- Os empregados da minha casa têm uma imaginação fértil e desejam se tornar celebridades. Por isso, fingiram ser eu, e a Senhora, nessa simples encenação. Esse motivo tão óbvio, vocês ainda não conseguem entender?Com essa declaração, Eduardo causou outra comoção na plateia. Maria apertava a beirada de sua roupa, olhando para ele com incredulidade. Seus olhos vermelhos gradualmente ficaram cheios de lágrimas.Ela queria colocar toda a culpa na própria cabeça e permitir que a mídia difamasse e zombasse dela assim?- Srta. Juliana, por favor, confirme se o que o Presidente Alves disse é verdade?- Se o Presidente Alves está dizendo a verdade, então qual sua relação com o Sr. Rodrigo?- Você encenou tudo isso para se promover, e além disso, promover o Sr. Rodrigo?- Ou será que você e o Sr. Rodrigo estão colaborando, planejando juntos para se promoverem?- Srta. Juliana, por favor, confirme se existe uma relação ambígua entre você e o Sr. Rodrigo? Você fingiu ser a Senhora do Presidente A
Neste momento, Maria se levantou abruptamente.De repente, os flashes das câmeras se voltaram para ela.Maria falou calmamente:- Eu fiz tudo isso. Não estava satisfeita em ser apenas uma empregada, e muito menos uma assistente. Percebi casualmente que meus traços faciais se assemelhavam um pouco aos da Senhora do Presidente Alves. Foi assim que tive a ideia de me passar por ela para me promover.- E quanto ao Sr. Rodrigo...- Eu não tenho nenhum relacionamento com o Sr. Rodrigo. A mídia o capturou por acaso. Para chamar a atenção, exagerei e provoquei a mídia a fazer aquela manchete, envolvendo o Sr. Rodrigo. No final das contas, ele também é uma vítima.Eduardo a encarava friamente e, de repente, sorriu ironicamente, mas seus olhos pareciam estar cobertos de gelo.Maria olhou calmamente para os repórteres abaixo do palco.- Eu fiz tudo isso. Eu incriminei o Sr. Rodrigo e usei a fama do Presidente Alves e do Grupo GK para me promover. Então, vocês não precisam mais inventar histórias
Instintivamente, ela levantou a cabeça e viu Michael e Viviane.A tristeza e a fragilidade em seu rosto desapareceram instantaneamente, sendo substituídas por uma expressão fria.Ela se levantou e encarou friamente o homem e a mulher à sua frente.Ela sabia que Michael certamente se vingaria dela pelo que aconteceu em Cidade A, mas não esperava que Viviane estivesse se aliando a ele.Viviane parecia muito satisfeita, como se tivesse ganhado uma batalha.- Achei que o Dudu convocasse esta coletiva de imprensa para te ajudar a se livrar das suspeitas e sair ilesa, mas não imaginei que ele estaria usando você como bode expiatório. É realmente hilário.Maria ficou em silêncio, enquanto Viviane ria ainda mais satisfeita.- Minha querida irmã, sinto pena de você. Se o Dudu tivesse um pouco de afeição por você, ele não a trataria assim. Veja como ele é cruel, te deixando sozinha para enfrentar as acusações dos jornalistas. Se eu fosse você, estaria tão triste...- Se ele te trata assim, qual
O homem falou, empurrando-a com força:- Vadia, hoje vou deixar você viva. Você vai ver como o Michael vai acabar com vocês!Maria rolou pelo chão, incapaz de se mexer devido à dor intensa em todo o corpo. De repente, algo frio tocou seu rosto - flocos de neve começaram a cair do céu. Ela olhou fixamente para o céu cinza e sentiu que sua vida estava tão sombria quanto o céu, sem nenhum raio de luz. Estava tão cansada, exausta mesmo.Ela realmente queria dormir profundamente e, ao acordar, voltar a ser criança, depender de sua mãe e nunca ter conhecido Eduardo, nunca ter experimentado tanta dor e desespero. Seria tão bom. Depois de adormecer, ela não precisaria se preocupar com nada, não haveria mais dor ou sofrimento. Então, dormir, apenas dormir assim, sem precisar mais suportar tanta dor...Não! De repente, ela abriu os olhos abruptamente e começou a rir estridentemente no chão. O caso do passado ainda não havia sido esclarecido, os vilões ainda não haviam sido punidos, como ela pode
Seu corpo magro foi puxado com força para o estúdio por um homem.Eduardo segurou a gola dela com malícia:- O que o Rodrigo te deu afinal? Ou será que ele foi tão bom na cama a ponto de te fazer se apaixonar por ele, a ponto de você estar disposta a assumir toda a culpa e protegê-lo? Hein?O homem não conseguia esconder sua humilhação.Maria começou a rir de repente:- Eduardo, foi você quem me expulsou primeiro, então, o que te dá o direito de me interrogar dessa maneira?Se não fosse por Eduardo ter expulsado ela sem piedade, como ela teria chegado àquele ponto?Claramente, ele forçou ela a se apresentar, então, por que questioná-la agora? Por quê?- Não começa com essa história de que foi eu quem te expulsou. Você ousa dizer que, mesmo se eu não tivesse te expulsado, você não estaria disposta a se sacrificar, até mesmo manchar a reputação de todo o Grupo GK para protegê-lo?Eduardo disse com raiva, como se ela tivesse feito algo terrível contra ele.Olhando para o homem furioso à s
Num instante, os movimentos do homem e os esforços da mulher cessaram simultaneamente. Maria olhou fixamente para as marcas de sangue em suas unhas, tremendo violentamente por todo o corpo. Enquanto isso, Eduardo massageava o pescoço ardente e, de repente, lhe deu um tapa."Pah!"O som ressoou e Maria sentiu seu coração se quebrar em pedaços. Pedacinhos que nunca mais poderiam se juntar. Ela o encarou com um brilho nos olhos e disse:- Você... simplesmente não é como ele.Sem saber se foi por causa de sua raiva excessiva ou por algum outro motivo, mas a mão que ele usou para bater nela tremia o tempo todo. De repente, ele a empurrou com força para o chão e gritou com uma voz extremamente abafada:- Saia daqui!Maria, mesmo suportando dores intensas, levantou-se com os dentes cerrados. Ajeitou suas roupas desarrumadas e partiu sem olhar para trás. Disse friamente:- Eduardo, eu te odeio.Assim que essas palavras foram pronunciadas, as lágrimas começaram a correr incontrolavelmente. Ela
Miguel franziu a testa:- Se você não está me pedindo para te curar, então o que você quer...?- Eu gostaria que você me receitasse um medicamento especial.Maria fixou o olhar nele, surpresa estampada em seu rosto. Ela falou lentamente:- Os analgésicos que tomei antes não estão fazendo efeito. Não consigo encontrar esse medicamento especial nas farmácias, e o hospital se recusa a me receitar. Eu sei que você deve ter algum jeito.Ao ouvir isso, Miguel ficou sério.- Você precisa entender que, embora o medicamento especial seja muito eficaz para aliviar a dor, ele é altamente viciante e causa sérios danos ao corpo. Você já tem menos de um ano de vida e, se continuar tomando esse tipo de medicamento, provavelmente só terá mais seis meses.- Não importa.Respondeu Maria com calma, de uma maneira incomum diante da morte iminente.- Seis meses ainda é bastante tempo. Se eu não tomar esse medicamento, posso cair a qualquer momento. Além disso, prefiro evitar ser zombada e humilhada por Edu
Maria levantou-se instintivamente e saiu para fora.Logo que saiu, viu um vaso de flores quebrado no chão, com terra e mudas espalhadas por toda parte.Luísa, já do lado de fora, estava agachada recolendo os pedaços do vaso e limpando toda a terra espalhada. Maria se apressou em ajudar.- Você está bem?Luísa sorriu e confirmou com a cabeça: - Estou bem, eu só queria mover este vaso de flores para lá. Ela apontou para uma fileira de vasos que fica na entrada do pátio. - Mas acabei escorregando e quebrando o vaso.- Está tudo bem, podemos trocar o vaso.Maria disse, olhando ao redor e percebendo que não havia sequer um empregado na casa.Confusa, ela volta seu olhar para Luísa: - Miguel não contratou nenhum empregado para você?Luísa apressadamente negou com a cabeça: - Fui eu que não quis empregados, gosto de viver essa vida a dois com ele, sozinhos, sem empregados, nos sentimos mais à vontade.Maria ficou atordoada, com um leve aperto no coração.- Sim, a vida a dois é tão boa, n