Maria já sentia dores pelo corpo e, ao ser jogada dessa forma, a dor se intensificou, fazendo-a ranger os dentes.Eduardo lançou-lhe um olhar indiferente e disse calmamente:- Vá tomar um banho, você está cheirando a álcool e cigarro, é insuportável. Ainda mais porque ainda está impregnada com o perfume de Michael, o que me deixa irritado.Maria riu com raiva ao ouvir isso:- Tenho certeza de que não fiquei tanto tempo na sala quanto você.Eduardo preguiçosamente sentou-se no sofá e olhou friamente para ela:- Duas opções: ou você toma um banho ou sai daqui!Maria ficou tão furiosa que respirou fundo.Muito bem! Ela iria embora!Ele realmente pensava que ela queria vê-lo.Ela lutou para se levantar e saiu pela porta, mas ao ver o corredor longo e escuro, hesitou um pouco.Se ela fosse embora sozinha, Michael a pegaria rapidamente.A intenção de Michael ao capturá-la era simplesmente provocar Eduardo, mas Eduardo não se importava com a vida dela. Era bem possível que ela perdesse a vida
Assim que a porta foi aberta, Michael surgiu com um sorriso malicioso.- Presidente Alves, você foi embora tão cedo. Será que responsável por não recebê-lo adequadamente?Michael apoiou-se na porta, com as mãos nos bolsos, mas seu olhar estava além de Eduardo, olhando para dentro da casa.Eduardo não revelou suas intenções, apenas se virou calmamente.- Michael, aparecendo tão tarde. Veio se desculpar?Eduardo falou despreocupadamente.- Claro, afinal de contas, é raro o Presidente Alves fazer uma visita. Como anfitrião, devo tratá-lo bem.Michael entrou sem cerimônia.A palavra "anfitrião" deixava claro que aquele era o seu território.Eduardo puxou os lábios friamente e, vendo Michael olhando para todos os lados, perguntou sorrindo:- Michael, está procurando alguém?Os olhos de Michael se viraram para ele, e ele se sentou no sofá.Ele acendeu um cigarro, cruzou as pernas longas e disse despreocupadamente:- Não, eu só queria ver se você chamou alguma garota bonita. Caso contrário, p
Eduardo estreitava os olhos e segurava o copo de café com força nas mãos.Michael adentrou o quarto sem cerimônia, observando ao redor como se estivesse visitando, abrindo armários e espiando o banheiro.Ao perceber que ele não tinha encontrado a mulher, Eduardo suspirou aliviado.Ele olhou para baixo e debochou levemente:- Michael, essa jogada sua foi realmente interessante. As pessoas desavisadas poderiam pensar que você veio flagrar uma traição.Sem conseguir encontrar a pessoa, Michael ficou um pouco embaraçado e sorriu:- Meça suas palavras. Só queria ver se você realmente não chamou nenhuma garota bonita.Eduardo continuou a beber o café com indiferença, mas sua impaciência era evidente.Michael observou atentamente a expressão de Eduardo, mas não conseguiu encontrar nenhuma falha em seu rosto calmo.Ele franziu a testa com força. Será que aquela mulher feia não era a que ele havia resgatado?Enquanto pensava nisso, Eduardo de repente encarou Michael:- Já está tarde, tenho uma
- Eduardo...Maria lutou para se segurar na parede, com pouco apoio nos pés, apenas uma pequena saliência de cerca de vinte centímetros.- Você está se arriscando demais!Eduardo rosnou baixo, estendendo a mão para puxá-la.Maria também estava com muito medo e, em apenas um momento, estava coberta de suor frio.Com o vento gelado soprando, ela tremia de frio.Eduardo segurou sua mão gelada e finalmente sentiu um leve senso de segurança.Felizmente, ela era leve.Eduardo a segurou como se estivesse segurando uma boneca quebrada e a trouxe para dentro.Quando seus pés tocaram o chão, Maria finalmente relaxou, deixando-se cair no chão encolhida.Vendo a palidez em seu rosto, Eduardo fechou a janela.- Você foi esperta, se escondendo ali. No entanto, estamos no trigésimo andar. Se você cometesse um erro, iria se espatifar. Não estava com medo?Eduardo disse casualmente, mas estava realmente aterrorizado em seu coração.Embora ele tivesse dito repetidamente que desejava a morte da mulher, q
- Agora, não sei se conseguirei voltar em segurança para Cidade C. Se... se eu tiver a infelicidade de morrer aqui, então, quando você voltar, devolva o papel de Rodrigo.Já que a morte é inevitável, que essa vida tenha algum valor.Rodrigo de novo!Ela veio para Cidade A atrás de Rodrigo, causando todos esses problemas desnecessários.Devido à raiva e a uma emoção desconhecida, o peito de Eduardo subia e descia intensamente.Com as mãos na cintura, ele foi até a janela, respirou fundo e se virou, olhando friamente para ela:- Você realmente não desiste.- Se você devolver o papel para ele, eu desistirei.- Ah!Eduardo riu com raiva:- Por que eu deveria devolver para ele? Eu lhe devo alguma coisa?- Só porque você está me colocando em apuros sem motivo, qual o problema em atender a um simples pedido? Além disso, você mesmo disse que, se eu morresse, devolveria o papel a ele.- Então, espere até você estar morta para falar!Caminhando até a cama, mostrando cansaço, ele disse:- Vá embo
- Você está tentando se aproveitar da minha cama novamente?A voz repentina assustou Maria, quase fazendo com que a derrubasse o celular.Ela olhou apressadamente na direção da voz e viu um brilho de faíscas perto da janela.Droga, esse homem não dormia durante a noite e estava fumando silenciosamente no escuro. Ele parecia louco.Aproveitando o fato de ele não estar dormindo, Maria acendeu a luz imediatamente.Com a iluminação, ela viu imediatamente o rosto bonito e desdenhoso do homem.Ele realmente era um presente dos céus, além de ser rico e poderoso, tinha um rosto tão bonito que até as mulheres sentiam inveja.Mas era uma pena que aquele rosto bonito tenha sido arruinado por sua expressão fria e sem compaixão.Eduardo soltou uma baforada de fumaça e riu levemente:- Você está se esforçando tanto por esse Rodrigo, mas, infelizmente, mesmo que você fique nua na minha frente, eu não sentiria nada. Então, poupe seu esforço.Após finalmente controlar a raiva em seu coração, a mulher v
- Ah, você está tão ansiosa para se sacrificar, tudo por causa de Rodrigo e para recuperar o seu papel?Eduardo se aproximou com um rosto frio, cheio de sarcasmo.Maria estava prestes a se explicar, mas ouviu ele dizer novamente:- Deixe-me dizer uma coisa, mesmo que você morra de verdade, eu não vou devolver o papel para ele.Desta vez, Maria decidiu não se explicar. Ela sentiu que esse homem estava indo longe demais, nunca cumprindo o que dizia.Eduardo entrou com raiva e a empurrou alguns passos para trás.- Se você quer morrer, tudo bem, mas pare de me causar problemas desnecessários.- Fui eu quem te causou problemas?Maria bateu a porta com raiva.- Olhe-se no espelho e se pergunte, afinal, quem está causando problemas para quem nesta cidade?- Você!- Eu?- Se não fosse por você perseguindo Rodrigo até aqui, você não teria sido reconhecida por Michael, e eu não precisaria estar restrito para protegê-la. Você é apenas um fardo.- Eu... Eu sou um fardo?Maria estava tão irritada q
Maria prendeu a respiração enquanto observava o rosto dele, seu instinto lhe dizia que algo estava errado.Após Eduardo desligar o telefone, ela não hesitou em perguntar:- O que aconteceu?Eduardo estava com uma expressão séria:- Fique aqui, não saia de jeito nenhum.- E você...- Eu tenho um assunto urgente para resolver, volto logo.Depois de dizer isso, Eduardo saiu apressadamente em direção à porta, mas antes de sair, ele se virou e a advertiu friamente:- Lembre-se, não saia de jeito nenhum.- Ok...Maria respondeu, mas o homem saiu da porta com pressa.Ela olhou fixamente para a porta fechada, sem entender o que poderia deixá-lo tão preocupado.Desviando o olhar, ela abriu a caixa de comida em cima da mesa.Ao ver a caixa cheia de Carne de porco à moda chinesa, ela franziu a testa involuntariamente.Eduardo achava que ela não comia carne há muito tempo, para lhe dar uma caixa tão grande de carne.A Carne de porco à moda chinesa estava cheirosa e parecia deliciosa, mas seu estôm