Seus dedos se enterram em meus cabelos, puxando levemente enquanto deixo uma trilha de beijos pela sua barriga. Me posiciono entre suas pernas, beijando sua coxa até finalmente chegar à sua boceta. Minha língua explora cada centímetro, saboreando o gosto que parece feito para me enlouquecer. Seus gemidos ecoam pelo quarto, enquanto seu corpo contorce sob a minha boca, me fazendo sentir que finalmente estou no controle. Quando sinto seu corpo tremer, Mia esfrega sua boceta no meu rosto, deixando claro que está bem próxima de gozar. Diminuo o ritmo e ela solta um gemido frustrado, me fazendo sorrir contra sua pele. — Ethan… por favor… — Mia choraminga. — Por favor, o quê, Mia? — provoco, rindo contra sua pele. Aumento o ritmo apenas para parar novamente, arrancando outro gemido frustrado. — Por favor, me deixa… — ela tenta falar, mas sua voz falha quando a chupo de novo. — Quer gozar, putinha? — murmuro, deslizando minha língua pela sua boceta, devagar, só o suficiente para
“Mia Bennett”Pisco os olhos lentamente enquanto a luz fraca do quarto me faz acordar. Continuo deitada no peito de Ethan, sentindo sua respiração calma, como se ele tivesse finalmente encontrado alguma paz. Mas minha mente está tudo, menos tranquila. O que fizemos… dessa vez parece certo e errado ao mesmo tempo. Eu disse que isso acabaria quando saciássemos o desejo. Mas agora, enquanto levanto a cabeça para encarar seu rosto tranquilo, tudo o que consigo pensar é: será que isso realmente acabou? Levanto devagar e balanço a cabeça, afastando o pensamento. Claro que acabou. Ele deixou isso claro, e é melhor eu acreditar nisso para não me machucar ainda mais. Pego minhas roupas e olho a hora no celular. O dia já vai clarear, e logo tudo voltará ao normal. Mas, dessa vez, estarei preparada para a frieza que virá com isso. No banheiro, me encaro no espelho e vejo as marcas espalhadas pelo corpo. Um sorriso involuntário surge. Ethan Hayes é complicado, mas ninguém me faz sentir
Meu cérebro parece congelar. Eu poderia inventar uma desculpa ou tentar rir junto, mas nenhum som sai da minha boca. Todos na mesa estão esperando, alguns com sorrisos divertidos, outros claramente curiosos.— Acho que… — começo, mas minha voz falha. Respiro fundo e limpo a garganta, tentando me recompor. — Acho que foi… uma brincadeira que saiu errada.— Essa foi boa! — Alec exclama, rindo. — Ethan, ela basicamente disse que você não vale nem isso.— Será que foi mesmo só uma brincadeira, Mia? — Ethan rebate, irônico, me encarando enquanto toma outro gole de café. Meu coração acelera. O que ele está tentando fazer?— Claro que foi uma brincadeira sem graça — respondo, forçando um sorriso. — Jamais arriscaria meu emprego.— Ainda bem — ele comenta, finalmente desviando o olhar.Respiro, aliviada, quando Alec volta a fazer piadas sobre as marcas no pescoço de Ethan. Minhas bochechas ainda queimam de vergonha enquanto ele comenta sobre a gatinha vampira que marcou o amigo, mas pelo meno
“Mia Bennett” “De volta à realidade”, penso enquanto ajeito os papéis na minha mesa pela terceira vez em menos de uma hora. O ar-condicionado gelado da sala deveria ajudar a me concentrar, mas a lembrança da última vez que vi Ethan sem camisa teima em permanecer em minha mente. — Isso é ridículo — resmungo, balançando a cabeça enquanto deixo os papéis de lado. — Você consegue, Mia. É só manter distância e focar no trabalho. — Precisa que eu leve isso? — Gabriel pergunta, se aproximando e apontando para os contratos que acabei de revisar. — Não, relaxa — respondo rapidamente. A última coisa que quero é parecer que estou evitando Ethan. — Eu mesma levo. Forçando um sorriso, seguro os contratos e respiro fundo antes de caminhar pelo corredor. Minhas mãos estão geladas e aperto os papéis com tanta força que, se a pasta não fosse plástica, certamente estaria amassada. Tento ignorar o calor que sobe pelo meu rosto enquanto bato na porta. — Entre. — A voz grave me faz hesitar por um s
Olho para a tela do celular mais uma vez, sentindo minhas mãos tremerem tanto que mal consigo segurá-lo.— Você está bem? — Gabriel pergunta, franzindo as sobrancelhas.— Sim, eu só… — respiro fundo, forçando um sorriso que nem eu acredito. — Preciso ir ao banheiro rapidinho. Já volto.Sem esperar pela resposta dele, me levanto da cadeira tão depressa que quase a derrubo. Não posso esperar. Cada segundo que passa faz o ar ficar mais pesado, mais difícil de respirar.Apresso meus passos pelo corredor, agradecendo por não encontrar ninguém no caminho. Empurro a porta do banheiro com força desnecessária e o som ecoa contra as paredes de azulejos cinzas.Entro na última cabine e fecho a porta com as mãos trêmulas. Minhas pernas cedem e deixo meu corpo escorregar pela parede fria até chegar ao chão. Meu peito aperta.Cada respiração se torna mais curta que a anterior. Tento puxar o ar, mas é inútil. É como se meus pulmões tivessem esquecido como fazer seu trabalho. Meus dedos formigam, e u
“Mia Bennett”O mundo está girando, mas a voz dele consegue me encontrar mesmo assim. Ethan está aqui. “Por que ele está aqui?”— Inspire fundo, Mia — ele diz, e percebo que ele realmente está aqui. — Agora solte, devagar.Tento imitá-lo, mas é difícil. Meus pulmões não obedecem, e o pânico ameaça me dominar novamente.— Vamos tentar de novo — ele diz, e sinto seus dedos apertarem levemente os meus. — Inspire comigo.Foco no seu rosto, nas linhas de preocupação em sua testa, no modo como seus olhos permanecem fixos nos meus. Qualquer coisa que me tire do caos que se formou em minha mente.— Um… — ele conta, e tento puxar o ar junto com ele. — Dois… três…Mantenho meus olhos nos dele e tento novamente, dessa vez com mais esforço. Inspiro com dificuldade e, embora não seja perfeito, algo em mim responde.— Agora solte, devagar — Ethan instrui, num tom surpreendentemente gentil. — Continue olhando para mim, Mia.Percebo que estou agarrando suas mãos com força demais, mas ele não reclama.
“Miranda Pierce” O prédio da Nexus parece me receber enquanto pego minha bolsa no banco de trás do carro. Depois de cinco dias presa em Seattle resolvendo o caso Morrison, tudo o que quero é um momento de paz para colocar minha cabeça no lugar. Mas não posso negar: James tinha razão. Meu trabalho é impecável, e ele sabe disso. Por isso, precisava ser eu. Fecho a porta com força, ajeitando a bolsa no ombro, então os vejo. O tempo congela por um instante. Ethan mantém a mão nas costas de Mia, desfilando com ela até seu carro. Uma intimidade que faz meu estômago revirar. Meus dedos apertam a alça da bolsa até os nós dos dedos ficarem brancos. Ethan Hayes, o homem que mantém todos a três metros de distância, o executivo que mal cumprimenta suas funcionárias com um aperto de mão… agora está praticamente abraçado a essa garota. Observo enquanto eles entram no carro dele e desaparecem pela saída do estacionamento. O som dos pneus se afastando me desperta do choque inicial. Mas não
“Mia Bennett”O caminho até a casa de Ethan é silencioso, mas minha mente está uma bagunça. Não importa o quanto eu tente me convencer de que posso manter as coisas sob controle, uma parte de mim sabe que isso é uma péssima ideia.— Ethan, não precisa disso tudo — finalmente quebro o silêncio.— Isso tudo o quê, Mia?— Com… o que quer que seja isso — respondo, gesticulando com a mão. — Sei que você está me poupando de ter que explicar para James, mas não acho que…— Não me importo com o que você acha, Mia — ele me corta, num tom firme. — Você está abalada, e só quero garantir que minha assistente não desmorone novamente no banheiro amanhã.Fecho a boca, surpresa com o tom. Ele não grita, mas há uma autoridade em sua voz que me faz ficar quieta. Afundo no banco do carro e observo as ruas através da janela.Após mais alguns minutos de silêncio, Ethan finalmente desce a rampa de um prédio enorme, com uma fachada tão imponente quanto ele. Quando estaciona na garagem privativa, é impossíve