Maria abaixou os olhos e repassou em sua mente toda a sequência de eventos. Se Eduardo agiu tarde demais, foi por isso que não conseguiu suprimir a notícia, e ao perceber que Rodrigo se beneficiou com ela, ele devolveu o papel a Rodrigo para promover a série sob a bandeira do Grupo GK?No entanto, considerando a personalidade dominante de Eduardo, ele parecia realmente não se importar com esse pequeno benefício. Mas como ele explicaria devolver o papel para Rodrigo? Ela não acreditava que o homem fosse tão benevolente.E o responsável por iniciar essa notícia, poderia ser Viviane? Ela teria intencionalmente dado a informação de que Maria era “a Maria” para um repórter e mandado o repórter ficar de tocaia em frente à casa de sua avó?Mas isso não beneficiaria Viviane de forma alguma. Pelo contrário, sua identidade como presidente do Grupo GK seria exposta e ela não teria chance de se unir com a família Alves.Então, isso não poderia ter sido feito por ela.Ao analisar toda a situação, a
Neste momento, Viviane estava cuidadosamente alimentando Eduardo com canja. Coma aparição de Maria, as expressões faciais de ambos se tornaram sombrias.Maria desviou rapidamente o olhar do rosto frio de Eduardo e se dirigiu a Viviane com um sorriso irônico:- Minha irmã realmente prevê tudo, sabendo que eu estava procurando Rodrigo apenas para esclarecer esse incidente da notícia. Parece que minha irmã realmente confia em mim.- Claro, você é minha irmã mais velha.Viviane sorriu hipocritamente.Maria puxou o canto dos lábios friamente:- Os olhos da minha irmã são afiados demais. Eu e Rodrigo estávamos bem cobertos e mesmo assim minha irmã nos reconheceu. Ninguém acreditaria que estávamos sendo seguidos por você.A expressão de Viviane mudou um pouco, mas ela não pôde reagir na frente de Eduardo.Nesse momento, Eduardo riu friamente:- Já que você ousa se encontrar com esse gigolô nessa situação, por que ter medo de ser seguida? Que ridículo!Havia sarcasmo e raiva em sua voz.Soment
Viviane ficou surpresa e franziu a testa, olhando fixamente para ela:- O que você quer dizer com isso?- Você sabe muito bem que o Eduardo está gravemente ferido e não pode se abalar emocionalmente. No entanto, você deliberadamente disse essas palavras provocativas na frente dele. Você deseja que ele morra mais cedo?- Eu não quero.Viviane se apressou em se defender, olhando com urgência para Eduardo.- Dudu, não acredite nela, eu não estou tentando te provocar, eu só sinto pena de você.Eduardo parecia um pouco cansado e beliscou a testa, dizendo friamente:- Saia!Imediatamente, Viviane olhou para Maria com uma expressão orgulhosa:- Você ouviu, Dudu está mandando você sair.- Todos vocês, saiam!Um rugido baixo fez Viviane tremer, seu belo rosto ficou vermelho.Maria sorriu friamente para ela, puxou os lábios e se afastou com elegância. Assim que entrou em seu próprio quarto, os passos a seguiram até a porta.Ela se virou e um tapa foi desferido ferozmente em sua direção.Felizmen
Eduardo apoiava-se na cabeceira da cama, parecendo ainda pior do no dia anterior. Seu rosto estava mais abatido e seus lábios ainda mais ressecados, emanando uma sensação de fraqueza.Ela ficou parada na porta por um tempo, esperando ansiosamente ouvir a palavra "sai" vinda dele. No entanto, o homem simplesmente abaixou a cabeça e continuou lendo o jornal, criando uma atmosfera desconfortável e tensa.Ela pensou em sair silenciosamente por conta própria, mas isso parecia um tanto abrupto.Então, com os olhos abertos, ela disse casualmente:- Você parece estar em um estado melhor do que ontem, então não deve estar com grandes problemas, né?Somente depois disso, Eduardo ergueu os olhos para olhá-la:- Você veio tão cedo só para ver se eu ainda estava vivo, não é?Esperando ansiosamente que o homem a expulsasse, Maria o provocou de propósito:- Sim, é uma pena que o céu não ouça meus gritos internos e permita que você continue vivo.Os olhos de Eduardo se estreitaram friamente, seu maxil
- Alô, Patríatrô...Assim que cumprimentou, o celular foi tirado pelas mãos de Eduardo.Maria o encarou com raiva, mas ele não teve pressa em falar, esperando pacientemente Patríatrrterminar do outro lado da linha.Quando Patríatrdfinalmente ficou em silêncio, ele falou sem expressão.- Aqui é Eduardo, sua assistente está sendo interrogada por usar o nome do Grupo GK para se promover. Fique tranquila, vou designar um novo assistente para você durante esse período.Patríatroparecia surpresa, ficou em silêncio por um momento antes de responder com uma voz respeitosa e claramente excitada:- Presidente Alves, eu não esperava que fosse o senhor atendendo a ligação. Eu estava... eu...Eduardo desligou o telefone impaciente.Assim que ele desligou, Maria o encarou com raiva e disse:- O que você quer dizer com isso? Se você não me permite sair, tudo bem, mas agora você também quer interferir no meu trabalho? Com que direito você restringe minha liberdade?- Ainda somos casados, Maria. É por
A temperatura da mão dele estava terrivelmente quente, claramente não era a temperatura normal de uma pessoa.- Eduardo...Ela olhou cuidadosamente para o homem na cama e percebeu uma leve vermelhidão em suas bochechas.“Será que ele está com febre?”Pensando nisso, Maria tocou a testa dele com a outra mão.Assim que o fez, assustou-se e rapidamente retirou a mão.O que fazer? Eduardo estava realmente com febre e era uma febre alta.- Não me deixe, por favor...Não sabendo com quem ele estava confundindo-a, ele segurou firmemente a mão dela e repetiu a frase incessantemente.Provavelmente, ele estava confundindo-a com Teresa ou talvez com a mãe das duas crianças.Ela tentou puxar a mão de volta, mas Eduardo a segurou com força, não importava o quanto ela lutasse.Acidentalmente, ela avistou o celular dele na mesa de cabeceira.Ela pegou o celular, discou o número de Miguel e fez a ligação.Ninguém atendeu na primeira tentativa, então ela discou novamente.Era tarde da noite e ela não s
- O que você está fazendo?Exclamou ela, levantando a mão para empurrá-lo.As mulheres são naturalmente mais fracas que os homens. Mesmo doente como ele estava naquele momento, ela não conseguiu movê-lo nem um pouco.Eduardo a prendeu debaixo dele, seus olhos escuros e sombrios fixaram nela. Sua expressão de concentração deixou Maria apreensiva e assustada.- Não me deixe de novo, tudo bem? Sua voz rouca soou com um toque de tristeza e impotência.Maria olhou surpresa para ele, pois nunca o viu tão frágil antes. Estaria ele pensando em Teresa e a confundindo com ela?Enquanto pensava nisso, uma respiração quente e intensa a atingiu. Eduardo a beijou loucamente, com um misto de desejo ardente e... punição.Maria só pensava que ele a confundiu com Teresa, o que a deixa revoltada. Ela lutou desesperadamente, gritando alto:- Eduardo, olhe bem, eu não sou Teresa, sou Maria!No entanto, ele continuava beijando-a como se não tivesse ouvido nada, como uma criança obstinada.Os olhos de Maria
Esta foi a primeira vez que ela abandonou a fachada de força e chorou em questionamento diante dele. Ela chorava como uma criança injustiçada.- Por que você está me tratando assim? O que fiz de errado? Desde que eu era pequena, afinal, o que fiz de errado?Mas ela não era Teresa, mesmo chorando com tanta tristeza, não conseguiu despertar nem um pouco de ternura no homem diante dela. Aos olhos dele, as lágrimas dela eram apenas uma ferramenta para obter compaixão.Realmente, a expressão fria e sombria dele não se alterou nem um pouco, e até seus olhos continham gelo.Maria olhou para o semblante indiferente e frio do homem, de repente percebeu que suas lágrimas eram uma piada para ele. Ela podia chorar na frente de qualquer pessoa, exceto desse homem. Porque ele era mais duro com ela do que com qualquer outra pessoa, ele nunca acreditaria em suas lágrimas.Ela sorriu de repente, com o rosto cheio de lágrimas:- Eu quase esqueci, você nunca acredita em minhas lágrimas. Parece que fingir