Viviane observou com olhos vermelhos de inveja enquanto Eduardo dirigia com Maria, se afastando e sentindo consumida pelo ciúmes.Maia falou com cautela: - Vivi, o que podemos fazer agora? O Presidente Alves não deseja se casar com você. Sua reputação está em jogo.- a boca! - Viviane a empurrou, zombando friamente. - Não fique se vangloriando aqui. Deixe-me dizer, mesmo que minha honra esteja completamente arruinada, você não conseguirá se colocar acima de mim.Maia ficou pálida de medo: - Vivi, o que você está dizendo? Eu nunca tive essa intenção, eu...- Maia, se você tiver tais intenções, é melhor falar. Por que tem medo? Vejo você no banheiro criticando as falhas desa estrela internacional. Como ousa não dizer nada na frente dela.Nesse momento, Patrícia apareceu por trás delas e riu de forma arrogante enquanto cruzava os braços.Maia ficou com o rosto pálido: - Sua... sua... maldita...Antes que ela pudesse terminar a frase, Viviane a esbofeteou com força e disse : - Deixe-me
Muitos dias passaram sem notícias de Cláudio. Então, quando percebeu que a chamada era dele, um lampejo de alegria percorreu seu coração.Ela rapidamente pegou o celular e foi até a varanda para atender.Eduardo estreitou os olhos ao vê-la, seus olhos frios como gelo.Ele acabara de ver que a chamada era de Clau.“É o Clau! Não o Cláudio!! E, além disso, Cláudio ligando para ela, é realmente motivo para tanta felicidade?”A maneira como ela sorria abertamente era realmente irritante.Pedro arrumou sua mochila e voltou correndo para perto da porta para ajudar o tio com as compras.- Tio, por que você está parado na porta o tempo todo?Eduardo deu uma olhada nele e depois olhou para Maria antes de dizer a Pedro: - Seu padrinho está ligando para sua tia. Você quer falar com ele?Pedro balanç a cabeça, dando uma explicação lógica: - Se meu padrinho quisesse falar comigo, com certeza pediria para minha tia me passar o telefone. Mas minha tia está segurando o celular o tempo todo, então
Cláudio baixou o olhar, controlando suas emoções, e disse com : - Deve ser assim.Maria mal havia desligado o telefone quando viu Pedro olhando fixamente para ela, sem piscar.Ela ficou surpresa e perguntou: - O que foi?- Tia, o que meu padrinho disse para você?- Ah, como você sabe que foi o seu padrinho quem ligou? - Maria estranhou, afinal, ela não tinha mencionado o nome de Cláudio.- Foi o tio que me contou. Ele disse que o padrinho ligou para você.- Entendi. - Maria percebeu que o homem devia ter enviado o garotinho para perguntar.Ela acariciou a cabeça de Pedro e disse suavemente: - Seu padrinho não me disse muita coisa, apenas assuntos pessoais. Você precisa ser um bom menino enquanto ele está fora, porque ele vai voltar em breve.- Sim, vou ser um bom menino.Depois de dizer isso, Pedro correu animado para a cozinha.Eduardo estava cortando carne, e quando viu Pedro entrar, não perguntou de imediato, esperando o menino falar.- Tio, a tia disse que o padrinho não disse m
- Venha, deixe-me ver, você cortou o dedo? - A voz da mulher tinha um toque de malícia.Eduardo estava frustrado. “Essa mulher adoraria que eu cortasse o dedo! Ela realmente me detesta?”Ele fechou a torneira e escondeu a mão machucada com raiva. - Estou bem.- Então, por que Pedro estava gritando tão alto? Parecia que você tinha cortado o dedo. - Maria, de maneira descontraída e preguiçosa, disse. - Você, como homem, não deveria ser tão dramático na frente das crianças. Veja como assustou Pedro, o coitadinho quase chorou.Agora, era a vez dela de chamá-lo de dramático, algo que ele costumava dizer a ela no passado.O rosto de Eduardo estava sombrio como o próprio Satanás. Ele apertou a mão ao lado do corpo com força, fazendo com que mais sangue jorrasse do dedo ferido, que continuou a pingar no chão incessantemente.Maria olhou para as manchas de sangue no chão e resmungou com desprezo: - Você não poderia pelo menos cuidar do seu dedo e parar de fazer essa bagunça? Eu é que tenho
Eduardo e as três crianças estavam sentados silenciosamente no sofá.O adulto e as três crianças permaneceram imóveis, como se fossem bonecos de madeira.Maria colocou a comida na mesa e perguntou com um sorriso: - O que aconteceu? Todos vocês estão parados. Alguém lançou um feitiço sobre vocês?Eduardo olhou para ela com o rosto sério, sem dizer uma palavra.José pulou rapidamente do sofá e correu até Maria, dizendo: - Tia, o dedo do meu pai está sangrando muito.Maria olhou para o curativo em suas mãos com um olhar de dúvida e perguntou: - O curativo não está funcionando? Ele tem aquela condição em que o sangramento não pode ser interrompido que começa.Eduardo riu com raiva. “Veja só como essa mulher fala, tão desdenhosa e sarcástica.”Ele ficou tão irritado de repente que apertou o punho com força, fazendo com que o sangue que havia acabado de parar de escorrer voltasse a sair.José balançou a cabeça para Maria e disse com desdém: - Meu pai se recusa a usar curativos.Maria ri
José olhou para o lixo e, como um adulto maduro, balançou a cabeça, dizendo: - É uma pena desperdiçar tanto sangue.- Tio, no futuro, você deve cuidar do seu corpo. É importante parar o sangramento rapidamente, se puder. Não espere pelos outros para te salvar. - Pedro também se comportou como um adulto maduro, educando Eduardo. - Meu padrinho costuma dizer que se você pode se salvar, deve fazê-lo primeiro, não deve colocar sua esperança em outra pessoa.Maria não pôde conter o riso. Ela não esperava que Eduardo, um adulto, fosse repreendido por três crianças de cinco anos. Se isso vazasse, ele perderia toda a sua autoridade.Eduardo estava prestes a explodir. Ele olhou friamente para Maria, que estava rindo, e disse com frieza: - Ria mais uma vez e veja o que acontece.Maria não o temeu e desafiou: - E daí se eu rir? Meu humor é meu, eu rio se quiser, e daí?Eduardo assentiu com um resmungo frio: - Está bem, à noite, é melhor você não chorar!Havia uma pitada de ambiguidade na v
De repente, o assento ao seu lado afundou abruptamente. Maria acordou , sentando-se reflexivamente. Mas no segundo seguinte, seu corpo foi puxado com força para trás. Ela gritou, sentindo um peso opressivo sobre ela. Um aroma familiar e dominador invadiu o ar. Maria ficou furiosa e rosnou baixinho: - Como você entrou aqui?- Entrei de forma completamente legítima. - A voz do homem era profunda e rouca, como se estivesse reprimindo alguma emoção. Maria empurrou-o com força.- Isso é impossível. Tranquei a porta do quarto, não tem chave, você não poderia ter entrado.- Tem tanta certeza de que não tenho uma chave? Maria ficou irritada. “Isso significa que esse homem já havia secretamente feito uma cópia da chave? Que vil! Maldito!” Ela empurrou o peito do homem com raiva. No entanto, o homem deliberadamente pressionou mais. Os dois ficaram muito próximos, e ela podia sentir claramente sua respiração quente. Essa respiração roçava seu rosto, deixando-o vermelho e quente.-
Maria soltou um grito, segurando firme a mão dele, que se movia descontroladamente, envergonhada, com os olhos avermelhados. - Eduardo, você... Pare!- Você nunca disse que eu a tratei como minha esposa? Neste momento, eu a vejo inteiramente como minha esposa. Nesse caso, como minha esposa, não deveria me satisfazer?Devido à resistência da mulher, o homem também começava a mostrar sinais de irritação em seu rosto.Maria o olhou com medo.Pensando em seu passado, ela havia estado com ele por tanto tempo, mas apenas duas ocasiões. Uma vez, ela foi enganada e ele a confundiu com outra pessoa. A outra vez foi quando ele a possu à força, humilhando-a deliberadamente. No final das contas, apesar de seu longo casamento, eles nunca estiveram verdadeiramente juntos. Era um pensamento triste e irônico.Agora, com toda a raiva e ressentimento entre eles, ela não poderia aceitá-lo de forma alguma. Em um momento de distração, o homem afastou sua mão e continuou explorando.Sentindo a intens