Capítulo 68 Não precisa da sua compaixão
Era José.

- Tia, você finalmente voltou.

Exclamou José animado, correndo em direção a ela e abraçando suas pernas. No entanto, ao ver o frasco de remédios em suas mãos, as sobrancelhas dele se franziram.

- Tia, você está doente?

Perguntou ele, preocupado.

Maria acariciou a cabeça do pequeno.

- Está tudo bem, é apenas uma pequena doença.

José balançou a cabeça com urgência.

- Vovô Antônio costumava dizer que pequenas doenças se tornam grandes doenças. Não, eu vou contar para o papai.

A criança saiu correndo antes que Maria pudesse detê-lo.

Com um sorriso amargo, ela puxou os lábios. Mesmo que ele contasse a Eduardo, o homem sempre acreditaria que ela estava fingindo estar doente, fingindo ser uma coitada.

Assim que José saiu, Miguel entrou.

Ele cruzou os braços e falou com severidade:

- Por que você não foi mais cruel e o matou, de uma vez por todas?

Era evidente que ele estava acusando-a de ter sido muito implacável.

Ela riu suavemente.

- Se eu o matasse, vocês provavelmente me mataria
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