Stella continuava acariciando seu rosto bonito.

Em um momento, Matheus segurou seus dedos delicados, impedindo-a de tocar novamente.

Ele prendeu firmemente seu pulso delicado na brancura do travesseiro, prestes a possuí-la completamente, quando seus olhos capturaram algumas cicatrizes leves em seu pulso pálido.

Eram as cicatrizes leves deixadas da última vez, quando ele a forçou a fazer amor.

Os olhos de Matheus se estreitaram ligeiramente.

Então, ele não foi mais bruto com ela, mas beijou-a suavemente, seus lábios quentes tocando levemente as marcas em seu pulso. Com uma voz rouca, ele perguntou:

- Ainda dói?

Stella virou o rosto com descontentamento.

Naquela noite no hotel, Matheus a tratou durante o sexo como uma prostituta. Essa memória terrível ainda a assombrava e ela não conseguia superá-la.

Ela poderia suportar a brutalidade de Matheus, mas não conseguia suportar sua gentileza, que a lembrava de quando ela implorava por seu amor e compaixão como uma mendiga.

Os olhos de Stell