O voo de São Paulo a Belo Horizonte, era considerado um voo rápido, em média variava de 1 hora a 50 minutos, mas para mim, mais pareceu uma eternidade. O que me deixou mais aflita foi chegar a BH e saber que teria que demorar mais um pouco até encontrar o meu filho, pois ainda demoraria mais algum tempo para chegar a fazenda, pois tinha uma estrada de chão pela frente que deveria ser feita de carro, não pensei muito e assim que sai do avião, chamei um taxi e passei o endereço da fazenda.- Está indo na fazenda a passeio? - O taxista pergunta me olhando pelo espelho do carro.Eu estava nervosa, apreensiva, era a primeira vez que voltaria a fazenda depois da noite em que a Júlia me entorpeceu com mentiras, a noite decisiva para o meu divórcio, quando resolvi que nunca mais voltaria para aquele lugar. Eu não estava com paciência para responder desconhecidos curiosos. - Sim. - Me limito a responder. - A fazenda Belmonte é muito conhecida na região, diria até que no país. Eles produzem o
Chorar nos braços do meu ex marido, não é algo que estava no mesmo planos. Mas eu estava tão agoniada, estressada e emotiva. Voltar para essa fazenda, com certeza era algo que mexia demais com meu emociomal.- Desculpe, eu estou estressada, sei que não temos controle sobre o que acontece com crianças, e meu filho ainda vai levar muitos tombos, mas queria poder evitar todos. - Falo me levantando e mantendo uma distância aceitavel entre nós, eu não me reconhecia quando estava em sua presença. - Está tudo bem, Carol... - Ele começa mas a porta se abre e a Irene entra. - Aqui está sua bolsa, querida, não quer tomar um banho? Imagino que a viagem foi cansativa, A Ana me contou do estresse que teve na guarita. - Ela fala indo para perto de mim. - O que aconteceu na guarita? - Fernando pergunta. - Impediram a Carol de entrar, parece que os seguranças se negaram a ligar para nós. - Sua mãe explica. - Não queria causar nenhum transtorno, não sabia da guarita e meu celular estava descarrega
A Ana me empresta um vestido e reconheço como de uma coleção nova que lancei a pouco tempo estando em Portugal. - Você não perde nenhuma coleção minha? - Pergunto brincando. - Nada mudou, Carol, eu amo seus modelos. - Ela diz. - Eu prometo que farei um exclusivo para você, por me emprestar esse. - Falo. - Ah, isso eu não posso mesmo recusar, um exclusivo Carolina Sampaio, eu não seria louca de recusar. - Ela diz e dou risada. Ana termina de fazer uma maquiagem leve em mim e me olho no espelho. O vestido azul caia muito bem em mim, fiz um coque sofisticado no meu cabelo e finalizei a produção com um batom claro.- Olha, o Fernando havia comprado uma babá eletronica, assim você pode ficar tranquila na festa, além do mais a Antônia vai ficar aqui e a Antonela também, então não precisa se preocupar. - Ela diz me dando o aparelho e consigo ver meu bebê dormir tranquilamente. Coloco o aparelho dentro de uma pequena bolsa de mão, sabendo que não desgrudaria dele nem por um segundo sequ
FernandoA manhã de domingo havia começado com chuva e previsão de fortes tempestades para o dia de hoje. O evento de ontem a noite, havia sido um sucesso, sabia que a vinicola teria retorno e reconhecimento, mas a segunda parte do evento ocorreria no início da tarde fr hoje, mas devido ao alerta de tempestade, teríamos que cancelar o evento.- Você está bem, cara? - Meu irmão pergunta entrando no escritório da fazenda. - Estou, não bebi muito ontem a noite. - Falo, mas sabia que ele não estava se referindo a bebida. - Estou falando da Carol, Fernando. - Ele diz se sentando na cadeira a minha frente.A presença da Carol estava mexendo demais comigo, afinal, fui casado com ela e não conseguia ser imune a sua presença, ela mexia demais com meus sentimentos. Ainda sentia muita mágoa por ela ter escondido o Pedro de mim e sentia raiva por ela estar namorando com alguém. Eu também não fui o homem mais correto do mundo após o nosso divórcio, afinal ela havia sumido e até então não tinhamo
Estar na fazenda, estava me deixando estressada, impaciente, por isso não pensei duas vezes em tomar em tomar uma medicamento para me manter calma. Eu nunca exagerava na dose, então o medicamento de ajudava bastante. A chuva começou a piorar e parecia que não tinha fim, era tarde de domingo e a Mari estava dormindo, assim como a Ana e o Felipe, o rémedio, no entanto, deu uma controlada no meu humor, mas não me deixou sonolenta. Eu estava nervosa, odiava que chovesse tanto, me fazia lembrar do dia em que perdi meu pai, a chuva parece que não tinha fim. Sabia que o Fernando estava no escritório, então fui para lá e nem entrei antes de bater, pois estava nervosa demais. Fernando parece surpreso ao me ver entrar repentinamente e não deixo de notar a maneira como ele olha para meu corpo.Eu estava vestindo uma roupa que sequer sabia que ainda existia, mas quando abri o armário do quarto, fiquei boquiaberta ao ver que todas as minhas roupas continuavam lá, isso me deixou ainda mais sensivel
Eu sabia que estava parecendo uma menina mimada deixando claro minha insatisfação por estar ali. - Carol, não acha que está sendo injusta com todo mundo que está recebendo você super bem aqui? Está no seu semblante que não quer estar aqui, não precisa verbalizar isso sempre que tem a oportunidade. - Ele diz pegando o Pedro do meu colo. Ele tinha razão. - Eu tenho um monte de pendências no ateliê. - Compo sempre, não é? - Exatamente, como sempre. É de lá que tiro o sustento da minha família, então eu me preocupo com as pendências que a minha empresa tem. - Foi por isso que entregou a administração para outra funcionária e foi embora? - Ele diz e olho para meu filho, não queria que ele presenciasse uma discussão nossa. - Fernando, na frente dele não. - Falo caminhando até a sala de jantar, sabendo que ele viria logo atrás.- Bom dia. - Cumprimento a todos qque já estão sentados a mesa. Irene, Marina, Ana e o Felipe. Eles também me cumprimentam, mas assim que o Fernando chega c
Minha ex esposa estava mexendo demais com a minha cabeça, desde que ela chegou, minha mente estava um turbilhão e eu estava cansado de fingir que não sentia mais nada por ela, quando não conseguia parar de pensar em estar com ela. Carol aina tinha o mesmo cheiro doce que eu me lembrava, ainda parecia a mesma menina encantadora que conheci em São Paulo, a diferença é que havia se tornado um mulherão e uma mãe incrível.- Fernando... - Carol geme enquanto faço uma trilha de beijos pelo seu corpo.Carol estava quente, não encontrava nenhuma hesitação em seu corpo para me receber, ela estava molhada, doce e receptiva, do mesmo modo em que me lembrava.- Tão doce. - Falo subindo e beijando seus lábios. - Você não vai parar, não é? - Carol pergunta segurando meu rosto em suas mãos. - A menos que você me peça para parar. - Falo tirando sua blusa e soltando seu sutiã.Acaricio seus seios que estão perfeitos, visivelmente maiores. - Fernando, por favor... eu não vou aguentar se você parar. -
Melhorar a cada dia era algo que eu estava fazendo por mim e pelo meu filho, afinal, eu faria questão que meu filho tivesse um exemplo a ser seguido dentro de casa, então, no momento em que cheguei em São Paulo, decidi que terminaria com o Henrique. Se eu queria ser respeitada, deveria começar respeitando o proximo primeiro e não foi nada respeitoso da minha parte transar com meu ex marido mesmo estando em um tipo de relacionamento com o Henrique. - Pelo visto não foi apenas a minha semana que foi agitada. - Minha mãe diz me ajudando a colocar a bolsa do Pedro dentro do apartamento, já que eu estava com ele no colo. - Vou levar o Pedro no médico hoje a tarde, não quero que sofra com nenhuma complicação, nossa mãe, eu fiquei tão apavorada quando a Irene me ligou dizendo que o Pedro caiu do cavalo, eu entrei no primeiro voo que consegui, fiquei louca. - Sei como é, filha, mas o Pedro é pequeneninho, meu amor. A gente não pode blindar ele, ele ainda vai cair muito, aprendendo a andar