Ela se virou, com um olhar de incerteza, e encontrou Pedro ainda parado no mesmo lugar.Uma criança pequena, em silêncio, permanecia ali, com um rosto sereno, mas quantas tristezas escondidas naqueles olhos escuros?Maria sentiu o seu coração apertar.Ela sorriu gentilmente para Pedro: - Não fique aí parado, venha.- Sim, Pedro, venha logo.- Pedro, vamos voltar para casa juntos.Ana e José estenderam as mãos em sua direção.Pedro olhou firmemente para eles, e de repente um sorriso brilhante se abriu em seu rosto, parecendo conter alegria e gratidão.Ele correu em direção a eles, e Eduardo estendeu a mão para segurá-lo: - Fique com a gente e não se perca, está bem?Pedro assentiu com firmeza, segurando a mão grande de Eduardo.“O toque do papai é grande e reconfortante. Eu gostaria de segurar a mão dele para sempre.”Ele pensou silenciosamente, olhando para Eduardo involuntariamente.Sentindo o olhar da criança, Eduardo olhou para baixo e perguntou: - O que foi?Pedro balançou a cab
Isabela ficou surpresa: - O Sr. Alves está vindo? Para quê?Cláudio balançou a cabeça: - Ele nunca compartilha seus planos comigo. - E depois, com um toque de autodepreciação, riu. - É verdade, ele nunca me considerou seu filho. Como ele poderia compartilhar grandes planos comigo?Isabela apertou os lábios e, de repente, segurou a mão dele, dizendo baixinho: - Não fale assim. O Sr. Alves ainda se importa muito com você.Cláudio riu debochadamente e puxou a mão de volta, ironizando-a: - Quando foi que você começou a falar por ele? Você esqueceu como ele costumava tratá-la?Lembrando do passado, Isabela sorriu amargamente: - Aquela situação não é culpa do Sr. Alves. Eu fiz isso por vontade própria. Eu estava disposta a fazer qualquer sacrifício para te ajudar.Cláudio apertou instintivamente o volante, dizendo friamente: - Eu, Cláudio, não cheguei ao ponto de exigir o sacrifício de uma mulher para obter poder e posição. Portanto, no futuro, pare de fazer coisas tolas por conta próp
Pedro ficou envergonhado, baixando a cabeça: - Acho que o tio tem um ótimo gosto, essa jaqueta de couro é realmente bonita.Se alguém o elogiasse dessa forma, o menino provavelmente teria uma atitude orgulhosa e desdenhosa, mas quando sua mãe o elogiou assim, ele sentiu o rosto corar de vergonha.Eduardo estava radiante com as palavras do garoto.Ele o abraçou com entusiasmo e exclamou: - Se ao menos você fosse meu filho.O corpo miúdo de Pedro tremeu um pouco, mas ele manteve a cabeça baixa, um sorriso feliz nos lábios. “Parece que o papai realmente gosta dele.”José ao lado fez careta: - Papai, você não disse antes que os filhos nascem travessos e traquinas? Por que agora deseja que mais alguém venha te causar confusão?- Isso é diferente, você nasceu travesso, mas o Pedro é tão obediente e sensato. É óbvio que ele veio para retribuir o carinho. - Eduardo brincou.José resmungou e não respondeu.Maria riu ao observar a cena.Eduardo olhou atentamente para a expressão alegre dela,
Maria riu com desdém, mas as lágrimas não paravam de cair.A criança era um tabu em seu coração, algo que ela nunca quis mencionar.No entanto, já que aquele homem se recusava a reconhecê-lo, ela faria ele dobrar-se diante dela.Ela disse friamente: - A sensação de ver aquela criança ser retirada do meu ventre permanece fresca em minha memória até hoje. Eu vi o médico colocar aquele bebê todo roxo em um lençol branco, e ele permaneceu imóvel sobre o pano branco. Depois... - Maria soluçou enquanto continuava. - Depois, eles disseram que a criança não tinha mais sinais vitais, e então, eu vi com meus próprios olhos quando eles cobriram aquela criança com o lençol branco, Eduardo. Eu vi isso com meus próprios olhos. Como você pode tentar argumentar de outra forma?Falar sobre aquela criança levava Maria às lágrimas de tristeza.Enquanto isso, Eduardo ficou paralisado como se tivesse sido atingido por um raio.Os filhos deles, José e Ana, estavam bem quando nasceram. Então, quem era aquel
- Não. - Respondeu Eduardo calmamente enquanto saboreava o café da manhã.Ana não acreditou, fez um bico e disse com raiva: - Ontem, a tia estava bem. Tenho certeza de que você a está incomodando. Por que ela parece tão infeliz então?Eduardo respirou fundo e escolheu suas palavras com cuidado: - oma o seu café da manhã, depois eu os levo para a escola.Era evidente que o pai estava zangado, e José ficou em silêncio obedientemente.Pedro, com a cabeça baixa, continuou a comer sem dizer uma palavra.Ana fez um bico e disse com raiva: - Daqui a três anos, a tia vai ser minha mãe. Papai, você não pode mais incomodá-la. Se a tia for embora, eu fico sem mãe!A menininha estava zangada e séria enquanto advertia o pai.Eduardo pegou um guardanapo e casualmente limpou a boca, mas sua expressão era firme: - Fique tranquila, sua tia não vai embora.Depois disso, o homem se levantou e foi para a varanda fumar um cigarro.Ana olhou com raiva para o pai e disse aos dois irmãos: - Papai é muito
- Meu Deus, toda a seção de entretenimento hoje está repleta de notícias sobre o Presidente Alves passeando no shopping com sua nova namorada. popularidade desse Presidente Alves é mais alta do que a de uma estrela internacional. Maria apertou os lábios e não disse nada. Eduardo, como presidente do Grupo GK, já era muito popular. Além disso, ontem ele estava fazendo compras com uma "mulher misteriosa", e a mídia sempre demonstra interesse especial na vida pessoal de figuras públicas. Portanto, é normal que ele tenha dominado a seção de entretenimento hoje. Ela só não esperava que a cena de sua ida ao shopping com Eduardo ontem fosse secretamente fotografada por repórteres. Felizmente, ela estava bem protegida ontem, caso contrário, estaria em apuros hoje. Helena ainda estava surpresa: - A popularidade desse Presidente Alves é realmente incrível. As lojas que ele visitou ontem estão lotadas hoje. Olhe para esta loja de celulares, está superlotada. Maria balançou a cabeça com u
Viviane sorriu com vaidade, virou-se, apoiou metade do corpo na pia e olhou para Maria. - Aqueles quatro brutamontes foram escolhidos especialmente por mim, todos eles são fortes e robustos. Imagino que você deve estar satisfeita. Se você estiver se sentindo solitária, posso encontrar mais alguns para você, o que acha?Maria riu suavemente e assentiu.- Sim, estou muito satisfeita.Mal as palavras saíram, Maria ergueu a mão e deu um tapa forte o rosto de Viviane. O som nítido do tapa ecoou.Viviane ficou completamente atordoada. Após uma pausa de dois segundos, ela finalmente reagiu, cobrindo o rosto vermelho e olhando furiosamente para Maria. - Você ousa me bater?Maria riu: - Você me prejudicou várias vezes. Por que eu não poderia te bater?- Sua desgraçada! - Viviane gritou, levantando a mão para retaliar.Maria imediatamente segurou o pulso dela, olhando friamente para ela. - Se você ousar me prejudicar novamente, não hesitarei em tirar sua vida. Afinal, eu não tenho medo de n
- Reconheça a derrota. Aquilo que você deseja, está além do seu alcance, é algo que eu, Maria, desprezo. Você nunca poderá me vencer nesta vida. - Disse Viviane, com os olhos arregalados de raiva. Viviane prosseguiu sombriamente: - Eu não acredito! Há cinco anos, eu consegui colocá-la na prisão, e agora posso fazê-la sair da indústria do entretenimento e tirá-la da vista do Duba.- Realmente é você, não é? Tudo naqueles velhos tempos era, na verdade, parte do seu plano. - Disse Maria.- Exatamente, sou eu. E daí? Não tenho medo de lhe dizer que aquela noite em que você e o Duba foram para a cama também foi um plano meu. Caso contrário, como eu poderia eliminar você e aquela mulher Teresa ao mesmo tempo? Só porque o Duba estava desgostoso de você e a Teresa saiu magoada, eu tive uma chance, não é? - Viviane zombou.Maria estreitou os olhos com frieza: - Você costumava esconder-se muito bem naqueles anos.Maria ainda se lembrava de Viviane daquele ano, assustada e frágil, parecendo i