- Nos últimos dias, estive ocupado tentando salvar você e não prestei atenção à situação da família Almeida. Porém, há dois dias, enquanto folheava o jornal, vi acidentalmente uma notícia dizendo que Bruna foi novamente para o exterior. Apenas dei uma olhada rápida, não li em detalhes.- Ir para o exterior? - Eduardo deu um sorriso frio. - Ela acha que, fugindo para o exterior, poderá escapar?Nos olhos do homem brilhava um vislumbre de crueldade sanguinária, assustando as outras duas pessoas na sala....- Mariinha, você viu o jornal de hoje?Naquela manhã, Maria estava aplicando medicamento em seu tornozelo ferido quando Helena entrou repentinamente com um jornal.Para facilitar a entrada de Cláudio a qualquer momento, ela não havia trancado a porta principal.Com um olhar surpreso, Helena correu até ela e abriu o jornal diante de seus olhos.Maria estava curiosa; nada de importante havia acontecido recentemente no mundo do entretenimento.Curiosa, ela baixou os olhos para ler."Pres
Observando a aparência ansiosa e determinada de Helena, um turbilhão de emoções surgiu no coração de Maria. Ela não pretendia assustar Helena de propósito; queria apenas alertá-la. Maria desejava evitar um futuro onde elas se tornassem inimigas. Com um sorriso, deu um tapinha no ombro de Helena:- Estava só brincando. Está com fome? Tem comida na cozinha.Helena olhou para ela seriamente e depois foi em direção à cozinha:- Você quer comer? Posso pegar algo para você.- Não precisa, eu já comi. Pode comer você.Respondeu Maria, observando Helena se afastar, esperando que ela realmente tivesse entendido a mensagem....Na família Alves.A avó Diana, segurando um jornal com raiva, entrou no quarto de Eduardo. Viviane, descascando uma maçã para Eduardo, ao ver a cena, rapidamente recuou alguns passos. A avó Diana jogou o jornal na frente de Eduardo, perguntando furiosamente:- Você fez isso?Eduardo não negou, apenas acenou levemente com a cabeça.A avó Diana quase desmaiou de raiva:
Ela havia acabado de se levantar para caminhar em direção à porta quando, de repente, Eduardo deu um baixo grito, fazendo ela estremecer por inteiro. Viviane lentamente se virou. Eduardo, já sentado novamente, tinha um olhar frio e incisivo, como se pudesse ler todos os seus pensamentos.Ela deu um sorriso e perguntou com voz doce: - Duba, tem mais alguma coisa?Eduardo, brincando com o jornal em suas mãos e sorrindo distraidamente, respondeu: - Esta peça do Bruna... Funciona bem?Viviane, nervosa, sorriu com incerteza: - Duba, o que você está dizendo?- Não foi você que instigou Bruna a matar Maria? - Acusou Eduardo.- Injustiça. - Assim que Eduardo terminou de falar, Viviane começou a chorar exageradamente. - Duba, como pode suspeitar de mim assim? A Bruna sempre teve uma antipatia por Maria, incomodada por ela ser sua ex-esposa. Se ela quis matar Maria, realmente não tem nada a ver comigo.Eduardo riu levemente e curvou os lábios: - Você ainda lembra o que eu te disse antes?A
Isabela se sentou no sofá, com as pernas cruzadas e um tom ligeiramente ressentido na voz.Maria lhe serviu água fervente e pegou alguns lanches para Pedro, sorrindo:- É fim de ano, imagino que a empresa esteja ocupada.- Você é a única presidente que parece ter todo o tempo do mundo, mesmo com a empresa em seu nome. - Disse Isabela, lançando a ela um olhar e falando num tom melancólico.Maria baixou os olhos e sorriu:- Em breve, vou devolver a EstrelaComunicações para ele.Isabela ficou surpresa, falando de forma pouco natural:- Não era essa a minha intenção, já que ele te deu a empresa, fica com ela de boa consciência.Maria balançou a cabeça:- Pensei sobre isso, e manter as ações da empresa não me serve de nada.Hoje, sua determinação em se vingar de Eduardo não era tão forte. Agora, ela apenas esperava que Eduardo a levasse para descobrir a verdade sobre o grande incêndio de anos atrás.Além disso, desde que compartilharam momentos de vida ou morte na caverna, ela subconscient
A figura de costas para ela, agachada no chão, era Pedro.À sua frente, algumas gaiolas de ferro continham vários gatinhos fofos.Pedro os observava fixamente, completamente hipnotizado.Maria caminhou em sua direção.Ela se agachou ao lado de Pedro e, olhando para o perfil do rosto dele, perguntou: - Você gosta muito de gatinhos?Pedro concordou com a cabeça.Isso a fazia lembrar de si mesma; ela também adorava gatinhos e, quando criança, até dormia abraçada com eles.Mas, desde que o gato de sua infância morreu, ela não ousou mais criar tais animais.O medo da tristeza a impedia.Ela acariciou a cabeça de Pedro e sorriu para ele: - Quer criar um? A tia te dá de presente.No entanto, Pedro balançou a cabeça e então se levantou.Maria o olhou surpresa: - O que foi, você não gosta?- Gostar não significa precisar criar - Disse Pedro, com certa profundidade nas palavras.Ele continuou: - Acho que não tenho capacidade para cuidar bem deles, por isso não quero criar.- Basta olhar - El
Isabela arregalou os olhos ao ver a mão gordinha que se aproximava, surpresa ao reconhecer uma tia de cerca de cinquenta anos.A tia, com uma expressão severa, exigiu:- Esse frango é meu, o entregue a mim.- Que absurdo, este frango está marcado com seu nome? Quem pegar primeiro fica com ele, saia da minha frente, não pense que vou me intimidar só porque você é robusta. - Isabela não se acanhou, repelindo prontamente a mão rechonchuda da tia.Contudo, a tia, persistente, avançou novamente na tentativa de agarrar o frango:- Eu vi este frango antes, só não consegui pegá-lo, então me dê agora.Isabela, segurando firmemente o frango, retrucou friamente:- Se você o viu antes, por que não o pegou? Agora que está comigo, ele é meu, se afaste.A tia não desistiu, e as duas entraram em uma disputa acirrada pelo frango.A entrada da loja, já cheia, se tornou um caos com a confusão entre elas.Maria, preocupada com a segurança de Pedro, rapidamente o conduziu até o caixa na entrada da loja.Pe
Na foto, uma mulher de máscara se apoiava em um homem que também usava máscara e chapéu. O homem segurava um frango na mão. Essa foto era particularmente nítida, e pelas formas dos corpos e dos olhos, era possível identificar que a mulher era Maria e o homem, Cláudio. Entre a multidão barulhenta, os dois se destacavam extraordinariamente. Eduardo mantinha os lábios apertados e a linha da mandíbula tensa, sinais de que começava a se irritar. Miguel se aproximou, inclinou a cabeça e, com um olhar travesso no rosto, sorriu e disse: - Você sempre acreditou que essa mulher se importava com você, não é? Agora parece que ela não está nem um pouco preocupada, parece que já te esqueceu completamente.Eduardo jogou o celular para ele, dizendo casualmente: - Eu não estou prestes a morrer, por que ela deveria se preocupar comigo?- Exatamente, eu disse a ela outro dia que você estava morrendo, só para deixá-la preocupada por um momento, para que ela pensasse em você. Mas, pelo que vemos hoj
O pedido de José foi prontamente atendido por vovó Diana.Com um sorriso especialmente gentil, ela concordou:- Claro que sim, mas não vai incomodar seu bom amigo a essa hora?- Não, com certeza o irmão Pedro não estará dormindo agora. - Respondeu Ana imediatamente.Quando ouviu o nome de Pedro, os olhos de Eduardo brilharam.Ele colocou o garfo de lado lentamente e disse a José e Ana:- Se vão fazer uma videochamada, façam-na no sofá, para não atrapalharem a refeição de todos.- Duba, não seja tão severo com eles. - vovó Diana interveio, sorrindo ainda mais gentilmente para as crianças. - Aqui está ótimo, não atrapalham a refeição de ninguém.- Não se pode sempre mimá-los desse jeito, vocês acabarão estragando-os. - Eduardo falou, se levantando e indo em direção a José e Ana. - Vamos, levarei vocês até o sofá.- Tá bom.As crianças concordaram e foram para o sofá, segurando Eduardo de cada lado.Vovó Diana observou-os se afastando e se virou para Antônio com um sorriso:- Esse Duba é