Stella fixou o olhar em suas pernas e, após um momento, disse suavemente: - Em dias de neve, é melhor não dirigir sozinho. Vou pedir ao motorista para te levar.Matheus olhou para ela, seus olhos fixos e intensos: - Você está preocupada comigo?Ele era bonito, e naquele momento, havia um certo charme em seu olhar que qualquer mulher acharia difícil resistir...Stella não era exceção.Mas, em seu rosto, ela manteve a compostura: - Eu só não quero que você se machuque! Matheus, não se iluda.Ele sabia muito bem se estava se iludindo ou não.Stella o amava!Ele não disse mais nada, apenas a puxou para dentro do carro, segurando-a contra seu peito. Logo em seguida, a porta do carro se fechou com um leve estrondo.Do lado de fora, flocos de neve caiam suavemente.Dentro do carro, estava quente e aconchegante. No espaço estreito, havia um leve cheiro de tabaco vindo de Matheus, enquanto Stella, forçada a se deitar sobre ele, sentia-se levemente envergonhada.Matheus, com seus olhos escuro
Matheus ficou irritado com ela e soltou um riso curto: - Eu sempre tenho necessidades.Stella colocou o casaco e saiu do carro.Ela apoiou a mão na porta do carro, olhando para o perfil marcante de Matheus e disse de propósito: - Então isso é uma doença! Precisa tratar a tempo!Ela terminou e ligou para chamar o motorista.Do começo ao fim, ela olhou diretamente para Matheus, e ele não ligou o carro para ir embora. Ele estava apenas brincando, mas respeitou a vontade dela. Quando o motorista chegou, ele saiu do lugar do motorista e ainda disse para Stella, que estava do lado de fora: - Sra. Soares, feliz Ano Novo!Stella lançou um olhar para ele e virou-se para ir embora.Mas, ao virar-se, uma parte do seu coração, a mais suave, desmoronou silenciosamente um pouco...Ao entrar na casa, Paula perguntou: - Você mandou o motorista levar Matheus?Stella lembrou do que aconteceu e, sentindo-se um pouco culpada, respondeu baixinho com um sim.Paula, sendo experiente, notou o rubor no ro
A Sra. Gisele sabia que Stella nunca a perdoaria por toda a vida. Mas Stella já havia sido suficientemente misericordiosa com ela, não a mandando para a cadeia, provavelmente em consideração ao fato de que um dia a chamou de sogra.Tarde da noite, dentro do carro de luxo, Sra. Gisele chorava amargamente.Nos degraus da entrada, Matheus olhava silenciosamente para o carro. O carro não partiu por um longo tempo, e ele imaginou que Sra. Gisele estava provavelmente desolada, mas ele não foi consolar...Enquanto caminhava de volta para a casa, ele pensou que cada um carregava suas próprias feridas no coração, feridas que os outros não podiam curar....Dois dias depois, Matheus foi visitar Nick. No Ano Novo, parecia que sua saúde não estava muito boa. Matheus parou o carro em frente a um pequeno edifício de tijolos vermelhos, acendeu um cigarro enquanto estava sentado no carro e só então subiu com alguns presentes.Esse apartamento foi comprado por Matheus. Localizado em um bom bairro, t
Lorena ficou com o olhar fixo. Ela era bonita, e comparada à delicadeza de Gisele, tinha uma beleza mais vigorosa. Ela perguntou a Nick: - Você tem medo que o Matheus fique chateado, ou que minha irmã fique chateada?Depois de um longo momento, Nick finalmente respondeu: - Acho que Matheus...Lorena sempre teve um sentimento profundo por ele, mas nunca havia expressado isso. Agora, com a situação parcialmente esclarecida, decidiu dizer tudo: - Matheus percebeu que eu gosto de você, né?Nick ficou atônito. Ele era um homem honesto, que nunca havia feito nada fora da linha em sua vida. Diante da insistência de Lorena, ele não sabia como reagir. Pensou por um longo tempo e finalmente a rejeitou: - Sou um homem casado! Além disso, nunca pensei em você dessa maneira, sempre a vi apenas como a irmã da Gisele.Lorena olhou para ele profundamente, com uma certa insatisfação: - Cunhado, não acredito que você não tenha sentimentos por mim.Nick abaixou a voz: - Realmente não tenho! Por f
Por fim, Stella ainda recusou e disse: - Matheus, nós não estamos no tipo de relação para ir ao cinema juntos! Daqui para frente, não fale mais isso.Matheus retrucou: - Então, que tipo de relação temos?Stella não quis responder e desligou o telefone. Mas, depois de desligar, seu rosto ficou quente de vergonha, afinal, na noite passada, no carro dele, eles haviam tido um momento muito íntimo.À tarde, o sol estava brilhando. Ela estava recostada no sofá do escritório no segundo andar, lendo um livro, totalmente relaxada, com Kyle e Gabriel ao seu redor.Cerca de meia hora depois, o som de um carro foi ouvido no jardim. Stella não prestou atenção.Pouco depois, a empregada bateu na porta e entrou: - Sra. Stella, o Sr. Matheus está aqui. Ele disse que quer ver as crianças. Como devo responder?Antes que Stella pudesse falar, Kyle já gritou: - Papai chegou.Ela não apenas correu para o andar de baixo, como também levou o irmão Gabriel junto.A empregada não pôde deixar de sorrir. St
Ela se sentia um pouco desconfortável ao falar com o professor Jay, tentando ao máximo ignorar a presença de Matheus. Mas ele estava bem ao seu lado, tão próximo que ela podia sentir o aroma do seu pós-barba masculino.O professor Jay continuava conversando animadamente, tratando Matheus com a mesma proximidade, como se ele fosse realmente o marido de Stella.Matheus, por sua vez, não se importava com a presença dos outros. Quando o garçom trouxe champanhe para Stella, ele disse naturalmente:- Por favor, troque por suco de fruta.Esse gesto, aparentemente simples, estava carregado de possessividade. Todos no local perceberam que o coração do Presidente Matheus ainda pertencia a sua ex-esposa, Stella. Havia um ar de surpresa entre os presentes por Matheus estar de pé novamente. Alguns murmuravam:- O Presidente Matheus está recuperado. Alguém vai se dar mal!- Com certeza! Ele é do tipo que não deixa barato.- Nesses dois anos, quem ousou mexer com ele agora deve estar morrendo de m
Ela pensou: “Devo estar louca!”Eles já estavam separados, mas toda vez que Matheus a provocava, ela não conseguia resistir. Ela se rendia aos seus hábeis flertes. Ela levantou os olhos e olhou para si mesma no espelho, lembrando-se de manter a cabeça fria. Depois de um momento, ela deixou o banheiro, pronta para voltar ao salão de festas. No corredor, ela ouviu vozes familiares, de homem e mulher. Ao dobrar a esquina, viu que era Kelly e Mylo! Kelly não esperava encontrar Mylo ali. Para ela, Mylo era uma lembrança distante. Ela o odiou por muito tempo...Mas a chegada de Flávio a resgatou. Mesmo agora que Flávio não estava mais presente, o amor dele ainda habitava seu coração.No corredor, antigos amantes se reencontraram, mas eles não eram mais jovens. Mylo acendeu um cigarro. Em poucos momentos, a fumaça se espalhou, criando uma névoa que borrava seus olhares.Mylo perguntou suavemente:- Como você tem passado?Kelly já não era a mesma de antes. No passado, como sua amante, e
Mylo se aproximou e a abraçou suavemente por trás.Ele não fez nada além de abraçá-la, murmurando desculpas e perguntando baixinho se ainda havia uma chance para eles.Stella ficou olhando por um bom tempo, querendo se aproximar.De repente, uma mão a segurou pela cintura, e logo ela se viu nos braços quentes de alguém.Era Matheus.Matheus se inclinou e sussurrou em seu ouvido:- Deixe que eles resolvam sozinhos! Fique tranquila, a Kelly sabe se defender.Stella tentou se soltar, mas foi em vão. Ela sussurrou entre dentes:- Me solta!O rosto de Matheus estava um pouco quente. Ele olhou para ela de lado, com um leve sorriso:- Eu mandei seu motorista embora! Eu bebi, então você vai dirigir o meu carro.Stella recusou.Matheus insistiu:- Está nevando lá fora. Se eu dirigir, pode acontecer um acidente...Ele estava claramente sendo teimoso.Stella tentou se soltar novamente, e desta vez ele a soltou. Ela o olhou com um sorriso frio:- Eu não sabia que você podia ser tão insistente!Mat