- Ah!A pessoa atrás dela gritou miseravelmente e a soltou de repente.No entanto, aquela voz parecia familiar.- Senhora, sou eu, por que você está me mordendo?Enquanto pensava nisso, uma voz ressentida soou e ela olhou ansiosamente para Fernando.- O que você... por que me amarrou?Maria o olhava confusa, sob a luz da rua ela notou que a palma da mão de Fernando estava sangrando, sentindo-se um pouco constrangida e culpada.Ela havia ficado com muito medo e realmente havia mordido com muita força.Fernando balançava a mão ferida e reclamava com tristeza: - Você estava sendo perseguida, eu a trouxe aqui para te proteger, mas agora você provavelmente já foi capturada por eles.- Como você sabia que eu estava sendo perseguida? Maria olhou surpresa.Será que ele estava seguindo ela por todo esse tempo?Fernando abriu a boca para falar, mas antes que pudesse dizer algo, Eduardo esticou a cabeça pela janela do carro e resmungou indiferente: - Para que falar tanta bobagem? Entre no carr
Eduardo apertou os lábios e soltou uma risada fria:- Você acha que o objetivo deles é a Patrícia?Bem, se não fosse a Patrícia, então seria eu?Maria achou graça. Ela era apenas a assistente da Patrícia e ainda por cima feia. Por que essas pessoas se dariam ao trabalho de capturá-la?- Agora você pode ligar para a Patrícia e verificar se ela está segura.Maria o encarou com suspeita, hesitando um pouco.E se a Patrícia estivesse escondida neste momento? Ligando para ela, não estaria inadvertidamente revelando sua localização?Como se tivesse lido seus pensamentos, Eduardo resmungou:- Fique tranquila, se a Patrícia for capturada, eu a resgato.- Você promete? Não seja desonesto.Eduardo lançou um olhar de soslaio para ela, extremamente insatisfeito.Por que essa mulher não confiava nele? Será que ele transmitia desconfiança?Ele realmente estava preocupado com a segurança da Patrícia. Com a garantia de Eduardo, Maria ligou rapidamente para o número da Patrícia.Do outro lado, a ligaçã
- Onde estão os seus sapatos? Ele perguntou em tom suave.- Eu dei para a Patrícia.Maria respondeu despreocupadamente.Eduardo zombou, com um sorriso irônico nos lábios. Quando foi que ela se tornou tão generosa?Ele desviou o olhar para fora da janela, sentindo sinceramente que aqueles pés estavam incomodando muito.Após algum tempo, o carro finalmente parou.Maria olhou pela janela e viu um hotel luxuoso e imponente.Eduardo já havia saído do carro, ela hesitou por um momento e depois saiu.Embora ela não quisesse de forma alguma ficar no mesmo hotel que aquele homem, ela não tinha outra opção. Sem seus documentos, ela não poderia ficar em nenhum outro hotel.- Tudo bem, tudo bem, Presidente Alves, estou indo agora mesmo. Fernando desligou o telefone, sentindo-se extremamente impotente.Ele virou-se para Maria e disse:- Sra., por favor, se apresse. O Presidente Alves está no 30º andar, quarto 3008.- Você não vai entrar?- Preciso comprar remédios.Ao ouvir isso, Maria lembrou-se
Maria já sentia dores pelo corpo e, ao ser jogada dessa forma, a dor se intensificou, fazendo-a ranger os dentes.Eduardo lançou-lhe um olhar indiferente e disse calmamente:- Vá tomar um banho, você está cheirando a álcool e cigarro, é insuportável. Ainda mais porque ainda está impregnada com o perfume de Michael, o que me deixa irritado.Maria riu com raiva ao ouvir isso:- Tenho certeza de que não fiquei tanto tempo na sala quanto você.Eduardo preguiçosamente sentou-se no sofá e olhou friamente para ela:- Duas opções: ou você toma um banho ou sai daqui!Maria ficou tão furiosa que respirou fundo.Muito bem! Ela iria embora!Ele realmente pensava que ela queria vê-lo.Ela lutou para se levantar e saiu pela porta, mas ao ver o corredor longo e escuro, hesitou um pouco.Se ela fosse embora sozinha, Michael a pegaria rapidamente.A intenção de Michael ao capturá-la era simplesmente provocar Eduardo, mas Eduardo não se importava com a vida dela. Era bem possível que ela perdesse a vida
Assim que a porta foi aberta, Michael surgiu com um sorriso malicioso.- Presidente Alves, você foi embora tão cedo. Será que responsável por não recebê-lo adequadamente?Michael apoiou-se na porta, com as mãos nos bolsos, mas seu olhar estava além de Eduardo, olhando para dentro da casa.Eduardo não revelou suas intenções, apenas se virou calmamente.- Michael, aparecendo tão tarde. Veio se desculpar?Eduardo falou despreocupadamente.- Claro, afinal de contas, é raro o Presidente Alves fazer uma visita. Como anfitrião, devo tratá-lo bem.Michael entrou sem cerimônia.A palavra "anfitrião" deixava claro que aquele era o seu território.Eduardo puxou os lábios friamente e, vendo Michael olhando para todos os lados, perguntou sorrindo:- Michael, está procurando alguém?Os olhos de Michael se viraram para ele, e ele se sentou no sofá.Ele acendeu um cigarro, cruzou as pernas longas e disse despreocupadamente:- Não, eu só queria ver se você chamou alguma garota bonita. Caso contrário, p
Eduardo estreitava os olhos e segurava o copo de café com força nas mãos.Michael adentrou o quarto sem cerimônia, observando ao redor como se estivesse visitando, abrindo armários e espiando o banheiro.Ao perceber que ele não tinha encontrado a mulher, Eduardo suspirou aliviado.Ele olhou para baixo e debochou levemente:- Michael, essa jogada sua foi realmente interessante. As pessoas desavisadas poderiam pensar que você veio flagrar uma traição.Sem conseguir encontrar a pessoa, Michael ficou um pouco embaraçado e sorriu:- Meça suas palavras. Só queria ver se você realmente não chamou nenhuma garota bonita.Eduardo continuou a beber o café com indiferença, mas sua impaciência era evidente.Michael observou atentamente a expressão de Eduardo, mas não conseguiu encontrar nenhuma falha em seu rosto calmo.Ele franziu a testa com força. Será que aquela mulher feia não era a que ele havia resgatado?Enquanto pensava nisso, Eduardo de repente encarou Michael:- Já está tarde, tenho uma
- Eduardo...Maria lutou para se segurar na parede, com pouco apoio nos pés, apenas uma pequena saliência de cerca de vinte centímetros.- Você está se arriscando demais!Eduardo rosnou baixo, estendendo a mão para puxá-la.Maria também estava com muito medo e, em apenas um momento, estava coberta de suor frio.Com o vento gelado soprando, ela tremia de frio.Eduardo segurou sua mão gelada e finalmente sentiu um leve senso de segurança.Felizmente, ela era leve.Eduardo a segurou como se estivesse segurando uma boneca quebrada e a trouxe para dentro.Quando seus pés tocaram o chão, Maria finalmente relaxou, deixando-se cair no chão encolhida.Vendo a palidez em seu rosto, Eduardo fechou a janela.- Você foi esperta, se escondendo ali. No entanto, estamos no trigésimo andar. Se você cometesse um erro, iria se espatifar. Não estava com medo?Eduardo disse casualmente, mas estava realmente aterrorizado em seu coração.Embora ele tivesse dito repetidamente que desejava a morte da mulher, q
- Agora, não sei se conseguirei voltar em segurança para Cidade C. Se... se eu tiver a infelicidade de morrer aqui, então, quando você voltar, devolva o papel de Rodrigo.Já que a morte é inevitável, que essa vida tenha algum valor.Rodrigo de novo!Ela veio para Cidade A atrás de Rodrigo, causando todos esses problemas desnecessários.Devido à raiva e a uma emoção desconhecida, o peito de Eduardo subia e descia intensamente.Com as mãos na cintura, ele foi até a janela, respirou fundo e se virou, olhando friamente para ela:- Você realmente não desiste.- Se você devolver o papel para ele, eu desistirei.- Ah!Eduardo riu com raiva:- Por que eu deveria devolver para ele? Eu lhe devo alguma coisa?- Só porque você está me colocando em apuros sem motivo, qual o problema em atender a um simples pedido? Além disso, você mesmo disse que, se eu morresse, devolveria o papel a ele.- Então, espere até você estar morta para falar!Caminhando até a cama, mostrando cansaço, ele disse:- Vá embo