A voz da mãe ressoava aguda e autoritária.Ana, assustada, buscou refúgio atrás de Maria.Maria encarou a mãe com um olhar gélido. - Foi o seu filho quem começou a intimidar a minha filha. Ela apenas se defendeu empurrando-o ele também empurrou.- Sua filha? - A mãe zombou, lançando um olhar desdenhoso a Maria.Maria manteve-se firme, indiferente às críticas, pois estava vestida de maneira modesta.A mãe examinou Maria de cima a baixo e riu: - Todos sabem que os dois filhos do Presidente Alves não têm mãe. De onde surgiu essa mãe fictícia? Ela atreve-se a chamar de mãe daquela criança. Parece que alguém está ansioso para se relacionar com a família Alves.Nesse momento, várias outras mães se aproximaram.A "Primeira-dama" atraiu as demais mães, debochando: - Ei, vejam só, essa mulher afirma ser a mãe da Ana. Vocês acreditam nisso?- Ah, isso também aconteceu? Claro que não acreditamos. Todos na cidade sabem que Ana e José não têm mãe. É improvável que alguém simplesmente invente um
Eduardo sorriu levemente lanç um olhar casual para a "Primeira-dama" à sua frente.A "Primeira-dama" que estava bastante arrogante antes, sentiu-se subitamente intimidada por seu olhar. No entanto, ela era uma pessoa de status e não podia perder a das outras mães. Caso contrário, como poderia manter seu prestígio no grupo de pais e na alta sociedade?Ela sorriu para Eduardo e perguntou: - Presidente Alves, o que você quer dizer com isso?- No sentido literal. Você não entende?A "Primeira-dama" fez de conta que não entendia: - Na verdade, eu realmente não entendi.Eduardo riu suavemente: - É mesmo? Eu não tinha ideia de que a esposa do prefeito de Cidade C era analfabeta e não conseguia entender um significado tão óbvio e literal.A "Primeira-dama" ficou furiosa.As outras mães ao lado seguraram o riso, mas não disseram nada.A "Primeira-dama" sentiu que estava perdendo a e rapidamente mudou o foco para Maria: - Presidente Alves, esqueci de mencionar a você. Essa mulher aparec
- Presidente Alves, por que está levando isso tão a sério? Isso não passou de uma brincadeira entre as crianças, não é nada grave. - Disse a "Primeira-dama".- Se acha que não é sério, então peça desculpas à minha esposa e faça seu filho se desculpar com a minha filha. - Disse Eduardo.A "Primeira-dama" ficou irritada e olhou para Eduardo. - Meu marido é o prefeito desta Cidade C...- Bem, o prefeito desta Cidade C também foi eleito pela nossa associação comercial naquela época. - Eduardo acariciou a cabeça de Ana e disse despreocupadamente. - Já se passaram três anos, parece que está na hora de trocar o prefeito desta Cidade C.A "Primeira-dama" mudou imediatamente de expressão ao ouvir isso.- Você... Não fale bobagem. Meu marido...- Seu marido costumava ficar na porta da minha casa implorando várias vezes. Eu tive pena dele, então mencionei o nome dele na associação comercial. Agora parece que ele costuma zombar de mim pelas costas. Nos últimos três anos, ele tem levado uma vida m
Antes de terminarem a conversa, Ana envolveu imediatamente seus braços ao redor da cintura de Maria e exclamou com alegria: - Mamãe, eu realmente tenho uma mamãe. A tia realmente se tornou minha mamãe. Isso é tão maravilhoso, Ana está tão feliz.Ao ver o rosto radiante d Ana, Maria sentiu uma mistura de emoções. Ela a cabeça de Ana e sussurrou: - A tia disse isso para te apoiar, é por isso que mencion ser sua mamãe. , continue me chamando de tia.O sorriso da menina desapareceu instantaneamente, e ela fez um bico, dizendo com tristeza: - Tia, por que você não quer ser a mamãe d Ana? Você não gosta d Ana?- Claro que gosto. - Maria sorriu e enxugou as lágrimas do rosto da menina. Ela falou suavemente. - A tia gosta muito de você, mas não pode ser sua mamãe de verdade.- Por quê? - Ana franziu a testa, olhando para Maria. Ela estava muito confusa. Se a tia gostava dela, por que não queria ser sua mamãe?Maria, sem alternativa, olhou para Ana e disse: - Porque a tia não é sua mamã
Eduardo riu ironicamente: - Isso conta como fazer um juramento?Maria o encarou com desdém: - Então me diga, o que constitui um juramento? Você quer que eu diga "que a morte me leve" para considerar um juramento ?Esse homem é realmente cruel. Afinal, ela estava cuidando da filha dele, ele ainda se comportava assim.Ana rapidamente balançou a cabeça enquanto abraçava as pernas de Maria: - Eu não quero que a tia morra, não faça esse tipo de juramento.Maria respirou fundo algumas vezes, tentando conter sua raiva. Se não fosse pelo bem de Ana, ela teria brigado com esse homem.Eduardo cruzou os braços e disse de forma indiferente: - Se tem coragem, faça um juramento com o nome do Cláudio.Maria franziu a testa com raiva: - Eu juro or que você envolve o Cláudio nisso? Seu coração é realmente maligno, sempre procurando oportunidades para prejudicar o Cláudio.Eduardo zombou friamente: - Eu não prejudicarei ninguém!- Então, o que você quer dizer ao me fazer com o nome dele? - Mar
Ela se virou, com um olhar de incerteza, e encontrou Pedro ainda parado no mesmo lugar.Uma criança pequena, em silêncio, permanecia ali, com um rosto sereno, mas quantas tristezas escondidas naqueles olhos escuros?Maria sentiu o seu coração apertar.Ela sorriu gentilmente para Pedro: - Não fique aí parado, venha.- Sim, Pedro, venha logo.- Pedro, vamos voltar para casa juntos.Ana e José estenderam as mãos em sua direção.Pedro olhou firmemente para eles, e de repente um sorriso brilhante se abriu em seu rosto, parecendo conter alegria e gratidão.Ele correu em direção a eles, e Eduardo estendeu a mão para segurá-lo: - Fique com a gente e não se perca, está bem?Pedro assentiu com firmeza, segurando a mão grande de Eduardo.“O toque do papai é grande e reconfortante. Eu gostaria de segurar a mão dele para sempre.”Ele pensou silenciosamente, olhando para Eduardo involuntariamente.Sentindo o olhar da criança, Eduardo olhou para baixo e perguntou: - O que foi?Pedro balançou a cab
Isabela ficou surpresa: - O Sr. Alves está vindo? Para quê?Cláudio balançou a cabeça: - Ele nunca compartilha seus planos comigo. - E depois, com um toque de autodepreciação, riu. - É verdade, ele nunca me considerou seu filho. Como ele poderia compartilhar grandes planos comigo?Isabela apertou os lábios e, de repente, segurou a mão dele, dizendo baixinho: - Não fale assim. O Sr. Alves ainda se importa muito com você.Cláudio riu debochadamente e puxou a mão de volta, ironizando-a: - Quando foi que você começou a falar por ele? Você esqueceu como ele costumava tratá-la?Lembrando do passado, Isabela sorriu amargamente: - Aquela situação não é culpa do Sr. Alves. Eu fiz isso por vontade própria. Eu estava disposta a fazer qualquer sacrifício para te ajudar.Cláudio apertou instintivamente o volante, dizendo friamente: - Eu, Cláudio, não cheguei ao ponto de exigir o sacrifício de uma mulher para obter poder e posição. Portanto, no futuro, pare de fazer coisas tolas por conta próp
Pedro ficou envergonhado, baixando a cabeça: - Acho que o tio tem um ótimo gosto, essa jaqueta de couro é realmente bonita.Se alguém o elogiasse dessa forma, o menino provavelmente teria uma atitude orgulhosa e desdenhosa, mas quando sua mãe o elogiou assim, ele sentiu o rosto corar de vergonha.Eduardo estava radiante com as palavras do garoto.Ele o abraçou com entusiasmo e exclamou: - Se ao menos você fosse meu filho.O corpo miúdo de Pedro tremeu um pouco, mas ele manteve a cabeça baixa, um sorriso feliz nos lábios. “Parece que o papai realmente gosta dele.”José ao lado fez careta: - Papai, você não disse antes que os filhos nascem travessos e traquinas? Por que agora deseja que mais alguém venha te causar confusão?- Isso é diferente, você nasceu travesso, mas o Pedro é tão obediente e sensato. É óbvio que ele veio para retribuir o carinho. - Eduardo brincou.José resmungou e não respondeu.Maria riu ao observar a cena.Eduardo olhou atentamente para a expressão alegre dela,