- Quando você fazia amor com o Presidente Alves, quem ficava por cima? - Perguntou Durval.Essa pergunta...Isabela revirou os olhos.Daniel sorriu para Durval:- Realmente, só passam coisas impuras na sua cabeça.Cláudio tomou um gole da sua bebida, com uma expressão impassível:- Essa pergunta é vulgar demais, o interrogado pode se recusar a responder.Exclamou Durval com desdém.- Srta. Maria nem falou nada, por que você está tão preocupado? Já que escolhemos jogar este jogo, devemos jogar direito.Cláudio lhe lançou um olhar frio.Durval fingiu não notar e voltou seu olhar interessado para Maria.Maria se esforçava para manter uma expressão calma. Olhou para Eduardo, que também mantinha uma postura serena. Apertou os dentes e perguntou a Durval:- Já que é um jogo de verdade ou desafio, qual é o significado do ‘desafio’?Durval explicou casualmente.- Se você recusar responder a pergunta, então o interrogador pode pedir que você faça uma ação ousada.- Entendi! - Maria pareceu comp
Isabela exclamou, rangendo os dentes, seu rosto completamente tenso.Durval não lhe deu atenção, apenas observava Maria com um sorriso enigmático.Maria não esperava que Durval fosse tão perspicaz.Ela apertou a bengala, lançando um olhar instintivo para Eduardo.Mas tudo o que viu foi o homem desviando o olhar, retornando à sua expressão inicial de indiferença.Bruna aproveitou a oportunidade para provocar:- Ouvi dizer que você e o Sr. Cláudio são muito próximos, sempre juntos. Aposto que vocês têm seus momentos íntimos, não é? Então, por que agora faz tanto drama para dar um beijo no Sr. Cláudio?- Chega! - Cláudio se levantou repentinamente, seu rosto bonito tomado por uma expressão sombria.Sua habitual gentileza e educação faziam com que seu semblante ameaçador agora assustasse a todos.- Vou ver como está a vovó lá fora.Ele disse isso e saiu, emanando uma aura sombria que, aos olhos de Maria, parecia ainda mais assustadora do que a de Eduardo quando irritado.Maria observava su
- Sim, amei! Eduardo parou de fumar por um breve momento e então ouviu ela dizer:- Eu já... Amei alguém com todas as minhas forças.- Amar com todas as forças, até que ponto pode chegar esse amor? - Gisele falou de repente, uma expressão de incompreensão percorrendo seu rosto gentil. - Esse tipo de amor vale a pena?Essa foi a primeira vez que Gisele falou durante toda a conversa.Maria não pôde deixar de olhá-la mais atentamente.Porém, antes que pudesse responder a Gisele, Daniel começou a rir baixinho.Olhando para Gisele, sua risada tinha um tom de deboche:- Para uma mulher que só busca a vaidade e o lucro, é realmente difícil compreender esse tipo de amor. Não é surpresa que você não entenda.Gisele apertou os lábios e baixou a cabeça, sem mais palavras.Bruna ao lado ria, satisfeita.Eduardo fixou seu olhar em Maria por alguns segundos e perguntou:- Quem é o homem por quem você daria a vida?- Desculpe, Presidente Alves, mas essa é a sua segunda pergunta. - Maria lembrou-o.A
- Claro, ver ele saber a verdade e depois observar seu arrependimento é mais satisfatório - Disse Gisele com um sorriso discreto.Daniel inevitavelmente olhou para ela de lado, seu olhar era avaliador.Isabela, soltando anéis de fumaça, falou com um sorriso sedutor: - Também acho melhor deixá-lo viver e ver o seu profundo arrependimento; isso me satisfaz mais.- Sim, mesmo se você matasse a pessoa que te feriu, o dano não seria reparado. Melhor ver com seus próprios olhos ele recebendo o que merece.Adicionou Helena, se juntando à conversa das mulheres.Bruna lançou um olhar para a expressão sombria de Eduardo, escolhendo sabiamente permanecer em silêncio.Viviane, furiosa, olhava para Maria, sem proferir palavra.Durval, de repente, sorriu e balançou a cabeça:- Quando uma mulher se torna implacável, More firmes do que os homens.Ele disse isso com um olhar discreto em direção a Inês, ao seu lado.Inês permaneceu em silêncio, de cabeça baixa, como se intencionalmente se isolasse dele
- Sr. Cláudio, vocês não estavam jogando? Por que saiu? - Perguntou Fernando.- Não tenho interesse naquilo. Se você quiser jogar, pode ficar no meu lugar - Respondeu Cláudio, indiferente.Os olhos de Fernando brilharam, mas ele olhou para vovó Diana como se pedisse permissão. Vovó Diana sorriu gentilmente:- Se quer jogar, vá. Aqui é o território do Sr. Jacarias, muito seguro, não precisa ficar tão grudado em mim.- Mas o Presidente Alves me pediu para...- Tudo bem, agora Cláudio está aqui, não está?Cláudio lançou um olhar para ela, seus olhos escondendo uma complexidade. Jacarias observava Cláudio com um leve sorriso zombeteiro nos lábios. Fernando realmente queria participar do jogo. Veio para se divertir, mas acabou sempre ao lado da velha senhora, por ordens do Presidente Alves, e nem conseguiu aproveitar as termas durante o dia.Já que a velha senhora falou, ele não hesitou mais e correu animado de volta para a casa.- Eles estão jogando, você não vai entrar e brincar um pou
- Você acredita que alguém trataria um filho adotivo como se fosse seu próprio filho? Mesmo tendo um filho biológico?Cláudio permaneceu em silêncio.Jacarias sorriu novamente, com uma casualidade:- De qualquer maneira, eu não acredito nisso.Cláudio olhou duas vezes para vovó Diana, falando com calma:- Ela já está em idade avançada.- A idade avançada a absolve da culpa? - Jacarias se levantou subitamente, se aproximando dele, fixando o olhar em seu rosto levemente familiar, e zombou friamente. - Você é muito generoso.Cláudio baixou os olhos e sorriu:- Poucos têm a capacidade de endurecer o coração como você.A ironia era evidente em seu tom.Jacarias se afastou, ainda sorrindo:- Você definitivamente não se parece comigo.- Não me parecer com você é um alívio.Jacarias puxou o lábio, erguendo ligeiramente o olhar, e então viu uma mulher saindo da casa. Ele bateu no ombro de Cláudio, rindo baixo:- Se quer realmente conquistar a mulher que ama, precisa ser mais firme.Dito isso,
- Sempre achei curioso. O jogo estava indo bem, mas por que vocês dois saíram um depois do outro? Queriam um encontro a sós? - Falava Eduardo, se aproximando.Ele se sentou despreocupadamente em frente a Maria, com um olhar frio e um sorriso nos lábios.Maria franziu a testa, recolhendo instintivamente os pés.Eduardo olhou para eles e zombou ainda mais:- O que é isso? Ficam constrangidos na presença de outros? - O tom do homem era desconfortável de ouvir, até um pouco descarado.O rosto de Maria escureceu imediatamente. Ela baixou a cabeça para beber café, tentando ignorar esse homem.Cláudio olhou para ela e sorriu para Eduardo:- Você está enganado, eu só queria ver como estava o ferimento no pé dela.Eduardo, ouvindo isso, olhou significativamente para o pé de Maria.- Esse ferimento no pé parece sério, já faz mais de dez dias e ainda não melhorou?A zombaria e o sarcasmo na voz do homem eram evidentes.Ele acendeu um cigarro, sorrindo para Cláudio:- Essa mulher é bem calculista
- Olha isso, é muito engraçado. - Disse ela, cobrindo a boca com a mão e rindo sem parar, sem saber exatamente o que tinha visto de tão interessante.Cláudio baixou o olhar por um momento, e um sorriso surgiu em seu rosto sempre inexpressivo:- É realmente divertido. Assistir a mais vídeos assim é bom, ajuda a aliviar o estresse.Eduardo olhava friamente para eles, seu olhar gelado percorrendo da mão dela sobre seu braço até o celular sobre a mesa. O celular exibia um pequeno vídeo repetidamente.No vídeo, vários cachorros faziam coisas engraçadas. Por exemplo, um rolava na neve. Outro, de pernas curtas, tinha dificuldade para descer escadas, suas patas falhando repentinamente,o transformando numa bola de pelo rolando. Havia também dois cachorros brigando, seus movimentos lembrando as palavras ágeis e saltitantes.Ele assistia ao vídeo sem expressão, não achando graça alguma.Mas a mulher do outro lado parecia viciada, assistindo ao vídeo repetidas vezes, com um sorriso bobo no ros