Ela não é um cachorro

~~CAPÍTULO 4~~

BAILEY ROSS

Estava tentando me concentrar o máximo que conseguia ao treino do Avô Victor, eu odiava treinamento, não entendo porque fazíamos se tínhamos pessoas cuidando de nós a todo o momento.

— Segure a faca com mais força Bailey.

Apertei minha mão com força e segui suas instruções, pontos mortais, ele estava me ensinando os pontos mortais de um ser humano, um golpe rápido e certeiro. Os treinos são muito intensos e cansativos, minha concentração estava aqui e outra parte de me, com a mamãe que nos últimos dias estava vomitando pelas manhãs, anda pálida e muito cansada.

Lembrando do que Chloe disse, eu acho que ela está gravida novamente, foram os mesmos sintomas, enjoos matinais e cansaço. Quando esse exame irá sair?

— Cansei.

Eu disse suspirando.

— Chloe desça dessa arvore agora.

Mamãe gritou chamando nossa atenção, ela estava aqui treinando conosco como ela foi parar ali de um minuto para o outro.

— Estou meditando mãe.

Meditar? Sei. Mamãe procurou um arquiteto para construir uma casa de arvore para ela, seu medo que é minha irmã se lesione gravemente tentando escalar aquela arvore, a forma de evitar isso é uma casa personalizada.

— Você vai se lesionar.

— Não sou mais criança.

Ela reclamou descendo.

— Eu sou uma menina, meninas sobem nas arvores.

— Eu nunca subi na arvore em toda minha vida.

Mamãe afirmou, a campainha tocou surpreendendo-me.

— Estamos esperando alguém?

Eu questionei, indo em direção da mesa farta de banquete, cortei uma fatia de bolo e mordo.

— Não que eu saiba.

Mamãe respondeu, em segundos apareceu tia Margaret Mãe da Chloe com um homem, senhor que aparenta ter uns 50 anos, ela aparece e some ao longo dos anos só a vi pelo menos umas duas vezes.

— Boa tarde, oi filha.

Ela disse acenando para Chloe, a cara feia que ela fez para mãe é hilária.

— O que essa mulher está fazendo aqui?

Chloe questionou olhando para mamãe, antes que ela possa responder Margaret disse:

— Eu vim te visitar.

— Depois de quanto tempo?

— Uns dois anos?

— Puta que pariu, você é muito sonsa e vigarista.

Ergui a sobrancelha tentando engolir o riso, ela fez uma cara verdadeiramente hilária quando ouviu Chloe pronunciar aquelas palavras.

— O que eu fiz de errado?

Ela tem muita coragem de perguntar.

— Porque ela está agindo assim?

Ela questionou para mamãe.

— Adolescência.

— Você não é melhor com adolescentes? Porque minha filha está rebelde?

Porque todo mundo acha que ser uma educadora infantil é colocar uma coleira nos adolescentes e com o estalar dos dedos eles fazem tudo que você manda. Chloe é uma criança feliz, inteligente, explosiva e age conforme seus sentimentos ordenam e nós não temos que trancá-la em uma gaiola de ouro impedindo-a de voar. Quando ela estiver pronta, mudará, todo mundo passa por mudanças, amadurecimento, entretanto, erramos até que entendamos que a vida exige uma mudança mental e física.

Enquanto ela não estiver pronta para isso, que ela seja mais expressiva, é única arma que ela possui para lidar com seus hormônios.

— Porque ela é adolescente, feliz. Todos os adolescentes felizes fazem isso, eles ficam agitados por natureza.

Mamãe respondeu-a.

— Você deveria controlar ela, está falando palavrão.

— Ela não é um cachorro para ser controlada, segundo, ela fala palavrões desde os seus 9anos, só percebeu agora?

Ela ficou calada, eu tentei ficar o máximo possível invisível, essa mulher as vezes tira a mamãe do sério. Não pode vir aqui exigir algo que ela nunca soube fazer, ser uma boa mãe.

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