De repente, uma risada desarmoniosa ecoou pela sala de estar.- A Srta. Maria está realmente se destacando hoje, fazendo tantas pessoas aguardarem. - Comentou alguém.Era Bruna falando.Ao seu lado, Viviane exibia um sorriso gélido.Maria, sinceramente, considerava Bruna muito ingênua; sua experiência no exterior parecia ter sido inútil, pois ela sempre acabava sendo manipulada por Viviane.Helena, incapaz de se conter, retrucou:- Você não precisa esperar, por que a inveja?Bruna riu sarcasticamente e respondeu:- Não estou com inveja, só acho que a Srta. Maria está sendo muito indelicada. Ela sabe que todos estão aguardando e ainda assim se atrasa. Todos nós somos pessoas de renome, por que deveríamos esperar por ela?Indignada, Helena começou a falar.Maria segurou o braço de Helena e olhou para Bruna, sorrindo:- Desculpe por fazê-las esperar. Na verdade, vocês poderiam começar o jogo sem mim.- Que comparação é essa? A Srta. Maria foi convidada especialmente pelo Sr. Jacarias, nós
Durval arqueou uma sobrancelha e perguntou:- O que você acha?Maria, preocupada, respondeu com um sorriso:- Não faço ideia.Durval se voltou para Eduardo e questionou:- Sabe de que jogo estou falando?Eduardo, com desinteresse, levou o cigarro aos lábios e inalou, sua voz ecoando junto com a fumaça:- Verdade ou Desafio.Durval soltou uma risada:- Parece que o Presidente Alves é um veterano nesse jogo.Daniel, desinteressado, se recostou na cadeira e olhou para Durval:- Não podemos jogar outra coisa?- Não! - Durval respondeu diretamente. - Qual é o problema, Sr. Daniel? Medo de dizer a verdade?Gisele lançou um olhar sutil para Daniel, mantendo uma expressão calma.Um breve encontro de olhares com Daniel, e ela desviou o olhar suavemente.Daniel deu uma risada sarcástica, se erguendo lentamente na cadeira e sorrindo com arrogância para Durval:- Eu não tenho nada a temer.- Ótimo! - Durval se virou para Cláudio.- Alguma objeção a este jogo?- Nenhuma - Respondeu Cláudio, indifere
Todos os olhos estavam fixos na garrafa, e a atmosfera se tornou subitamente tensa. A garrafa finalmente parou, apontando para Viviane. Viviane, furiosa, rosnou para Bruna:- Você sabe girar isso direito?Bruna balançou a cabeça rapidamente:- Eu também não sabia que ia parar em você, eu... Eu vou girar de novo.- Ah, se vocês não podem jogar, podem desistir - Interrompeu Durval de repente, zombando dela e de Viviane.Viviane, incapaz de manter a compostura, disse irritada:- Quem não pode jogar? Eu aceito as consequências, façam suas perguntas.Durval sorriu e olhou para os outros:- Se estão interessados, perguntem logo.Inês e Gisele, que não conheciam Viviane, por isso não tinham interesse em fazer perguntas. Cláudio parecia desinteressado, e Daniel, ainda mais, recostado na cadeira com um ar de desinteresse, como se nada o despertasse.Ninguém fez perguntas a Viviane por um bom tempo, a deixando visivelmente desconfortável. Ela ajustou a bainha da roupa e disse ao grupo:- Você
Viviane estava sentada ao lado de Eduardo.Se a garrafa fosse girada no sentido anti horário, seria a vez de Eduardo. Mas, no sentido horário, seria a vez de Gisele.Eduardo se adiantou, e Durval, sem objeções, apenas sorriu:- Então, gire você.Eduardo, de estatura alta e braços longos, nem precisou se levantar.Esticou o braço, alcançando a base giratória da garrafa. Com um leve toque de seu dedo, a pequena base começou a girar rapidamente, atraindo todos os olhares novamente.Maria observava a garrafa atentamente desde que Eduardo começou a girá-la, e um pressentimento ruim começou a surgir inexplicavelmente em seu coração. A velocidade da garrafa começava a diminuir, e o mau pressentimento dela aumentava. Ela apertava as mãos, e sua respiração chegou a parar por alguns segundos. Lentamente...A garrafa parou, aparentemente apontando para Helena, cujo rosto mudou de cor. Quando todos acharam que a garrafa havia parado definitivamente, ela se moveu um pouco mais, apontando firm
- Quando você fazia amor com o Presidente Alves, quem ficava por cima? - Perguntou Durval.Essa pergunta...Isabela revirou os olhos.Daniel sorriu para Durval:- Realmente, só passam coisas impuras na sua cabeça.Cláudio tomou um gole da sua bebida, com uma expressão impassível:- Essa pergunta é vulgar demais, o interrogado pode se recusar a responder.Exclamou Durval com desdém.- Srta. Maria nem falou nada, por que você está tão preocupado? Já que escolhemos jogar este jogo, devemos jogar direito.Cláudio lhe lançou um olhar frio.Durval fingiu não notar e voltou seu olhar interessado para Maria.Maria se esforçava para manter uma expressão calma. Olhou para Eduardo, que também mantinha uma postura serena. Apertou os dentes e perguntou a Durval:- Já que é um jogo de verdade ou desafio, qual é o significado do ‘desafio’?Durval explicou casualmente.- Se você recusar responder a pergunta, então o interrogador pode pedir que você faça uma ação ousada.- Entendi! - Maria pareceu comp
Isabela exclamou, rangendo os dentes, seu rosto completamente tenso.Durval não lhe deu atenção, apenas observava Maria com um sorriso enigmático.Maria não esperava que Durval fosse tão perspicaz.Ela apertou a bengala, lançando um olhar instintivo para Eduardo.Mas tudo o que viu foi o homem desviando o olhar, retornando à sua expressão inicial de indiferença.Bruna aproveitou a oportunidade para provocar:- Ouvi dizer que você e o Sr. Cláudio são muito próximos, sempre juntos. Aposto que vocês têm seus momentos íntimos, não é? Então, por que agora faz tanto drama para dar um beijo no Sr. Cláudio?- Chega! - Cláudio se levantou repentinamente, seu rosto bonito tomado por uma expressão sombria.Sua habitual gentileza e educação faziam com que seu semblante ameaçador agora assustasse a todos.- Vou ver como está a vovó lá fora.Ele disse isso e saiu, emanando uma aura sombria que, aos olhos de Maria, parecia ainda mais assustadora do que a de Eduardo quando irritado.Maria observava su
- Sim, amei! Eduardo parou de fumar por um breve momento e então ouviu ela dizer:- Eu já... Amei alguém com todas as minhas forças.- Amar com todas as forças, até que ponto pode chegar esse amor? - Gisele falou de repente, uma expressão de incompreensão percorrendo seu rosto gentil. - Esse tipo de amor vale a pena?Essa foi a primeira vez que Gisele falou durante toda a conversa.Maria não pôde deixar de olhá-la mais atentamente.Porém, antes que pudesse responder a Gisele, Daniel começou a rir baixinho.Olhando para Gisele, sua risada tinha um tom de deboche:- Para uma mulher que só busca a vaidade e o lucro, é realmente difícil compreender esse tipo de amor. Não é surpresa que você não entenda.Gisele apertou os lábios e baixou a cabeça, sem mais palavras.Bruna ao lado ria, satisfeita.Eduardo fixou seu olhar em Maria por alguns segundos e perguntou:- Quem é o homem por quem você daria a vida?- Desculpe, Presidente Alves, mas essa é a sua segunda pergunta. - Maria lembrou-o.A
- Claro, ver ele saber a verdade e depois observar seu arrependimento é mais satisfatório - Disse Gisele com um sorriso discreto.Daniel inevitavelmente olhou para ela de lado, seu olhar era avaliador.Isabela, soltando anéis de fumaça, falou com um sorriso sedutor: - Também acho melhor deixá-lo viver e ver o seu profundo arrependimento; isso me satisfaz mais.- Sim, mesmo se você matasse a pessoa que te feriu, o dano não seria reparado. Melhor ver com seus próprios olhos ele recebendo o que merece.Adicionou Helena, se juntando à conversa das mulheres.Bruna lançou um olhar para a expressão sombria de Eduardo, escolhendo sabiamente permanecer em silêncio.Viviane, furiosa, olhava para Maria, sem proferir palavra.Durval, de repente, sorriu e balançou a cabeça:- Quando uma mulher se torna implacável, More firmes do que os homens.Ele disse isso com um olhar discreto em direção a Inês, ao seu lado.Inês permaneceu em silêncio, de cabeça baixa, como se intencionalmente se isolasse dele