Presidente Dario, Os Dez Irmãos da Esposa Exigem o Divórcio Novamente
Presidente Dario, Os Dez Irmãos da Esposa Exigem o Divórcio Novamente
Por: Vermelho Treze
Capítulo 1
- Parabéns, você está grávida de um mês e todos os indicadores estão normais. - Disse o médico.

Vitória segurando o teste de gravidez, voltou para a luxuosa casa conjugal, sentindo como se estivesse sonhando.

Ela estava grávida?

Reuniu coragem para enviar uma mensagem ao marido, Dario Lopes:

“Você vem jantar em casa esta noite?”

A espera foi longa. Ele nunca gostava de ser incomodado no trabalho e ela temia não receber resposta, como tantas vezes antes.

No segundo seguinte, o celular se iluminou.

A resposta dele era fria:

“Claro, há algo que gostaria de discutir.”

Depois de receber a resposta de Dario, Vitória correu para comprar ingredientes e preparou uma mesa cheia de pratos.

Ela colocou o teste de gravidez na mesa, mas achou muito intencional e acabou o virando para baixo.

Ao entardecer, um carro preto de luxo entrou no pátio.

Dario saiu do carro, o paletó pendurado casualmente no braço, alto e de traços fortes e escuros.

- Dario, você voltou?

Vitória correu para recebê-lo, tentando pegar seu paletó, mas ele lhe estendeu um documento.

Surpresa, ela olhou para baixo.

- Leia. Se tiver algum pedido, pode fazer.

Ela baixou os olhos para o documento em suas mãos.

Na primeira página, um título chamativo “Acordo de Divórcio”.

O papel branco brilhava, ferindo seus olhos profundamente.

Dario ajustou sua gravata, com uma expressão de cansaço do trabalho.

Ele olhou para sua jovem esposa ao lado, com um rosto redondo e infantil.

Ele não tinha sentimentos por ela, se casaram apenas porque sua avó gostava dela, e de fato tornou a saúde da avó muito melhor.

Todos conseguiram o que queriam.

Se não fosse por aquele sexo acidental há um mês, ele nem teria percebido que já estavam casados há três anos.

Continuar o casamento só desperdiçaria a juventude dela, era melhor se separarem.

Vitória colocou a mão sobre o ventre, perguntando com esperança:

- Se eu disser que teremos um filho, você ainda quer o divórcio?

O olhar de Dario caiu sobre seu ventre, franzindo a testa:

- Não te disse para tomar a pílula anticoncepcional naquela vez há um mês atrás?

Aquele incidente de sexo acidental há um mês atrás também foi a única vez em três anos de casamento.

A mão de Vitória se afastou do ventre, como se tivesse sido queimada, mas ele segurou firmemente seu pulso, com um olhar complexo:

- Está realmente grávida?

Vitória respirou fundo:

- E se eu estivesse, você iria querer?

- Não. - Dario suspirou aliviado.

Um casamento infeliz não justificava trazer uma criança ao mundo para sofrer, como no caso de seus pais.

Ele soltou a mão dela e Vitória se sentiu profundamente magoada.

Ela observou a silhueta que se afastava, erguendo a cabeça para impedir que as lágrimas caíssem.

Suas palavras, gentis, mas precisas como uma faca, perfuraram seu coração.

Ela olhou para a mesa com a comida cuidadosamente preparada, agora fria, e jogou tudo no lixo, nauseada pelo cheiro de gordura.

Tocou seu ventre, onde uma pequena vida começava a se formar, engolindo a amargura.

"Bebê, o papai não te quer, mas a mamãe vai te proteger, com certeza."

Ela sempre foi órfã.

Depois que seus pais adotivos tiveram gêmeos bivitelinos, foi deixada para viver sozinha na casa grande de sua tia, que, felizmente, a tratava bem.

O maior desejo de Vitória sempre foi ter uma família.

Sabendo que Dario não gostava dela, ainda assim se esforçou para ser uma esposa obediente por três anos, mas isso provou que nunca se podia aquecer um coração frio.

Agora, divorciada, ela tinha um filho e, finalmente, não estava mais sozinha.

Ela nem olhou para o conteúdo do acordo de divórcio, assinando simplesmente seu nome no final.

À noite, ainda dormia sozinha no quarto principal, enquanto Dario ocupava o escritório.

Nada havia mudado em relação ao passado, três anos de casamento, três anos dormindo em quartos separados.

...

Na manhã seguinte, Vitória recebeu uma ligação de sua sogra, que falava com tom arrogante:

- Vitória, peça à empregada para preparar o quarto de hóspedes no segundo andar, teremos visitas por alguns dias. Se lembre de tratar bem os convidados, hein.

Vitória nem teve tempo de perguntar quem era, pois sua sogra desligou rapidamente.

Ela esboçou um sorriso irônico, já acostumada com a atitude de desprezo da sogra, como se falar demais fosse desonrar a família Lopes.

Quando Vitória desceu, Dario já havia ido trabalhar.

À tarde, uma jovem mulher vestida de grife entrou no hall.

Vitória ficou muito surpresa.

“Seria essa a convidada mencionada pela sogra? Uma mulher muito bonita?”
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