Vittorio Bianchi Gosto de ver que o pessoal aqui sentiram falta da Heloísa, isso mostra que o lugar dela é aqui ao meu lado. Vejo ela e a Isabella grudadas para todo lado durante o dia.Alguém bate na porta do escritório.— Pode entrar— falo, e ela entra iluminado todo ambiente.— O que acha de sairmos para jantar em casal hoje?— Humm, seria maravilhoso, mas seus pais chegam pela madrugada, então significa que não podemos dormir fora ou juntinhos se é o que estava planejado.— Mas nada impede de uma boa transa depois do jantar.— Pequena, o que aconteceu com você durante esse mês que passamos separados? Você está incansável, não que esteja reclamando.— Não sei, talvez saudade, mas sinto que minha vontade de você está bem maior.— Eu gosto disso — sorrio, puxando-a pela cintura e sentindo seu perfume tomar conta do meu espaço. — Mas preciso saber se está tentando me seduzir ou me provocar.Heloísa ri, mordendo o lábio de um jeito que só me instiga ainda mais.— Um pouco dos dois, ta
Heloisa MouraMeu corpo inteiro vibra ao menor toque dele. O calor das mãos de Vittorio percorrendo minha pele, a maneira como seus lábios encontram os meus com uma fome urgente e, ao mesmo tempo, cheia de carinho… tudo nele me consome por completo.Meus dedos deslizam por suas costas, sentindo cada músculo se mover sob minha pele. Eu poderia passar a vida inteira memorizando cada detalhe dele e ainda assim não seria suficiente.— Vittorio… — meu sussurro se dissolve no ar quando ele desce os lábios pelo meu pescoço, mordiscando minha pele e arrancando de mim um gemido baixo.Ele sorri contra meu corpo, como se soubesse exatamente o efeito que tem sobre mim. E ele sabe. Desde o primeiro momento, desde a primeira vez que me tocou assim, ele sempre soube.Abro os olhos e o encaro, absorvendo cada mínimo detalhe dele. Os olhos intensos, o cabelo bagunçado, a respiração acelerada. Ele é lindo. E é meu.Seguro seu rosto entre as mãos e o puxo para um beijo urgente, repleto de saudade e des
Heloisa Moura E então, meu orgasmo se fez presente mais uma vez, eu estava tão mole que não conseguia ficar de pé, e o vittorio havia percebido, pois ele me deitou em sua cama, ficando por cima de mim. — Aguenta mais um pouco não é? Você tem que aguentar, pois agora é minha vez de gozar…. Vai me fazer gozar não vai sua puta? — Vou meu amor, goza na minha boceta! Arrebenta ela. Ele parecia ter ficado com mais tesão do que ele já estava, seu pau latejando em mim, entrando e saindo com tudo era coisa de outro mundo. Seus gemidos estavam ficando mais roucos, e então senti que ele estava prestes a gozar. — Goza amorzinho, enche minha boceta de porra vai! Me preenche por completo. — Ah, sua puta! Essa boceta tá contraindo no meu pau, ah… eu vou gozar… isso, isso…. Ahhh - ele Gemia em meu ouvido. E então, sinto seu líquido quente bater por dentro de mim, e logo em seguida escorrendo sobre minhas pernas, essa sensação era incrível, senti o gozo dele em mim, era tão gostoso, ele era
Vittorio Bianchi O sol já está alto quando estaciono o carro em frente à minha casa. Passamos a manhã inteira no hotel, sem pressa para sair da cama, aproveitando cada segundo juntos. Mas agora, a realidade nos chama de volta. Ela suspira ao olhar para a casa. — Meus pais devem estar aí. Observo as janelas, vendo as cortinas se moverem levemente. A movimentação dentro da casa indica que eles já estão acordados e, provavelmente, à mesa para o almoço. — Se eles nos virem chegando juntos, vão perguntar onde você estava — murmuro, apertando o volante. Heloísa morde o lábio, pensativa. — Podemos dar a volta pelos fundos e entrar sem que eles percebam. Dou um sorriso de lado. — Sempre tão esperta. Ela revira os olhos, mas o canto de seus lábios treme, denunciando a diversão. Saímos do carro com cautela e seguimos pelo jardim lateral. O som de vozes vindo da sala confirma que seus pais continuam ocupados. — Pronto, agora é só ir direto para o seu quarto — sussurro quando chegamo
Vittorio BianchiEu me sinto mal pela Heloisa estar passando mal, mas, ao mesmo tempo, estou aliviado pela Ava não desconfiar de nada. — Acho que foi só um momento, nada sério. — Respondo, tentando desviar o assunto. Ela sorri, aliviada por minha resposta, e começa a me servir. Sento à mesa, mas o tempo todo estou consciente de que Heloísa ainda está no quarto, me esperando, embora eu tenha que manter a calma na frente dos pais dela. — Espero que a Heloísa se recupere logo — diz o Hugo, colocando uma taça de vinho em sua própria frente. — Uma vez me senti mal assim e acabei tendo que ir ao médico. A mãe de Heloísa desvia rapidamente o assunto, fazendo com que a conversa se desvie para outros tópicos. Enquanto isso, minha mente está em outro lugar, pensando em Heloísa e se ela realmente está melhor, ou se há a possibilidade que a Helô esteja esperando um filho nosso. Sorrio com a possibilidade, mas, ao mesmo tempo, balanço a cabeça em negação. O almoço continua com uma conversa d
Heloísa MouraO ar parece sair de meus pulmões. Eu tento respirar fundo, mas cada tentativa só faz meu peito se apertar ainda mais. As palavras do meu pai não apenas ecoam dentro de mim – elas me esmagam. Ele não acredita em mim. Ele sequer me ouve.O silêncio na mesa pesa como uma sentença. O que começou como um almoço de família se transformou em um tribunal onde eu sou a ré e não há defesa possível. Meu estômago se revira, um nó se forma em minha garganta, e o medo me paralisa. Como chegamos aqui? Como permitimos que isso acontecesse?Vittorio está ao meu lado, tentando conter a tempestade com palavras gentis, mas meu pai já decidiu. Se houver uma gravidez, Matteo será obrigado a se casar comigo. Essa declaração, simples e devastadora, me atinge como um golpe. Como ele pode dizer isso? Como ele pode sequer considerar uma solução tão fria, tão cruel? Como se eu fosse um problema a ser resolvido. Como se meu destino pudesse ser selado com uma única ordem sua.Eu engulo em seco, senti
Heloisa MouraMinha voz sai fraca, como se admitir isso em voz alta tornasse tudo mais real, mais impossível de ignorar. Minha mãe me encara com um olhar suave, mas firme, repleto de compreensão e, ao mesmo tempo, de preocupação.— Eu sei, filha. O amor, às vezes, nos toma de surpresa. Mas você precisa estar preparada para as consequências.Engulo em seco, sentindo o nó em minha garganta apertar ainda mais. Meu coração bate tão forte que tenho medo que ela consiga ouvi-lo. As palavras dela giram em minha mente, me atingindo com uma força que eu não esperava. Consequências. Essa palavra nunca pareceu tão aterrorizante.— Eu… eu não sei o que fazer — admito, baixando o olhar para minhas mãos trêmulas. — E se for verdade? Se eu realmente estiver grávida?Minha mãe suspira e se senta ao meu lado, pegando minhas mãos entre as suas. O calor de seu toque me traz um conforto momentâneo, mas a tempestade dentro de mim ainda não se dissipa.— Se for verdade, você não estará sozinha. — Sua voz é
Vittorio Bianchi O sol ainda não nasceu completamente, mas a luz suave da manhã já começa a se infiltrar pelas frestas da cortina. O quarto está mergulhado em um silêncio tranquilo, interrompido apenas pela respiração ritmada de Heloísa, que dorme em meus braços, a cabeça descansando contra meu peito. Por um instante, tudo parece calmo. Como se o mundo lá fora não existisse. Como se não houvesse medo, segredos ou consequências esperando para cair sobre nós. Só ela e eu. E a incerteza que, de alguma forma, já carrega um peso diferente dentro de mim. Minha mão se move antes mesmo que eu perceba, deslizando suavemente até a barriga dela. Um carinho instintivo, um gesto que deveria ser inconsciente, mas que carrega mais significado do que consigo expressar. Meu polegar traça círculos lentos contra o tecido fino da blusa dela, e um calor desconhecido se espalha pelo meu peito. Eu nem sei se há mesmo uma vida crescendo ali. Se o destino já escreveu esse capítulo para nós. Mas, no f