Chegamos no hotel e a Janaína e o Davi já entram no quarto dele, se pegando parecendo dois animais no cio. Entramos no quarto do Marco.
— Esse quarto é um luxo, deve custar uma fortuna. Você deve ser bem rico. Olha essa vista! É a coisa mais linda que eu já vi.
— Eu não concordo! A coisa mais linda que eu já vi, esta bem diante dos meus olhos. Ele vem e me beija.
— Marco acho melhor eu ir embora, eu nunca fiz isso na minha vida, e acho errado, por, mas que a Janaína tente me dizer o contrário, eu nunca dormiria com um homem por dinheiro, para mim, você só transar com alguém sem amor. E eu estou bêbada, é mais errado ainda! Mais você não pode contar isso para Janaína, se não ela vai ficar pegando no meu pé. Mais eu não posso, entende? Eu sento na cama e começo a chorar! Eu estou machucada, estou estraçalhada, e não acho certo usar você, e nem ninguém como fuga, para tentar esquecer o que eu estou sentindo!
Ele estica a mão e me dá um lenço.
— Acalme — se por favor. Você não precisa se explicar. Eu irei respeitar você. Eu vou dormir aqui no sofá, você pode ficar aqui na cama. Se quiser tomar um banho fique a vontade, você pode vestir uma das minhas camisas, e quanto a Janaína, pode ficar tranquila, ela nunca vai saber o que aconteceu aqui.
— Obrigado!
— Você não precisa agradecer, eu não sou esse tipo de cafajeste. Quero que confie em mim.
Eu me levanto vou até o banheiro, tomo um banho e coloco uma camisa dele. Quando eu saio do banheiro ele já está deitado no sofá. Eu me acomodo na cama. E acabo dormindo rapidamente
Marco:
Eu vejo que ela dormiu e me levanto, fico observando ela dormir. Realmente ela é perfeita para o que eu quero mais acredito que ela não vai, aceitar um tipo de acordo como esse. Acho que Valeria estava errada quando disse que seria fácil! Ela não é esse tipo de mulher. É uma pena, por que não seria nada desagradável ter uma mulher tão linda como esposa. Eu volto a me deitar, e mando mensagem para a Valeria.
-Acho que você estava errada! É ela, não tenho dúvidas! Mas não é do tipo que vai aceitar meu acordo, eu não vou conseguir levar ela para a Itália tão facilmente.
— Isso você deixa comigo! Se é a moça que você estava procurando, pelo preço certo, ela é sua! A moça com a voz forte fala do outro lado da linha.
-Ok! Pago o que for preciso.
Coloco o telefone de lado e acabo dormindo.
Beatriz:
Acordo, e olho em volta, olho para o sofá e vejo que ele não está. Mais escuto barulho vindo do banheiro. Logo a porta abre.
— Bom dia!
— Bom dia! Minha cabeça está explodindo! Parece que tem uma escola de samba, tocando dentro dela sem parar.
— Já pedi para subir o café da manhã, vou pedir para subir junto, aspirina. Você vai se sentir melhor.
— Obrigado. Eu sinto muito, por fazer você dormir no sofá, ter tirado você da sua cama, do seu conforto.
— Não se preocupe, o sofá é bem confortável.
— Imagino que deve estar me achando uma boba, me comportei como uma Santa. E não é nada disso, eu só não sei ser assim, entende?
— Beatriz eu não estou achando isso! Não coloque pensamento na minha cabeça. Vamos tomar café, e depois eu vou te levar em casa.
— A Janaína, será que já levantou?
— Do jeito que eles estavam animados, duvido muito.
— Kkkkkkkk, é verdade. Eu vou até o banheiro e troco de roupa, visto o vestido que eu estava. E sento na belíssima mesa de café que foi posta. — Meu Deus! Isso aqui é um banquete. Nem sei por onde começar, tantas coisas, que parecem estar divinas.
— Beatriz, já penso em alguma vez, mudar de país?
— Kkkkkkk, eu vim do interior Marco, o único sonho que nós tem, é melhorar de vida, tornar as coisas mais fáceis um pouco. Já que a vida na fazenda é tão difícil e pesada.
— E se eu tivesse essa oportunidade para você? De mudar de vida! Você sair daqui, ganhar muito dinheiro! Ter uma vida de luxo.
— Como assim? Se é para ser garota de programa, desculpa, mas não sirvo para isso!
— Eu não quero que você se ofenda com o que eu vou dizer. Mais eu vim até o Brasil para achar uma mulher, disposta a assinar um contrato comigo. Uma mulher que fosse doce, com um toque de ingenuidade, que não ficasse falando palavras de baixo calão. Que fosse exatamente como você!
— Um contrato?
— Sim, uma espécie de contrato de trabalho, claro que com vantagens que você nunca pode imaginar. A mulher que aceitasse, se casaria comigo, teria muitas vantagens, e depois de um ano ou dois poderia viver onde quisesse com uma bela mesada. E ainda com um pagamento, de um milhão de dólares. Enquanto casada comigo, teria que cumprir as regras, como ser fiel, cumprir com a agenda, chá da tarde, jantar, leilões, essas coisas, e me acompanhar nas festas e jantares. Em troca teria uma boa mesada todos os meses, e todo o luxo de uma família rica.
Eu fico olhando para ele fixamente.
— Isso é sério? Por que está me parecendo aquelas pegadinhas de programa de televisão. É a coisa mais absurda que já ouvi.
Eu imagino o que seja, você é gay, e não quer que a sua família descubra!
Olha, você me desculpa, mais eu não posso aceitar uma proposta como essa! Eu não cogito nem pensar sobre isso, eu nunca me venderia por dinheiro algum. E acho que você deveria tentar contar para a sua família.
— Me desculpe eu não quis te ofender, e em nenhum momento tive essa ideia. De que você estivesse se vendendo. É uma proposta para você mudar de vida. Largar tudo que te traga tristeza, e ter segurança. Para depois ter como seguir a sua vida, realizar seu sonho e ajudar o seu pai. E eu não sou, gay.
— Acho muito louco, tudo isso! Mais respeito a sua forma de procurar uma esposa, mais infelizmente não é o meu tipo, casar por dinheiro, eu sempre acreditei que casamento é para sempre. E imagino o quanto deve ser triste viver com um homem, e ter que cumprir com as obrigações de esposa, sem amor, ter que olhar para aquele homem todos os dias, e não sentir nada. Deve ser muito triste. Mais podemos ir agora?
— Sim, eu te entendo, claro, eu vou te levar.
Vamos o caminho inteiro sem trocar nenhuma palavra. Acho que nem cabe palavras naquele momento. Eu estou com medo de um sujeito, que eu nem conheço direito! Mais se ele pode pensar em um absurdo desse, pode pensar em qualquer coisa.
— Foi um prazer te conhecer Beatriz, pega o meu cartão, caso eu volte novamente no Brasil. Gostaria de ver você! Se puder me dar seu número.
— Obrigado! Claro. Me dá o seu celular. Eu agendo o meu número, e entrego o telefone para ele de novo.
— Beatriz, e se fosse sem você precisar cumprir com essas obrigações de esposa! Eu não te tocaria, até que você me pedisse. Ou quisesse.
Eu não respondo e saio.
— Com certeza deve ser um louco tarado.
Marcos:
— Eu imaginei, que ela fosse recusar, que não fosse aceitar, não vou conseguir da forma certa. Eu tentei! Mais infelizmente não tem jeito. Eu pego o meu telefone e faço uma ligação.
— É ela! Quero ela de qualquer maneira! Não importa o quanto vai custar, mais preciso que seja rápido.
Desligo e saio com o carro e vou para o hotel novamente.
— Eu fui te procurar no seu quarto, você não estava!
— Eu não te chamei, por que imaginei que estivesse dormindo, parece que a noite para você foi bem animada!
— Na verdade, foi, as brasileiras são ardentes. Mais ela foi embora, o dia ainda não tinha nem amanhecido, ela não quis ficar, disse que dormir é algo muito sério. Mais e você, e a sua brasileira, sabia que você não ia vir de tão longe sem um plano! Quem é ela?
-kkkkkkk. Não foi! Beatriz é uma mulher muito diferente, não é do tipo que se deixa levar por dinheiro.
— Já desistiu? Ou a Beatriz mexeu com você?
— Ainda tá para nascer, a mulher que tenha esse poder! De mexer comigo. Só vou agir de forma diferente.
Beatriz: Eu entro no apartamento e escuto vozes vindo do quarto da Janaína. — Meu Deus! Essa é louca mesmo, trouxe o cara para cá! Quando vou passar para o meu quarto, eu vejo a porta entre aberta e não posso acreditar no que vejo. Ela e o Lucas na cama, transando. Eu não tenho reação para dizer nada. Saio correndo, e vou para o meu quarto, pego a mala e começo a colocar as coisas dentro e saio. — Beatriz? Meu Deus, eu posso explicar! — Explicar? Você acha que tem explicação? Você poderia pelo menos se vestir, e parecer um pouco menos p*uta e mais digna. Só me responde, uma coisa! Vocês estão rindo de mim a quanto tempo? Deve ser há muito tempo. Com certeza. Os dois estão juntos é rindo todo esse de tempo, de como eu sou burra e inocente. Eu fico olhando para ela, que só abaixa a cabeça. — Eu sinto muito Beatriz! — Eu também sinto por você, Janaína. E saio. Eu achei que o meu coração. Não p
— Claro que vai! Ela está carente, sozinha! E eu ali do lado dela! Ela vai comer na minha mão, vai fazer tudo que eu quiser. — Se você acha isso, eu realmente não penso que ele é desse tipo de garota, é você está arrumando armadilha para você mesmo, na verdade, estou começando a pensar que você está realmente interessado na moça!E vai muito além de apenas uma fachada. — Ela é perfeita e eu sei o que estou fazendo, e é claro que estou interessado, ela é uma linda mulher! Sera muito vantajoso, ter uma mulher como ela para esquentar minha cama, em noites frias. — Ok, não está mais aqui quem falou. Você deve saber o que está fazendo. — Quero que você comece a providenciar toda a documentação necessária para ela ir conosco em no máximo 15 dias. Daqui a 1 semana vou dar a notícia ao papai. Que estou voltando com a minha noiva, vou dizer a ele que eu tinha uma pessoa, mais ainda não tinha tido coragem de assumir esse relacionamento. Mais que co
— Kkkkkkk, também não é dessa forma! Existem regras, não é como nos filmes. — Tá, mais a parte que vocês matam as pessoas, é igual nos filmes, vocês matam pessoas, não matam? — Isso é algo que não conversamos com mulheres! As mulheres não podem opinar e nem estar presente em reuniões de negócios. Para nós, as mulheres são o nosso refúgio. São onde temos paz. Então, não conversamos sobre nada disso. Eu estou aqui falando com você todas essas coisas, por que quero que você saiba do que se trata e onde está indo, mais caso decida realmente aceitar, nunca conversamos sobre nada disso, jamais. — Meu Deus, realmente é bem assustador tudo isso! Eu não sei o que pensar de verdade. — Não quero que me dê uma resposta agora, você pode pensar com calma e depois me dá uma resposta. Depois só quero que você entregue os documentos que o Davi pedir, para que ele resolva a parte burocrática para você entrar no país. Assim caso você decida ir, não vamos ficar presos aq
— Você realmente foi muito eficiente, agora é melhor você ir, ninguém pode nós ver junto. Marco fala cada vez mais irritado com a presença de Janaína. Ela faz menção de sair, mas para por um instante, e se vira para ele novamente.— Só mais uma coisa, o bônus foi bem pago! Na verdade, te dei quase uma virgem inocente. O único homem que ela já teve na vida, foi o Lucas. E ele usou o brinquedo pouquíssimas vezes. O Lucas é do tipo que gosta de aventuras na cama, a Beatriz é toda romântica. Não faz muito o tipo que ele gosta. Janaína fala com um tom de deboche. — Obrigado pela informação. Não vou me esquecer disso. Marco responde sem esboçar nenhum tipo de reação. Ela sai e fico observando os homens olhando para ela com desejo. Não sei o que eles podem ver, em tipos como ela. Eu peço uma dose de wisck para relaxar um pouco. Essa informação só faz com que eu queira ainda mais ela para mim. Meu pai vai amar esse jeitinho dela, com certeza a Beatriz é perfeita. A no
Beatriz volta para o banheiro e fecha a porta. Ela e senta em um pequeno banco, que está em um canto do banheiro. E tem um leve momento de pensamento. Fica pensando no que o Marco disse, e apesar dessa ideia ser muito louca, ele está certo. Eu não tenho como voltar para casa, e não tenho mais nada, nem ninguém. Ele é a única saída que eu tenho. Mais ao mesmo tempo, fico pensando que isso é o mesmo que me prostituir. Estou vendendo a única coisa que me sobrou que foi a minha dignidade, se eu fizer isso vou estar acabando com a única coisa que me restou. Minha dignidade. De repente Marco entra no banheiro, sem bater, isso me deixa um pouco constrangida. — Beatriz, vou te pedir mais uma coisa, não use maquiagem muito forte, um Batom vermelho vai ficar perfeito em você, mais não coloque maquiagem sobrecarregada. Não é visto com bons olhos, que uma mulher comprometida ande por aí, parecendo que quer chamar a atenção de outros homens. Marco fala encostando na porta. Eu olh
— Noiva? Que ragazza belíssima! O homem fala com espanto, seguido de um sorriso e aplausos. — Seu pai deve estar explodindo de alegria, que tenha conseguido uma esposa tão jovem que poderá dar muitos netos a ele. Aquele velho sonha com acasa cheia de netos, já que sua mãe não pode lhe dar muitos filhos. Ele puxa o Marcos e dá um abraço tão forte que parece que vai esmagar ele. — Venham, venham. Tudo por conta da casa hoje. Temos que comemorar uma notícia como essa. Sente se eu vou pedir um vinho, e a moça bebê o quê? Eu olho para o Marcos, porque não consigo entender porque ele me pergunta o que vou beber. — Água com gás e limão para ela. Marco, responde sem se quer perguntar o que eu desejava. Isso me deixa bastante, incomodada. — Perfeito. Vou servir a melhor massa da casa. Vou preparar, fiquem a vontade. O homem sai, e vai cumprimentando as demais pessoas que estão no restaurante. Notando que fiquei incomodada, Marco fala — Uma dama nunca bebe em p
— Amanhã vou tentar apressar mais os documentos, mais acredito que no máximo em dois dias vão estar prontos, estamos pagando muito bem. Então eles estão correndo o máximo para poder receber o pagamento final. Davi fala, orgulhoso de sua eficiência. — Eu gostaria de ir à praia amanhã, posso? Já que vi que lá terei tantas regras, gostaria de ir à praia, ver o mar, pensar um pouco. Estou muito confusa com tudo isso. São muitas informações muito rápido. Beatriz fala olhando para Marco como se implorasse. — Adorei a ideia, podemos tirar o dia amanhã apenas para nós divertir, e podermos nos conhecer melhor, o que você conhece no Rio ou o que você não conhece? Poderíamos ir amanhã conhecer. Estou por sua conta! Você merece após ser a Estrela da noite de hoje. Marcos fala com um sorriso no rosto. — Sério? Eu falo eufórica. — Sim, com certeza! Marco me responde, já não mais com um sorriso, se perguntando porque duvido de cada palavra que ele fala. — Eu
Descemos até o restaurante do hotel e visivelmente alguns, homens me olham, como se eu fosse um pote de mel disponível para uma abelha. — Isso me deixa profundamente incomodado no Brasil. Aqui não se tem respeito. Se qualquer homem olha dessa forma, para minha esposa na Itália, já estariam mortos. Marco fala, com uma fisionomia fechada que me faz ficar arrepiada. — Do que está falando? Eu pergunto sem entender, o porquê de ele estar assim, tão nervoso. — Todos esses homens, alguns acompanhados cobiçando a mulher de outro. Isso na Itália é imperdoável. — Está falando disso? Eu pergunto tentando entender. Aqui no Brasil isso é comum, já não me incomoda mais, eles parecem abutres, esperando o almoço, assim que vim para o Rio de janeiro eu ficava muito constrangida, claro que ainda fico! Menos, claro! Hoje já não me sinto como se eles estivessem me despindo com os olhos. Não como antes. Eu falo dando de ombros. — Isso é um absurdo, não se olha para uma mu