Cláudio baixou o olhar, controlando suas emoções, e disse com : - Deve ser assim.Maria mal havia desligado o telefone quando viu Pedro olhando fixamente para ela, sem piscar.Ela ficou surpresa e perguntou: - O que foi?- Tia, o que meu padrinho disse para você?- Ah, como você sabe que foi o seu padrinho quem ligou? - Maria estranhou, afinal, ela não tinha mencionado o nome de Cláudio.- Foi o tio que me contou. Ele disse que o padrinho ligou para você.- Entendi. - Maria percebeu que o homem devia ter enviado o garotinho para perguntar.Ela acariciou a cabeça de Pedro e disse suavemente: - Seu padrinho não me disse muita coisa, apenas assuntos pessoais. Você precisa ser um bom menino enquanto ele está fora, porque ele vai voltar em breve.- Sim, vou ser um bom menino.Depois de dizer isso, Pedro correu animado para a cozinha.Eduardo estava cortando carne, e quando viu Pedro entrar, não perguntou de imediato, esperando o menino falar.- Tio, a tia disse que o padrinho não disse m
- Venha, deixe-me ver, você cortou o dedo? - A voz da mulher tinha um toque de malícia.Eduardo estava frustrado. “Essa mulher adoraria que eu cortasse o dedo! Ela realmente me detesta?”Ele fechou a torneira e escondeu a mão machucada com raiva. - Estou bem.- Então, por que Pedro estava gritando tão alto? Parecia que você tinha cortado o dedo. - Maria, de maneira descontraída e preguiçosa, disse. - Você, como homem, não deveria ser tão dramático na frente das crianças. Veja como assustou Pedro, o coitadinho quase chorou.Agora, era a vez dela de chamá-lo de dramático, algo que ele costumava dizer a ela no passado.O rosto de Eduardo estava sombrio como o próprio Satanás. Ele apertou a mão ao lado do corpo com força, fazendo com que mais sangue jorrasse do dedo ferido, que continuou a pingar no chão incessantemente.Maria olhou para as manchas de sangue no chão e resmungou com desprezo: - Você não poderia pelo menos cuidar do seu dedo e parar de fazer essa bagunça? Eu é que tenho
Eduardo e as três crianças estavam sentados silenciosamente no sofá.O adulto e as três crianças permaneceram imóveis, como se fossem bonecos de madeira.Maria colocou a comida na mesa e perguntou com um sorriso: - O que aconteceu? Todos vocês estão parados. Alguém lançou um feitiço sobre vocês?Eduardo olhou para ela com o rosto sério, sem dizer uma palavra.José pulou rapidamente do sofá e correu até Maria, dizendo: - Tia, o dedo do meu pai está sangrando muito.Maria olhou para o curativo em suas mãos com um olhar de dúvida e perguntou: - O curativo não está funcionando? Ele tem aquela condição em que o sangramento não pode ser interrompido que começa.Eduardo riu com raiva. “Veja só como essa mulher fala, tão desdenhosa e sarcástica.”Ele ficou tão irritado de repente que apertou o punho com força, fazendo com que o sangue que havia acabado de parar de escorrer voltasse a sair.José balançou a cabeça para Maria e disse com desdém: - Meu pai se recusa a usar curativos.Maria ri
José olhou para o lixo e, como um adulto maduro, balançou a cabeça, dizendo: - É uma pena desperdiçar tanto sangue.- Tio, no futuro, você deve cuidar do seu corpo. É importante parar o sangramento rapidamente, se puder. Não espere pelos outros para te salvar. - Pedro também se comportou como um adulto maduro, educando Eduardo. - Meu padrinho costuma dizer que se você pode se salvar, deve fazê-lo primeiro, não deve colocar sua esperança em outra pessoa.Maria não pôde conter o riso. Ela não esperava que Eduardo, um adulto, fosse repreendido por três crianças de cinco anos. Se isso vazasse, ele perderia toda a sua autoridade.Eduardo estava prestes a explodir. Ele olhou friamente para Maria, que estava rindo, e disse com frieza: - Ria mais uma vez e veja o que acontece.Maria não o temeu e desafiou: - E daí se eu rir? Meu humor é meu, eu rio se quiser, e daí?Eduardo assentiu com um resmungo frio: - Está bem, à noite, é melhor você não chorar!Havia uma pitada de ambiguidade na v
De repente, o assento ao seu lado afundou abruptamente. Maria acordou , sentando-se reflexivamente. Mas no segundo seguinte, seu corpo foi puxado com força para trás. Ela gritou, sentindo um peso opressivo sobre ela. Um aroma familiar e dominador invadiu o ar. Maria ficou furiosa e rosnou baixinho: - Como você entrou aqui?- Entrei de forma completamente legítima. - A voz do homem era profunda e rouca, como se estivesse reprimindo alguma emoção. Maria empurrou-o com força.- Isso é impossível. Tranquei a porta do quarto, não tem chave, você não poderia ter entrado.- Tem tanta certeza de que não tenho uma chave? Maria ficou irritada. “Isso significa que esse homem já havia secretamente feito uma cópia da chave? Que vil! Maldito!” Ela empurrou o peito do homem com raiva. No entanto, o homem deliberadamente pressionou mais. Os dois ficaram muito próximos, e ela podia sentir claramente sua respiração quente. Essa respiração roçava seu rosto, deixando-o vermelho e quente.-
Maria soltou um grito, segurando firme a mão dele, que se movia descontroladamente, envergonhada, com os olhos avermelhados. - Eduardo, você... Pare!- Você nunca disse que eu a tratei como minha esposa? Neste momento, eu a vejo inteiramente como minha esposa. Nesse caso, como minha esposa, não deveria me satisfazer?Devido à resistência da mulher, o homem também começava a mostrar sinais de irritação em seu rosto.Maria o olhou com medo.Pensando em seu passado, ela havia estado com ele por tanto tempo, mas apenas duas ocasiões. Uma vez, ela foi enganada e ele a confundiu com outra pessoa. A outra vez foi quando ele a possu à força, humilhando-a deliberadamente. No final das contas, apesar de seu longo casamento, eles nunca estiveram verdadeiramente juntos. Era um pensamento triste e irônico.Agora, com toda a raiva e ressentimento entre eles, ela não poderia aceitá-lo de forma alguma. Em um momento de distração, o homem afastou sua mão e continuou explorando.Sentindo a intens
Neste exato momento, um grito abafado surgiu repentinamente vindo . Maria olhou para o homem rígido sob seu corpo e disse, com um sorriso irônico: - Parece que a acústica aqui não é lá essas coisas, não é?A janela estava entreaberta, e uma brisa suave trazia consigo os gritos que se tornavam mais claros aos ouvidos deles. tinha o rosto sombrio, tenso e contido.Maria se sentou ao lado dele e, provocando-o, disse: - Veja o quanto essa mulher é obstinada por você. Ela veio até aqui. Ah, você deveria ir lá e despachá-la antes que acorde os vizinhos ao redor. Amanhã, eu poderia ser alvo de reclamações...Antes que ela terminasse de falar, o homem abruptamente selou seus lábios num beijo feroz.De repente, o homem a mordeu maliciosamente.Maria gemeu de dor, empurrando-o com força, com uma careta de desagrado: - Você enlouqueceu, é?Seus lábios doíam, ardendo intensamente, e ela tocou com os dedos, descobrindo uma ponta de sangue.Ela fez um som de irritação e olhou furiosa para o hom
- Duba, por quê? Por que você disse isso aos repórteres? Sou uma artista do Grupo GK, minha reputação está arruinada, e a maior perda é para o Grupo GK. Por que você fez isso? - Viviane chorou, cheia de ressentimento e acusação, escondendo um toque profundo de inveja e ódio.- Por quê? - Eduardo riu suavemente, seus olhos estavam cheios de frieza.- Isso é algo que precisa perguntar a si mesma. Se você não tivesse permitido que alguém tirasse fotos suas em uma situação tão desfavorável, nada disso teria acontecido. Mas você optou por usar isso para me prejudicar. As consequências de suas ações estão agora diante de você. Algo está errado nisso?- Não fiz isso. - Viviane sacudiu a cabeça com urgência. - Não mandei ninguém tirar essas fotos, e não armei essa situação para você. Eu não fiz isso, Duba, você precisa acreditar em mim...Eduardo fez um som de desdém, inclinando-se para frente para olhar para a mulher diante dele, cujo rosto estava molhado de lágrimas: - Mesmo que você não