Fernando,Acordo e Kiara continua dormindo. Será que eu exagerei ao colocar cinco gotas do remédio? Não, ela precisa descansar tanto quanto eu. Não é possível que a boceta dela não esteja ardida depois de tanta foda.Levanto indo direto para o banho, e ao olhar para o meu pau, vejo que talvez precise que ela entre em coma para ele se recuperar totalmente. Ainda estamos no quarto dia de lua de mel, e como ela disse que precisamos ficar aqui por uma semana, vai ser difícil eu conseguir a recuperação.“Mais três dias, Fernando, só mais três dias.”Mando força para mim mesmo para que aguente passar por isso sem muitos danos, o que é impossível, é claro. Uma coisa é na teoria, onde o cara fala que dá várias gozadas sem tirar de dentro, outra é a verdade nua e crua, onde ele tem que passar por isso na vida real.Saio do banho, e ela continua dormindo na mesma posição, serena e tranquila. Aproximo-me dela sem fazer nenhum ruído, com medo de acordá-la. Verifico delicadamente se ela está respi
Kiara,Quando desperto, sinto a luz intensa do hospital iluminando o ambiente ao meu redor. Percebo o médico debruçado sobre mim, com o estetoscópio em mãos, examinando-me com atenção. Seguro firmemente em sua mão e pergunto com voz trêmula o que está acontecendo e onde exatamente estou, tentando desvendar o cenário ao meu redor. — Você está no hospital, seu marido te trouxe apavorado. Como está se sentindo? — Ai, como um flash tudo vem na minha mente, me lembrando que estava com ele caminhando, e simplesmente apaguei. Ele me drogou, com certeza.— Doutor, te pago o dobro da conta hospitalar para você me ajudar a dar uma lição no meu marido.— Isso vai contra a nossa política senhora...— O triplo. Ele me drogou ontem a noite e eu preciso saber o porque. Se você falar que eu estou bem, ele não vai falar nada. Só preciso que ele fique acordado a noite toda, para aprender a lição.Ele balança a cabeça, mostrando uma preocupação, achando que vai sobrar para ele, mas acaba aceitando o me
Fernando,Kiara sai do banheiro com os olhos cheios de lágrimas, ela aponta o teste para o médico e, com um sorriso radiante, volta o olhar para mim.— Positivo. Temos um bebê a caminho, mamãe. Pensei que nem ia aparecer tão cedo, já que são poucos dias desde a concepção.— Pode ser um falso positivo, doutor? — pergunto, buscando uma confirmação, enquanto o médico balança a cabeça negativamente, descartando essa possibilidade. A tensão no ar me consumia, e o balançar da cabeça dele negando só me conforta.— É muito raro um falso positivo. Pode haver vários casos de falso negativo, mas positivo é positivo. Mas vamos fazer a transvaginal para ter certeza.— Vaginal? Tá de brincadeira, né? — Isso não pode ser verdade. Kiara pisa no meu pé, e eu solto um grunhido de dor, sentindo a mistura de surpresa e desconforto diante dessa safadeza do médico.— Sim, o bebê ainda é muito pequeno para conseguirmos vê-lo pela ultrassonografia normal. Pode colocar a camisola que está ali no saquinho. O b
Fernando,— Eu preciso fazer só uma verificação, para ter certeza de uma coisa.Pego meu celular, e olho nas últimas atualizações de onde ele estava. E como eu imaginei, ele sempre está em outro lugar quando as notícias chegam a mim. Ou ele tem vários rastreadores, que por onde ele vai ele deixa um, ou ele paga alguém para fazer isso, só para me fazer perder ele.Seguimos cada passo que ele dá, e em cada casa que ele entra. Em todas, ele fica em cerca de 10 a 15 minutos. Não passa disso. Pelo vídeo, ele sai de um carro, para entrar na casa, mas quando sai dela, ele entra em outro.Passo um bom tempo ali observando ele, até que a Kiara entra, e eu aperto o botão de fechar a imagem.— O que estão fazendo aqui? — Ela pergunta olhando para nós dois.— Estamos procurando pelo Castello. — respondo antes do Klaus, para ele não entregar nada para ela.— E acharam ele? — ela se debruça olhando a tela do computador.— Ainda não. — Falo piscando para o Klaus, que levanta a mão em forma de rendiç
Fernando,Ele retira o chapéu da cabeça assim que entra e segue direto para o bar. Eu abaixo a minha cabeça e tento ficar escondido atrás da loira, para que ele não me veja. Ele vai até o bar e puxa uma das mulheres que está debruçada no balcão, e já se esfrega nela.— Me responda com um piscar de olhos para sim, e dois para não. Aquele no balcão agarrado com a morena é o Lucca Castello Miller? — Ela vira a cabeça e olha para mim, piscando um olho. Com essa confirmação, tenho certeza de que é ele. Prossigo perguntando a ela se ele é o dono da boate, e novamente ela pisca um olho em resposta afirmativa. Agora, as peças começam a se encaixar, revelando o motivo pelo qual ele tem tanto dinheiro e por que frequenta essas redondezas. — Se você quiser, pode ir. Mas sugiro que você vá para um dos quartos, se tranque e fique embaixo da cama. Pois a coisa vai ficar feia daqui a pouco.— É sério? Você vai nos libertar? — Tiro os meus olhos dele e olho para ela.— Está obrigada a ficar aqui?
Fernando,Fecho os meus olhos, abaixando a minha arma. Nada é mais importante do que a minha esposa. Abro os olhos, olhando para ele com raiva, sem acreditar que mais uma vez ele vai sair ileso dessa história.– Agora, mande seus homens abaixar as armas e me deixar sair, pois acredito que esse assunto já está encerrado.Penso melhor, ele não é bom de briga. Posso tentar pegar o controle da mão dele, salvar elas e ele não ficar impune.– Claro, abaixem as armas. – Ele sorri com a vitória ganha, mas um barulho da porta se abrindo com tudo o distrai, e nesse momento avanço sobre seu corpo, tentando pegar o dispositivo de sua mão. Antes que eu consiga alcançá-lo, ele aperta. Olho para a tela e vejo tudo borrado, até a tela ficar com chiado e desligar.– Nãooooo… Kiaraaaaaa! – Ele sorri e eu, que estou montado em cima dele, começo a socar a sua cara sem parar, enquanto as lágrimas rolam do meu rosto. – Maldito, eu vou te matar de tanta porrada.– Credo, que morte mais sem graça. – Ouço a v
Fernando,Meu corpo todo está em êxtase, enfim, Castello se tornará apenas mais um troféu para minha coleção. Assim que aterrissamos, ligo para o médico da máfia para ir até o galpão do pai da Kiara, pois eu vou começar a tortura dele aqui na Espanha mesmo, e o resto resolvo na França.Assim que chegamos na Espanha, retiro ele da gaiola e o jogo dentro do carro com muito carinho, mas antes que eu feche o porta-malas, a Kiara vem olhar para ele.– Agora sim acabou, agora é você e sem trapaças.– Sabe que mesmo que eu morra aqui, isso nunca vai acabar. Do mesmo jeito que eu cresci, meus filhos também irão crescer e vão matar os seus filhos. A vingança da nossa família será eterna para sempre.– Pode deixar que vou avisar isso para os meus filhos, e os próximos Milles que entrarem em nossas vidas serão exterminados igual a você. – falo e fecho a porta com tudo. – Não vejo a hora dele parar de falar, até a voz dele me irrita.Kiara sorri, e entramos os dois no carro. Seguimos direto para
Kiara.Ao chegarmos na boate, pego na mão dele e o conduzo até a minha sala. A boate está lotada, mas a minha sala é reservada. Antes de entrarmos, aviso aos meus funcionários para não deixar ninguém entrar. Assim que entramos, tranco a porta. Levo ele até a minha cadeira e o faço se sentar. O som da batida da música ecoa suavemente aqui dentro, tornando o ambiente mais sensual. Pego o controle e ajusto as luzes para o tom vermelho, mas bem suave.Sinto a tensão no ar enquanto nossos olhares se encontram. Seus olhos refletem a excitação e a curiosidade pelo que está por vir. Caminho lentamente ao redor da sala, deixando um rastro de perfume no ar. Os reflexos das luzes vermelhas dançam nas paredes, criando um mistério e sedução.Me aproximo dele com um sorriso malicioso nos lábios, sentindo a eletricidade entre nós. Sussurro palavras provocantes em seu ouvido, fazendo sua respiração acelerar. Minhas mãos traçam um caminho pelo seu corpo, despertando sensações intensas.O calor aumenta