queria chorar, não queria demostrar suas fraquezas mais estava cada vez mais difícil, o mundo a queria ver no chão. O abraço triplo fez ela desabar, e sem perceber e
— Como você não presta garota. Como se não bastasse o Daniel, agora está dando o rabo pra Ethan. Porque não se coloca em seu lugar.— Deve ser o efeito da heterocromia, ouvi dizer que pessoas com anomalia tem dificuldade de entender o óbvio.Rosa não se sentia satisfeita pelo já havia feito. Ainda estava com ódio pelo puxão que recebeu de Daniel, e mas agora quando viu Ethan e ela abraçados, enquanto a acompanhava pra casa. Sun, estava saindo do banheiro, estava no último degrau ouvido cada insulto que elas diziam a seu respeito, enquanto Rose e suas fies escudeiras estavam no penúltimo degrau.Só que Sun tem um problema. Um problema que geralmente todos as pessoas excessivamente calmas tem. Quando perdem a paciência, elas ficam insanas. Definitivamente Sun não sabia definir o que estava correndo por suas veias. Seus pesadelos, noite mal dormidas, as fotos espalhadas de seus olhos, tudo isso culpa daquela garota, tinha certez
Ethan não conseguia comer durante o jantar e consequentemente não conseguiria dormir, por culpa de seus pensamentos perturbadores. Ele estava receoso. Após o que aconteceu na escola, ele se sentia inquieto. Ele sabia que bullying, não era certo e tinha consequência drásticas. Seus pais sempre os alertam acerca disso. Sua mãe dava exemplos vivos, de pacientes que sofriam por bullying, alguns recuperados, outros desistindo do processo e outros ainda pior, cometiam suicídio.Mesmo que fosse raro de acontecer, quando um dos pacientes de sua mãe, não conseguia lidar com a depressão. Acabava suicidando. Ele via sua mãe arrasada, como se tivesse tirado a vida deles. Mesmo que raro. A família ficava sem jeito quando a mãe, perdia um de seus pacientes.— Ethan, não vai comer?— seu pai perguntou estranhando seu silêncio. Ethan é muito tagarela e não faz cerimônia com a comida. Mesmo doente. Só que, essa noite ele estava, estranhamente quieto.
— O que se passa com ela?— Kiara perguntou assim que a viu se contorcendo na cadeira.— Está tendo uma crise de gastrite!— Duda respondeu aflita.Sun estava focada na dor e em sua respiração. Não podia ter uma crise de asma junto da de gastrite. Pouco a pouco a dor foi reduzindo. Neste meio termo Kiara havia se retirado pra estufa em busca da espinheira-santa.— Quer algo pra comer?— Ethan— Não obrigada. Já estou bem. — disse fazendo uma careta, a dor tinha reduzido, mas ainda sentia um pouco de queimação no estômago.Discordando dela, Ethan e Duda sugiram que ela comesse algo. Mesmo ela protestando dizendo que já estava bem.— Beba isso. — Kiara se aproximou dela com uma xícara, contendo chá de espinheira-santa— vai aliviar a dor.Ethan e Duda sorriram pra ela. Não havia como ela recusar a oferta. O chá já estava servido.— Obrigada, senhora. —
— Boa tarde Sir. Diretor, desculpe o incomodo mas trago uma queixa. — o Diretor endireitou os óculos, pousou a esferográfica. Encarando o estudante que raramente vinha ao seu gabinete. — Uma estudante do terceiro ano, sofre bullying na escola por parte de alguns estudantes. Primeiro vieram as vaias na sala, seguida pelas fotos dela terem sido publicadas sem sua permissão por toda escola. E ainda, tem alguns estudantes que cismam em continuar com as provocações.Poucas vezes os estudantes faziam queixam por bullying. Por certos motivos que serão mencionados a baixo.1. Medo. Ameaças.2. Falta de coragem.3. Casos raros em que a vítima não tem noção de que sofre bullying ( parece impossível mas acontece)4. Quando os dirigentes da escola, não se importam com a saúde mental de seus alunos. Fechando os olhos pra o bullying, o preconceito.
Ás vezes você acha bondade no meio do inferno.Charles BukowskiA notícia acerca da punição das três – junto de mas um grupo que elas alegaram ter participado com elas nas provocações – deixou a escola em choque. Fênix, é conhecida por ser uma escola muito rígida que não admite atos de vandalismo. A escola é reconhecida a nível nacional, é pra fazer jus a seu título...Rose, Ana Maria e Raquel, estão encarregadas de fazer uma campainha a nível, distrital acerca do bullying. Com direto é quatro palestras dirigidas por elas durante um mês, obras comunitárias – especificamente, ajuda aos mais necessitados– isso sobre a supervisão de um inspetor e psicólogo. Seu comportamento e acções serão avaliadas e julgadas, e caso não correspon