Hoje é sábado estou todo dolorido o que me dá um pouco de força é que segunda já vou ver minha linda. Resolvo ir para a rua dar uma volta, apesar de tudo meu pai está em casa, agora a polícia não pode prender ele porque tem que ser em flagrante e eles perderam esse momento quando me prenderam por engano.
Dando uma volta encontro os meninos que estudavam comigo na escola do bairro, me sento com eles para explicar o que aconteceu, afinal todo bairro estava sabendo por alto. Eles estão bebendo, resolvo beber uns goles tbm.
Comecei a beber com eles eram umas 11:00 da manhã, quando dei por mim já havia escurecido eles estavam me chamando para ir para as barraquinhas da praça, estava tão bêbado que resolvi ir.
Já eram umas 22:00 da noite quando me deu um lapso de lucidez, eu olho e tem uma menina agarrada em mim, me chamando de amor, tentando me beijar, me afasto e ela me puxa novamente.
- Amor, o que foi?
- Quem é você?
- Thierry para com isso...
Seguro o pulso dela, me afasto mais um vez e vou embora para a minha casa, custo chegar em casa de tão bêbado, custo colocar a chave no portão para abrir, enfim consigo e entro está tudo escuro, mas consigo chegar no meu quarto.
Deito-me na cama e capoto.
Domingo acordo numa ressaca, parece que minha cabeça vai explodir, custo me levantar, vou na cozinha e pego um analgésico e tomo. Resolvo tomar um banho para ver se eu melhoro um pouco, ao entrar no banheiro e deixar a água cair na minha cabeça, fecho os olhos e começa a vir tudo em minha mente, a prisão, a surra que meu pai me deu, a bebedeira as barraquinhas, mais bebedeira, a loira, meu Deus, eu a beijei... Jenny...
Pego meu celular, penso em falar com um dos meninos, para saber quem é a quela garota e o que eu fiz, só que tem uma chamada feita para um contato salvo como "Amor da minha vida" ligação feita as 21:30. Verifico as mensagens e tem um monte de mensagem desse contato para mim, olho a foto do contato e reconheço, é a menina que estava agarrada em mim ontem, me esforço para me lembrar de algo, mais é em vão.
- Thierry o que aconteceu? O que você fez? Seu idiota.
Não adianta eu ... não lembro de quase nada, nesse mesmo instante o tal "amor da minha vida" manda mais uma mensagem.
“Oi, meu amor, bom dia, você está melhor? Ansiosa para te ver amanhã. Não esquece o que me prometeu hein"?
Largo o celular, fico desnorteado, mais penso em tentar descobrir o que prometi para ela e quem é ela, afinal fiz a mer** de ficar com ela, mas é só isso, uma ficada de festa.
"Quem e você"? - Já envio a mensagem de forma curta e grossa, para que ela entenda que não quero assunto.
"Não acredito que esqueceu de mim, Thierry, sou sua namorada, não faz isso comigo". - Ela me responde.
"Olha, me desculpa, ontem eu estava bêbado, mais nem seu nome eu sei e eu já tenho namorada, o nome dela é Jennifer". - Já falo logo que tenho namorada, errei sim, mais não quero perder a Jenny.
"Meu amor eu sei, estudamos na mesma escola. Mais você me disse que ela não ia querer mais nada com você porque você foi preso e me também, disse não, me prometeu que iria terminar com ela amanhã e iria ficar comigo oficialmente".
Quando leio aquilo, sinto como se o chão se abrisse aos meus pés, que merda ela estuda na mesma escola.
"Olha me desculpa, como eu disse eu estava bêbado ontem, mas não vai ser assim não. Me esquece está bem? Esquece o que aconteceu, porque eu vou esquecer".
Coloco o celular de lado, me sento na cama.
- MERDA O que eu fiz?
"A Jenny não vai me perdoar". Essa é a única coisa que fica em meu pensamento.
- BURRO, BURRO. - Nem percebo que estou gritando comigo mesmo.
Minha mãe entra no quarto.
- O que foi meu filho? - Ela me olha e pergunta preocupada, afinal eu estava gritando e me dando t***s no meu rosto.
- Mãe, eu... eu estraguei tudo. - Eu me sento na cama e começo a chorar. Ela se senta ao meu lado e me abraça.
- Calma filho, me conta o que aconteceu, talvez eu possa te ajudar.
Olho para ela, respiro fundo e conto tudo para ela, ela me fala para conversar com a Jenny primeiro. E já excluir esse contato dessa garota do meu celular e apagar as mensagens.
Faço tudo que minha mãe me disse e espero ansioso pela segunda-feira, não vou entrar no horário porque preciso passar na delegacia primeiro, ligo para o Rapha para ele achar a Jenny antes da aula pra eu falar com ela pelo telefone, pedindo pra ela me encontrar no intervalo no nosso cantinho.
O domingo parece estar passando em câmera lenta.
****** Enfim segunda-feira ******
Me levanto cedo, tomo banho e me arrumo.
Vou na delegacia, saindo de lá ligo para o Rapha falo com a minha linda, começo a ter esperança de novo, pelo jeito ela já sabe da prisão, me ajuda aí Deus, não quero perder ela.
Converso com ela, não sei como ela descobriu da garota antes que eu pudesse contar, agora ela não confia em mim mais.
- O que eu vou fazer agora? eu preciso dela.
Desabo no chão e começo a chorar, Peter se aproxima de mim.
- Ei cara o que aconteceu? A Jenny disse que não quer saber de você, o que você fez com ela? - Ele diz pra mim.
Explico para ele tudo o que aconteceu
- Você é um merda mesmo E agora? o que você vai fazer? - Ao ouvir Peter dizer isso cai minha ficha que perdi ela.
- Vou perder ela, porque sou burro, um MERDA mesmo.
Resolvo ir para casa, não vim para assistir aula mesmo, só que os meninos me convencem a ficar para que eu tente falar com ela no final da aula. Eu fico ali esperando o final da aula.
Ter aquela conversa com o Thierry não foi nada fácil, após esbarrar no Peter sigo para o banheiro, preciso me recompor pois ainda preciso ir para minha aula, apenas mais dois horários, entro no banheiro segurando as lágrimas, não queria parecer fraca para ninguém, lavo meu rosto, respiro fundo, me olho no espelho e então fecho a cara e sigo para minha sala, vou direto para a minha mesa. As meninas lógico perceberam que algo aconteceu. — Ei, conversou com ele? - Diz Polly assim que me sento — Sim - É tudo que consigo dizer. — Ei o que aconteceu? Você parece estar engasgada. - Grace fala, sei preciso dizer algo. — A gente terminou - Solto isso, com a esperança que elas me deixem em paz, mas é em vão. — Como assim, tem certeza? Espera uns dias, depois vocês conversam de novo. - Polly tenta me confortar. — Não, eu já me decidi, não tem volta. Ele me traiu. Tem tanta mulher nessa cidade e ele me traiu com uma da escola durante as férias e aquela vagabunda já está espalhando por aí. E
Ele se afasta um pouco, mas fica com o rosto bem próximo, sinto o hálito dele, a respiração, ele olhando dentro do meu olho. — Eu não vou avançar o sinal com você, não precisa se preocupar. Você já sabe o que eu quero, vou esperar por você. Tudo que eu quero é que você me dê uma chance Jenny. — O que você ganha com isso? - Pergunto a ele. — Eu ganho você. - Ele diz com a voz suave, porém com certezas. — Tenho certeza de que na sua escola tem diversas garotas loucas atrás de você. Eu sou do 8° ano você do 1°, fora que minha vida não é nada fácil. - Digo, pensando já como seria complicado se eu aceitasse fixar com ele.Ele segura meu rosto para olhar bem dentro dos meus olhos — Desde a primeira vez que eu te vi entrando naquele ônibus fiquei hipnotizado, achei que nunca mais ia te ver. Depois, todos os dias eu te via, ficava louco para ir para a escola só para te ver. Tentei descobrir tudo que podia sobre você. Não vou mentir para você até antes daquele dia que eu cheguei em você,
Chego em casa meio tonta de tanta coisa que aconteceu.“E agora? o que eu faço”? – Penso comigo.Não era para a gente ter se beijado.“Aquele beijo não sai da minha cabeça. Porque ele tinha que ser assim, era tão fácil ele ser inacessível, ser apenas um sonho, um amor imaginário, amor platônico”. – Penso comigo.Eu gostava mesmo do Thierry, mais como amigo, apenas cedi ao momento do beijo porque já não queria mais ser BV. Cedi ao pedido de namoro porque ele falou que era apaixonado, mas agora analisando tudo, vejo que não amava ele, pois não consigo mais nos ver juntos, pode ser que seja a mágoa recente falando, mas o beijo do Vinicius...Sempre fui encantada pelo Vinicius, mais achava que por ele ser mais velho iria apenas me fazer sofrer, iria apenas ficar comigo e depois fazer de conta que não me conhecia, já tinha visto muitos garotos fazerem isso na escola e seria uma tortura pegar ônibus com ele todos os dias se ele fizesse isso.Eu não esperava que ele fizesse tudo aquilo, fala
Acordo tomo banho e me arrumo. Vou tomar café e minha mãe já está pronta. — Bom dia meu amor, está preparada? – Minha mãe me pergunta assim que me vê entrando na cozinha. — Para falar a verdade, não hahahaha. – Falo rindo de nervoso. — Calma que vai dar tudo certo, confia em mim. – Ela tenta me acalmar.Vamos para o ponto de ônibus pois minha mãe não sabe dirigir, o ônibus chega, entramos e ele é a primeira pessoa que vejo dentro do ônibus. Passamos a roleta, ele se levanta, eu gelo. — Bom dia princesa. – Ele diz com um sorriso no rosto. — Bom dia, Vinicius. Bom dia, meninos. – Comprimento logo todos. — Bom dia. – Diz James. — Bom dia. – Bruno diz logo em seguida. — Meninos essa é minha mãe, mãe esses são, Vinicius, James e Bruno, a gente pega ônibus junto desde o começo do ano. – Digo assim que apresento eles. — Bom dia rapazes, um prazer conhecer vocês. – Minha mãe fala. — Prazer em conhecê-la sogrinha, tudo bem com a senhora? – Vinicius diz com um sorriso no rosto. — V
Na sala de aula penso em tudo que aconteceu, nos conselhos da minha mãe, nos conselhos das minhas amigas, nas tentativas de conversa do Thierry e do Peter, no beijo do Vinicius que realmente mexeu comigo. Fecho os olhos deito a cabeça na mesa e peço a Deus para que me ajude a sair dessa encruzilhada."só consigo pensar no beijo do Vinicius, no cheiro dele, no olhar dele, na voz dele" — Jenny, já resolveu se vai falar com o Peter? - Grace me traz de volta a realidade — Oii? - Pergunto levantando a cabeça. — Ei, viajou até aonde? - Polly como sempre sendo brincalhona. — Em um garoto do ensino médio. - Respondo. — Você está apaixonada nele. - Grace diz. — Acho que sempre esteve. - Polly conclui. — Ah! meninas é tão difícil. Mas acho que é isso mesmo. Acho que fiquei com o Thierry achando que o Vini era inacessível e agora que ele me mostrou que quer estou cedendo. Fico apenas com medo de machucar o Thierry e de me machucar, mas minha mãe falou uma coisa que fica martelando aqui na
Com tudo resolvido com o Thierry agora é a hora de me acertar com o Vinicius, dar uma chance para ele, como ele quer. E eu também. — Meninas estou com medo. - Falo para Polly e Grace. — De que amiga? - Polly me pergunta — Dele me fazer sofrer. - Respondo — Não pensa negativo, pensa o seguinte, e se, ele for homem da sua vida e te fizer muito feliz? - Grace sendo Grace, a romântica incurável. — Ótimo argumento Grace. - Polly que não é tão romântica concorda com ela. — Aí estou com um frio na barriga, bem que vocês podiam ir comigo para o ponto hoje né? Aí vocês me distraem até ele chegar. - Digo a elas. — Pode contar comigo vou avisar minha mãe que vou demorar um pouco. - Grace diz já pegando o celular dela. — Já avisei para minha mãe aqui Hahaha - Polly diz. — Eu amo vocês. - Digo a elas.Bate o sinal, hora de encontrar o Vini. Quando saímos na porta da escola, alguém passa a mão na minha e levo um susto. — Oi princesa. - Vinicius diz com aquele sorriso que acaba comigo. —
Meu nome é Vinicius tenho 16 anos, faço 17 esse ano ainda, demorei para entrar na escola por isso estou no 1° ano do ensino médio.Namorava com uma menina desde a 7° série, isso mesmo quase 2 anos, fomos para o ensino médio e ela mudou de cidade, eu achava que amava ela e ela que me amava, então decidimos manter o relacionamento mesmo a distância. O que eu não contava é que logo no primeiro dia de aula eu ia ver uma beldade e ficar louco nela.É a maior loucura eu sei, só vejo ela no ônibus, não sei nome, idade, série, se tem namorado, mais me vejo viajando em meus pensamentos que são dominados por ela, naquela visão. Conto para os meus amigos eles acham que estou ficando louco. — Cara o que eu vou fazer? Estou quase chegando nela. - Digo para eles. — E vai falar o que? Prazer sou o Vinicius estou vidrado em você, mas tenho uma namorada e não pretendo trair ela porque sou todo certinho, mesmo que eu não a veja a muito tempo? - James diz para mim, é um idiota, mas é um ótimo amigo.
Eu mal chego em casa e minha mãe já vem toda empolgada. — Filha, me conta tudo. — Mãe, consegui resolver com o Thierry.Expliquei para ele que meu amor por ele é um amor de amigos. — E o Vinicius falou com ele? – Ela pergunta, parece que ela gostou dele. — Falei sim, ele foi me buscar na porta da escola.Conto tudo para ela — Será que seu irmão não conta para o seu pai? — Conta não mãe, ele sabe que se ele me ferrar, eu o ferro também. — Só você mesmo minha filha, agora me diz você vai aceitar o pedido de namoro do Vinicius? — Mãe já entendi que gosto dele, mas ainda tenho medo. — Filha acho arriscado vocês namorarem escondido. Se gosta dele aceita logo, se arrisca, se ele te magoar a mamãe estará aqui. E assim você terá mais liberdade um pouco seu pai não é tão mal assim. Ele só quer te proteger, mas quer te ver feliz. — Vou pensar bem essa noite e amanhã decido. — Tudo bem filha.Almoçamos, faço tarefa, trabalho, tento me concentrar mais toda hora ele vem na minha cab