Contudo, naquele instante, ela se encontrava sentada no sofá, um sofá de couro com uma única almofada, jogada num canto, e suas pernas estavam descobertas.Ela pegou rapidamente suas calças jeans do chão, em meio ao pânico.Porém, a porta já havia sido aberta por Helena.Maria lançou um olhar constrangido em direção à porta e viu que era Eduardo do lado de fora, aumentando seu constrangimento.Rapidamente, ela vestiu suas calças jeans de qualquer jeito sobre as pernas, com as bochechas coradas.Helena encarou Eduardo, parado do lado de fora da porta, com um olhar confuso.- Presidente Alves! Há algum problema com a Mariinha?Eduardo, com uma expressão neutra, lançou um olhar às pernas pálidas de Maria, se fixando brevemente na renda da sua calcinha antes de desviar o olhar.Ele atirou um tubo de pomada para Helena e se virou, partindo.Helena apanhou a pomada rapidamente e perguntou:- Presidente Alves, o que é isto?- Pomada para queimaduras. As crianças me pediram para trazer.Ele fa
Eduardo franziu leigeiramente a testa:- Meu pai?- Sim, eu conheci seu pai e sua mãe. Seus olhos e sobrancelhas são tão parecidos com os dele que, ao vê-lo, sempre me lembro dele...Imagens confusas brotaram em sua mente, trazendo um medo indescritível.Eduardo, instintivamente, apertou a mão que repousava sobre o joelho, enquanto a outra levava um cigarro à boca de forma apressada.Parecia que o cigarro amenizava a agitação e o medo em seu coração.Jacarias não notou seu desconforto.Ele deu um pequeno gole em sua bebida, com o olhar perdido, como se mergulhasse em recordações.- Seu pai era uma figura muito conhecida aqui na Cidade C, rico e charmoso, muitas mulheres o admiravam. Naquela época, nós frequentávamos...Percebendo que havia falado demais, Jacarias se interrompeu rapidamente.Tomou outro gole, desviando a conversa para a mãe de Eduardo.- Sua mãe também era conhecida, uma famosa agente de celebridades. Ela e seu pai formavam um casal admirável. É uma pena que... - Disse
O tornozelo de Maria já estava machucado e, ao ser puxada assim, ela cambaleou e caiu no chão. Cláudio rapidamente a segurou, olhando para vovó Diana: - Não é culpa dela.Vovó Diana riu friamente:- Não é culpa dela? A pessoa que prejudicou Eduardo até esse ponto é ela, e você ainda diz que não é culpa dela?Cláudio e Maria se olharam, sem entender o significado das palavras de vovó Diana. Jacarias observava silenciosamente a cena, seus olhos afiados cheios de uma luz sombria. Ele perguntou a vovó Diana: - Sra. Diana, o que exatamente está acontecendo? O Presidente Alves...Vovó Diana, com lágrimas nos olhos, disse com dor: - Naquele ano, quando os pais de Eduardo morreram no acidente de carro, ele estava no veículo. Foi a mãe dele que o salvou desesperadamente. Ele estava coberto de sangue e mentalmente traumatizado. Após um longo tratamento psicológico, ele começou a melhorar, mas ninguém pode mencionar seus pais na frente dele, senão ele terá uma crise.Jacarias, visivelmente
- Eduardo tem esse tipo de doença mental, por que você nunca me falou sobre isso? - Perguntou Jacarias, com uma voz gelada carregada de repreensão.Cláudio riu, soltando anéis de fumaça que se enroscavam em seu rosto, conferindo um ar quase irreal ao sarcasmo em sua expressão. Ele sacudiu a cinza do cigarro e falou com calma:- Eu também não sabia que ele sofria dessa doença.- Impossível! - Exclamou Jacarias.Cláudio zombou:- Impossível? Desde o acidente de carro dos pais dele, a família Alves proibiu qualquer menção a eles. Morando na Mansão dos Alves por alguns anos, nunca o vi adoecer. Como eu poderia saber dessa doença?Jacarias, com um cigarro entre os lábios, encarou Cláudio com um olhar que mal disfarçava seu desdém. Cláudio, sem querer prolongar a conversa, se levantou rapidamente e caminhou em direção à porta. Porém, ao chegar lá, hesitou. Girou o cigarro entre os dedos e, depois de um longo silêncio, perguntou:- O acidente dos pais dele... Tem alguma coisa a ver com vo
Eduardo olhou profundamente:- São eles os dois que chegaram?Daniel, ele já conhecia, mas Durval era apenas um nome sobre o qual ele tinha ouvido falar, nunca tendo visto a pessoa em si. Contudo, tanto Daniel quanto Durval não eram pessoas comuns. Jacarias, porém, conseguia se aproximar de ambos com facilidade. Parecia que este Jacarias não era tão simples quanto parecia à primeira vista.Durante o almoço, a mesa estava cheia; felizmente, era grande o suficiente para evitar constrangimentos. Jacarias fez questão de apresentar todos os presentes.Além de Daniel, Maria não pôde deixar de observar detalhadamente as outras três pessoas.Sentada ao lado de Daniel estava uma mulher de aparência delicada, chamada Gisele, se vestindo de maneira simples, mas com elegância. Se dizia que era a nova esposa de Daniel. No entanto, apesar de serem marido e mulher, não demonstravam muita afeição, mantendo certa distância um do outro.O homem que acompanhava Daniel era Durval, o respeitado chefe
Maria soltou um risinho abafado, achando a situação de Isabela bastante divertida.Bruna, visivelmente irritada e com o rosto corado, forçou um sorriso para Isabela e disse:- Incomodando? Parece mais que você está com ciúmes.Isabela se reajustou em uma nova posição.Suas unhas, pintadas de um vermelho vibrante, contrastavam com seus dedos longos e pálidos, que seguravam o cigarro com uma elegância natural. Cada gesto e sorriso dela transbordavam charme.Maria quase ficou hipnotizada.Isabela se endireitou lentamente, realçando a curva do seu busto, sem esforço para exibir suas curvas orgulhosas.Ela lançou um olhar rápido para Bruna e disse, com leveza:- Você acabou de afirmar que estou com ciúmes de você?Bruna ficou sem palavras, seu rosto se contorcendo em desagrado.Maria riu e mergulhou na água junto com Helena.A temperatura da água termal estava perfeita, e Maria sentiu seu cansaço se dissipar assim que entrou.Ela se sentou ao lado de Isabela.De repente, Isabela olhou para
Contudo, já era tarde demais. Gisele soltou um grito e, inesperadamente, seu corpo inteiro despencou na piscina termal. Maria, que se aproximou para tentar salvá-la, acabou atingida por Gisele. Num instante, ambas estavam na água, causando um verdadeiro espetáculo de respingos.A piscina, cuja água chegava apenas ao peito, não era muito profunda, mas manter o equilíbrio depois de uma queda assim era desafiador. Gisele e Maria lutavam desesperadamente, e quanto mais se debatiam, mais difícil ficava permanecerem em pé. Maria, com seu pé ferido, se esforçava e afundava cada vez mais.Helena, tomada pelo desespero, tentava puxar Maria para fora. Mas, como não sabia nadar, suas tentativas só faziam Maria balançar na água, quase fazendo Helena cair também. Isabela, encostada na borda da piscina e fumando indiferente, assistia à cena. Helena, enfurecida, gritou para Isabela:- Ajude a Mariinha, rápido!Isabela, com um encolher de ombros, respondeu:- Não sei nadar e, além do mais, est
Ela já estava desconfortável por ter engolido água, e esse homem ainda estava sendo tão rude, realmente merecendo uma repreensão! Eduardo soltou um riso leve: - Se você é incapaz, não procure desculpas.Maria estava tão irritada que nem queria falar. Nesse momento, Bruna, com uma expressão preocupada, disse a Gisele: - Sra. Gisele, você está bem? Não quero ser indelicada, mas foi bastante descuidada. Como conseguiu escorregar no tapete? Tudo bem cair, mas o importante é não prejudicar os outros, certo?Daniel imediatamente estreitou os olhos para Bruna: - O que você está insinuando?Bruna endireitou as costas, de maneira sutil, exibindo suas curvas e beleza, embora ninguém estivesse ligando. Ela disse a Daniel: - Não quero dizer mais nada, apenas que vi a Srta. Maria quase ser nocauteada na piscina pela Sra. Gisele e fiquei preocupada. Então, só queria lembrar à Sra. Gisele para ter mais cuidado ao andar.- Você sabe muito bem por que ela caiu, não é? - Maria de repente falou fr