Ela se sentia um pouco desconfortável ao falar com o professor Jay, tentando ao máximo ignorar a presença de Matheus. Mas ele estava bem ao seu lado, tão próximo que ela podia sentir o aroma do seu pós-barba masculino.O professor Jay continuava conversando animadamente, tratando Matheus com a mesma proximidade, como se ele fosse realmente o marido de Stella.Matheus, por sua vez, não se importava com a presença dos outros. Quando o garçom trouxe champanhe para Stella, ele disse naturalmente:- Por favor, troque por suco de fruta.Esse gesto, aparentemente simples, estava carregado de possessividade. Todos no local perceberam que o coração do Presidente Matheus ainda pertencia a sua ex-esposa, Stella. Havia um ar de surpresa entre os presentes por Matheus estar de pé novamente. Alguns murmuravam:- O Presidente Matheus está recuperado. Alguém vai se dar mal!- Com certeza! Ele é do tipo que não deixa barato.- Nesses dois anos, quem ousou mexer com ele agora deve estar morrendo de m
Ela pensou: “Devo estar louca!”Eles já estavam separados, mas toda vez que Matheus a provocava, ela não conseguia resistir. Ela se rendia aos seus hábeis flertes. Ela levantou os olhos e olhou para si mesma no espelho, lembrando-se de manter a cabeça fria. Depois de um momento, ela deixou o banheiro, pronta para voltar ao salão de festas. No corredor, ela ouviu vozes familiares, de homem e mulher. Ao dobrar a esquina, viu que era Kelly e Mylo! Kelly não esperava encontrar Mylo ali. Para ela, Mylo era uma lembrança distante. Ela o odiou por muito tempo...Mas a chegada de Flávio a resgatou. Mesmo agora que Flávio não estava mais presente, o amor dele ainda habitava seu coração.No corredor, antigos amantes se reencontraram, mas eles não eram mais jovens. Mylo acendeu um cigarro. Em poucos momentos, a fumaça se espalhou, criando uma névoa que borrava seus olhares.Mylo perguntou suavemente:- Como você tem passado?Kelly já não era a mesma de antes. No passado, como sua amante, e
Mylo se aproximou e a abraçou suavemente por trás.Ele não fez nada além de abraçá-la, murmurando desculpas e perguntando baixinho se ainda havia uma chance para eles.Stella ficou olhando por um bom tempo, querendo se aproximar.De repente, uma mão a segurou pela cintura, e logo ela se viu nos braços quentes de alguém.Era Matheus.Matheus se inclinou e sussurrou em seu ouvido:- Deixe que eles resolvam sozinhos! Fique tranquila, a Kelly sabe se defender.Stella tentou se soltar, mas foi em vão. Ela sussurrou entre dentes:- Me solta!O rosto de Matheus estava um pouco quente. Ele olhou para ela de lado, com um leve sorriso:- Eu mandei seu motorista embora! Eu bebi, então você vai dirigir o meu carro.Stella recusou.Matheus insistiu:- Está nevando lá fora. Se eu dirigir, pode acontecer um acidente...Ele estava claramente sendo teimoso.Stella tentou se soltar novamente, e desta vez ele a soltou. Ela o olhou com um sorriso frio:- Eu não sabia que você podia ser tão insistente!Mat
O vidro do carro estava adornado com pequenos flocos de neve.Stella olhava silenciosamente, suspirando baixinho: - Esse ano não para de nevar.Sua voz era quase inaudível.Mas Matheus ouviu. Segurando o volante, ele olhava para a estrada à frente e respondeu suavemente: - Sim, não para de nevar! Stella, você sente como se estivéssemos percorrendo caminhos que não percorremos no passado, revivendo um amor que não vivemos?Ele então virou a cabeça para olhá-la.Um carro passou em sentido contrário, e os faróis iluminaram o interior do veículo, revelando uma expressão serena no rosto de Matheus. Comparado ao passado, ele agora exalava um charme maduro.Antigamente, ele a tratava com dureza.Ele também já havia sido loucamente apaixonado por ela, desejando possuí-la.Mas agora, seu amor por Stella era mais calmo. Não que o amor tivesse desaparecido ou enfraquecido, mas com o passar dos anos, esse amor se tornou mais profundo...Ele se tornou mais compreensivo, talvez porque soubesse que
Stella tinha bebido um pouco demais, duas taças de champanhe.Jeremias afastou as pessoas, brincando: - Depois o Matheus vai ficar com pena da Stella! Vocês vão ver só.Todos riram.Nesse momento, Valentino saiu da multidão. Embora estivesse prestes a se casar, não havia um traço de alegria em seu rosto. Seus olhos, ao olhar para Stella, eram profundos e melancólicos.O ambiente ficou em silêncio.Os anos de loucura de Valentino por Stella voltaram à memória de todos. Na época, ele estava tão fora de si que sua família o mandou para o exterior.Alguém tentou segurar Valentino, aconselhando: - Valentino, acalme-se!Valentino se desvencilhou.Ele olhou fixamente para Stella e disse suavemente: - Fiquem tranquilos! Estou muito calmo! Faz anos que estou calmo.Mas ele sabia que o que o acalmava não era o tempo, mas a indiferença de Stella.Ela nunca o tinha levado a sério.Caso contrário, por que todos os homens ao seu redor iam e vinham, mas ele nunca tinha um lugar? Ele a havia perseg
Entre seus lábios, havia o sabor rico do champanhe e a suavidade de uma mulher...Eles se beijavam com fervor, cada vez mais intensamente, até que ela não aguentou mais e agarrou seu pescoço, a garganta fina soltando gemidos entrecortados: - Matheus! Não faça isso...Matheus parou por um momento.Ele encostou a testa na dela e perguntou baixinho: - Não assim... E assim?Ao dizer isso, ele levantou o corpo dela, provocando-a através das roupas...Ah!Stella resistia intensamente, mas talvez por causa do álcool, ou porque ela tinha sentimentos por ele, e também porque as mulheres tinham suas necessidades fisiológicas...Depois de um tempo, ela parou de lutar, abaixando os olhos e o observando em silêncio.Havia desejo em seus olhos.Mesmo bêbada, ela ainda mantinha sua dignidade feminina, e apenas o observava se esforçar para agradá-la. Quando ele fazia bem, ela envolvia o pescoço dele e murmurava seu nome no ouvido dele, incapaz de conter-se.- Matheus, Matheus...Nunca tinham sido tã
Da sala de estar ao quarto, depois ao banheiro, Matheus passou a noite inteira com ela.Por volta das três da manhã, ele finalmente a deixou descansar.Ele realmente estava cheio de energia, conseguindo fazer amor a noite toda!Depois de se lavar, Stella estava mais lúcida, sentindo o corpo dolorido, mas satisfeita... Nas costas, o calor do abraço de Matheus. Aquela noite de sexo descontrolado e embriagado tinha acontecido de modo previsível, mas não deveria ter acontecido.Ele a esgotou completamente, exausta, ela preferiu não pensar muito e acabou adormecendo.Matheus brincava com os seios dela, ele sabia que ela já estava acordada, mas não queria falar. Ele também não a pressionou, apenas a abraçou em silêncio para dormir juntos.Na manhã seguinte, a luz do amanhecer invadia a suíte do hotel. Stella acordou e, ao abrir os olhos, viu o rosto bonito de Matheus.As memórias da noite anterior inundaram sua mente como uma maré.Stella virou-se de costas, cobrindo os olhos com a mão, qua
O sol batia na cama branca, que rangia sob o peso dos corpos.O sexo continuava, incessante...Dessa vez, Matheus levou cerca de 40 minutos para terminar.Depois da tempestade, os dois se abraçaram fortemente, suados. Matheus sussurrou no ouvido de Stella: - Ainda vai dizer que não sente nada por mim? Que é só uma transa?Stella ofegava, lentamente voltando ao normal.Depois de um tempo, ela disse suavemente: - Você não usou camisinha ontem à noite! Vai comprar a pílula do dia seguinte para mim.Matheus não se importava em ter outro filho, afinal, ele podia sustentar. Mas ele lembrou que, devido a um tratamento recente, não seria adequado ter um filho agora, então concordou. No entanto, ele não esqueceu que Stella costumava passar mal ao tomar esse tipo de remédio.Matheus trabalhava em uma empresa farmacêutica e entendia muito bem sobre medicamentos.Ele se levantou e se vestiu, dizendo com um tom gentil: - Vou comprar o remédio. Pode demorar um pouco, então tire uma soneca.Stel