28. Uma vida que não seja com você.

Hanna

Assim que chegamos ao hotel, fomos direto para o quarto dele. Kevin, sempre o cavalheiro, abriu a porta, permitindo que eu entrasse primeiro. Ao cruzar o limiar, percebo de imediato que aquele não é apenas um quarto comum de hotel. Tudo ali tem o toque de quem o habita há um tempo. O ambiente é impregnado com sua rotina, com vestígios de sua vida cotidiana.

— Por que está morando em um hotel? — A pergunta escapou antes mesmo que eu pudesse pensar melhor.

Kevin coçou a cabeça e soltou um sorriso constrangido, como se estivesse se preparando para uma confissão que preferia evitar.

— Quer beber alguma coisa? — Ele desviou da minha pergunta, caminhando até o frigobar.

— Uma água, por favor. Já bebi drinks demais por hoje — respondi, enquanto me dirigia à varanda, tentando acalmar os pensamentos que começavam a se acumular.

Kevin voltou com a água e se sentou ao meu lado, numa pequena mesa de ferro branco. O ar na varanda parecia ter ficado mais denso, como se algo estivesse prestes
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