O fim de semana chegava ao fim, e a luz do sol se espalhava lentamente pelo horizonte, tingindo o céu de tons quentes. O clima fresco tornava o ambiente acolhedor enquanto eu observava Ana, com Pedro deitado em meu colo, prestes a adormecer. Havia conversado com a minha mãe mais cedo sobre o acidente, e ela prontamente se ofereceu para vir, mas insisti que ficasse em São Paulo, cuidando do ateliê. Não era nada grave, e eu me sentia bem. A Irene e a Mari tinham ido a São Paulo resolver algumas pendências do escritório, e o Felipe e o Fernando ficaram aqui, o que nos deixava sozinhos no casarão, além dos funcionários. — Detesto os finais de domingo — Ana disse, expressando o que eu sentia. Esses momentos eram sempre calmos, quase dolorosos, e estávamos sem saber o que fazer. — Vamos fazer alguma coisa — ela propôs, levantando-se animada. — Ana, não se esqueceu do meu pé? — rebati, apontando para o curativo. — Eu queria sair um pouco, mas não vamos fazer isso. — Ela estava deter
Na manhã seguinte, acordo cedo. A Ana iria para o ateliê em BH, mas concordamos que eu ficaria por aqui. O Pedro ainda estava em período de adaptação na escola nova e não seria bom faltar, então ela levou o Pedro com ela. Eu havia tomado um banho e estava sentada no quarto com um livro na mão, meu pé ainda latejava, e eu não conseguia descer as escadas. — Carol? — Fernando pergunta entrando no quarto, sua voz suave, mas cheia de presença. — Bom dia, Fernando — digo, fechando o livro e o encarando. — Estou indo para a transportadora, quer ir comigo? Podemos tomar café lá — ele sugere, com um sorriso leve. Eu hesito por um momento. Não queria passar o dia sozinha no casarão, e o Felipe também saiu cedo para trabalhar, a Ana falou que ele iria resolver algumas questões da vinícola. Se eu resolvesse ficar, estaria completamente sozinha, exceto pelos funcionários. — Ainda não estou conseguindo andar direito... — murmuro, olhando para meu pé enfaixado. — Não tem problema, vou passar
Pessoal, aos poucos essa história está caminhando ao fim… confesso que está sendo muito difícil para mim desapegar. Quando iniciei essa história, eu sabia que ela teria uma continuação, só não sabia qual personagem iria protagonizar outro livro. O Henrique sempre me pareceu tão triste nessa história, é muito doloroso amar uma pessoa que não nos ama, e eu acho que ele merece viver uma história de amor. A Cintia parece tão machucada e merece seguir em frente após a traição do marido, eu estou introduzindo ela nesse livro, pq ela vai protagonizar o segundo livro da série: Presente de Divórcio: Um Novo Recomeço. As vezes o divórcio pode ser um presente, não é mesmo? Quando eu finalizar a história do Carol e do Fernando, que não pretendo estender mais, darei mais informações sobre esse novo livro para vocês.
No dia seguinte, acordo com o som suave de passos pelo corredor. O sol já está alto, indicando que dormi mais do que de costume. O cansaço do dia anterior parece ter deixado meu corpo mais pesado, e meu pé, ainda latejando, me lembra que preciso me recuperar logo. Desço as escadas com mais cautela, evitando colocar muito peso no pé. Ao chegar na cozinha, encontro Fernando tomando café, seu rosto sereno, como se estivesse perdido em pensamentos. — Bom dia — digo, tentando ignorar a dor que ainda sinto. Ele levanta os olhos e sorri levemente. — Bom dia. Dormiu bem? — Melhor do que imaginei — respondo, sentando-me à mesa. — E você? Está preparado para mais um dia na transportadora? — Sempre — ele diz com um tom divertido, embora seus olhos ainda carreguem um peso que não consigo decifrar completamente. Enquanto tomamos o café da manhã, a atmosfera está mais leve, mas não consigo ignorar a sensação de que algo está mudando, como se uma decisão estivesse pairando sobre nós, esperand
Me viro na cama e vejo o Fernando deitado com o notebook nas mãos. A luz suave do amanhecer entrava pelas frestas da janela, e, ao me virar, meus olhos se depararam com ele. Ele estava concentrado, uma expressão de paz tomava conta de seu rosto, e senti meu coração se aquecer. Era surreal vê-lo ali, comigo, construindo nossa vida juntos. — Bom dia, meu amor. — Ele diz, colocando o notebook no criado-mudo e me abraçando. O calor do corpo dele envolveu o meu, e a sensação era tão familiar e reconfortante. Fazia mais ou menos um mês que eu havia me mudado para o sítio com ele, e estávamos vivendo momentos incríveis com o nosso bem mais precioso: Pedro. Agora parecia tudo tão fútil, as brigas que tivemos, os nossos desencontros e desentendimentos quase nos levaram a acabar com a nossa família. Estávamos vivendo momentos preciosos juntos, e eu estava amando-o a cada dia mais. O Fernando havia errado comigo, e eu também não havia sido a melhor pessoa do mundo, mas nós dois estávamos ref
Pessoal, o livro encerra aqui, mas vou mostrar o casamento do Fernando e da Carol no livro da Cíntia. Ah, estou preparando algo incrível para a Ana, que vai ser mostrado no segundo livro. Ainda não vou encerrar pedir a conclusão deste livro na plataforma porque aqui vai ser nossa única forma de comunicação enquanto o outro livro é aceito e começo a publicar. Por favor, leiam os agradecimentos até o final... AGRADECIMENTOS Hoje encerro esse livro que veio para mim de maneira avassaladora. Eu estava escrevendo outra história quando surgiu a ideia de presente de divórcio, no ínicio, passei semanas ignorando a ideia, mas de repente, eu dormia e acordava com essa história pedindo para ser contada, e assim eu fiz. Eu tenho muito apego por esse livro, pois ele acompanhou fases muito importantes da minha vida. Eu estava em outro estado quando comecei a desenvolver ele, sem imaginar que minha vida mudaria tanto e esse livro começou a ser escrito em um quarto que acompanhou as minhas dore
Olá, pessoal. Como estão? Em alguns dias acredito que vão liberar o próximo livro, então vou pedir a conclusão deste aqui. Muito obrigada por tudo :), aqui vai o prólogo de Presente de Divórcio 2: Um novo recomeço. Prólogo A luz da manhã entrava pela janela, mas eu não conseguia sentir seu calor. Sentada na cama desfeita, o silêncio da casa parecia ecoar as palavras que eu não conseguia pronunciar. O coração ainda pulsava acelerado, e a imagem dele, a expressão de desespero e culpa, se repetia em minha mente. “Cíntia, eu nunca quis que você soubesse assim.” As palavras soavam como uma lâmina, cortando o que restava da confiança que construímos ao longo dos anos. A traição não era apenas um ato; era um golpe na alma, uma reviravolta que eu nunca poderia ter imaginado. Levantei-me e fui até a janela, observando a fazenda que agora era tudo o que eu tinha. A terra que um dia parecia um lar agora era um campo de batalha entre o que fui e o que precisava me tornar. Eu fui a esposa ob
- Nosso casamento também terá altos e baixos, meu amor. Mas o que sentimos um pelo outro é inexplicavel. Não vamos deixar com que a rotina esfrie o que sentimos um pelo outro. Vamos superar cada obstaculo. Essa foi uma das frases dos votos do meu marido no nosso casamento. Eu acreditei piamente em cada palavra dos seus votos. Eu sabia que enfrentariamos dificuldades, mas nunca imaginei que seria no nosso terceiro ano de casamento. Há um mês atrás, o Fernando me comunicou que nos mudariamos temporariamente de São Paulo, para Minas Gerais. Inicialmente, eu não achei a ideia tão ruim, apesar de ter me pego de surpresa, achei que a mudança de ares não pudesse ser de todo mal, hoje sinto como se eu estivesse prestes a assinar os papéis do nosso divórcio.É certo que todo casamento tem seus altos e baixos, com o meu não seria diferente. Eu só tenho 25 anos e conheci o Fernando quando tinha 20, há cinco anos atrás, no aniversário de um amigo que temos em comum. Ele chegou em mim naquela n