Por volta da década de noventa.
Por volta deste tempo, alguns pais africanos começaram a manifestar-se contra os colonos, manifestações diretas e indiretas, vias pacíficas e armadas... Algures na África, um país havia conseguido sua independência. Mas devido as fortes guerras, a fome, epidemia, corrupção se alastrava pra aqueles que achavam que viveriam em paz, depois de se libertar dos colonos.
Sem saber como foi parar ali, Sun se viu como filha de um branco e uma negra, e "misteriosamente" havia nascido Albina. Sun só notou que era ela, quando viu que seus olhos continuam os mes
Se soubesse o que lhe esperava no dia seguinte, Sun teria aproveitado sua noite de sono. A imagem dos olhos heterecromicos de Sun havia vazado pela escola. Como? Ela não sabe. Só sabia que agora todo a escola a encarava com diferença. Ethan também que ainda não tinha visto seus olhos heterecromicos, ficou surpreso quando a mensagem entrou e a foto apareceu em seu celular. Junto da foto, continham informações falsas acerca dela.Bullying.Outra vez não meu Deus, outra vez não. Saiu da sala em disparada e foi ao banheiro, Duda e Biatrís a seguiram. Estavam ultrajadas pelo comportamento dos colegas.— Sun, não fica assim!— sem aviso prévio Duda abraçou. Sun não queria chorar, não queria demostrar suas fraquezas mais estava cada vez mais difícil, o mundo a queria ver no chão. O abraço triplo fez ela desabar, e sem perceber e
— Como você não presta garota. Como se não bastasse o Daniel, agora está dando o rabo pra Ethan. Porque não se coloca em seu lugar.— Deve ser o efeito da heterocromia, ouvi dizer que pessoas com anomalia tem dificuldade de entender o óbvio.Rosa não se sentia satisfeita pelo já havia feito. Ainda estava com ódio pelo puxão que recebeu de Daniel, e mas agora quando viu Ethan e ela abraçados, enquanto a acompanhava pra casa. Sun, estava saindo do banheiro, estava no último degrau ouvido cada insulto que elas diziam a seu respeito, enquanto Rose e suas fies escudeiras estavam no penúltimo degrau.Só que Sun tem um problema. Um problema que geralmente todos as pessoas excessivamente calmas tem. Quando perdem a paciência, elas ficam insanas. Definitivamente Sun não sabia definir o que estava correndo por suas veias. Seus pesadelos, noite mal dormidas, as fotos espalhadas de seus olhos, tudo isso culpa daquela garota, tinha certez
Ethan não conseguia comer durante o jantar e consequentemente não conseguiria dormir, por culpa de seus pensamentos perturbadores. Ele estava receoso. Após o que aconteceu na escola, ele se sentia inquieto. Ele sabia que bullying, não era certo e tinha consequência drásticas. Seus pais sempre os alertam acerca disso. Sua mãe dava exemplos vivos, de pacientes que sofriam por bullying, alguns recuperados, outros desistindo do processo e outros ainda pior, cometiam suicídio.Mesmo que fosse raro de acontecer, quando um dos pacientes de sua mãe, não conseguia lidar com a depressão. Acabava suicidando. Ele via sua mãe arrasada, como se tivesse tirado a vida deles. Mesmo que raro. A família ficava sem jeito quando a mãe, perdia um de seus pacientes.— Ethan, não vai comer?— seu pai perguntou estranhando seu silêncio. Ethan é muito tagarela e não faz cerimônia com a comida. Mesmo doente. Só que, essa noite ele estava, estranhamente quieto.
— O que se passa com ela?— Kiara perguntou assim que a viu se contorcendo na cadeira.— Está tendo uma crise de gastrite!— Duda respondeu aflita.Sun estava focada na dor e em sua respiração. Não podia ter uma crise de asma junto da de gastrite. Pouco a pouco a dor foi reduzindo. Neste meio termo Kiara havia se retirado pra estufa em busca da espinheira-santa.— Quer algo pra comer?— Ethan— Não obrigada. Já estou bem. — disse fazendo uma careta, a dor tinha reduzido, mas ainda sentia um pouco de queimação no estômago.Discordando dela, Ethan e Duda sugiram que ela comesse algo. Mesmo ela protestando dizendo que já estava bem.— Beba isso. — Kiara se aproximou dela com uma xícara, contendo chá de espinheira-santa— vai aliviar a dor.Ethan e Duda sorriram pra ela. Não havia como ela recusar a oferta. O chá já estava servido.— Obrigada, senhora. —
— Boa tarde Sir. Diretor, desculpe o incomodo mas trago uma queixa. — o Diretor endireitou os óculos, pousou a esferográfica. Encarando o estudante que raramente vinha ao seu gabinete. — Uma estudante do terceiro ano, sofre bullying na escola por parte de alguns estudantes. Primeiro vieram as vaias na sala, seguida pelas fotos dela terem sido publicadas sem sua permissão por toda escola. E ainda, tem alguns estudantes que cismam em continuar com as provocações.Poucas vezes os estudantes faziam queixam por bullying. Por certos motivos que serão mencionados a baixo.1. Medo. Ameaças.2. Falta de coragem.3. Casos raros em que a vítima não tem noção de que sofre bullying ( parece impossível mas acontece)4. Quando os dirigentes da escola, não se importam com a saúde mental de seus alunos. Fechando os olhos pra o bullying, o preconceito.
Ás vezes você acha bondade no meio do inferno.Charles BukowskiA notícia acerca da punição das três – junto de mas um grupo que elas alegaram ter participado com elas nas provocações – deixou a escola em choque. Fênix, é conhecida por ser uma escola muito rígida que não admite atos de vandalismo. A escola é reconhecida a nível nacional, é pra fazer jus a seu título...Rose, Ana Maria e Raquel, estão encarregadas de fazer uma campainha a nível, distrital acerca do bullying. Com direto é quatro palestras dirigidas por elas durante um mês, obras comunitárias – especificamente, ajuda aos mais necessitados– isso sobre a supervisão de um inspetor e psicólogo. Seu comportamento e acções serão avaliadas e julgadas, e caso não correspon
Ela sorriu para você, um sorriso que diz ' eu sei que você é louco, mas para mim está tudo bem'Charles BukowskiFoi na segunda semana do regresso as aulas que o grupo combinou de ir pra piscina. Sun no início ficou duvidosa se deveria ir ou não. Mas após a chantagem emocional que recebeu de Duda.— Se você não ir comigo eu vou ficar sozinha, você sabe como Biatrís é, mal chegarmos ela vai começar a pescar. Ethan, Daniel e Hunt já nem falo, você sabe como eles são. Três dias com ela repetindo o mesmo discurso, deu um can
Ei, querido diário, eu prometi não voltar, masVocê me conhece, eu faço tudo erradoDa última vez, disse que tava tudo bemTempo passou, ando meio desnorteado…Sem ter o que falar, não tô conseguindo escreverTentando me explicar, mas não consigo me entenderUma voz diz pra mim parar, e outra diz pra mim correrUns amigos pra me ajudar, e outros querendo me foderKawe ( Querido diário)— Olha Sun — Duda tinha ido para cas