— Noiva? Que ragazza belíssima! O homem fala com espanto, seguido de um sorriso e aplausos. — Seu pai deve estar explodindo de alegria, que tenha conseguido uma esposa tão jovem que poderá dar muitos netos a ele. Aquele velho sonha com acasa cheia de netos, já que sua mãe não pode lhe dar muitos filhos. Ele puxa o Marcos e dá um abraço tão forte que parece que vai esmagar ele.
— Venham, venham. Tudo por conta da casa hoje. Temos que comemorar uma notícia como essa. Sente se eu vou pedir um vinho, e a moça bebê o quê?
Eu olho para o Marcos, porque não consigo entender porque ele me pergunta o que vou beber. — Água com gás e limão para ela. Marco, responde sem se quer perguntar o que eu desejava. Isso me deixa bastante, incomodada.
— Perfeito. Vou servir a melhor massa da casa. Vou preparar, fiquem a vontade. O homem sai, e vai cumprimentando as demais pessoas que estão no restaurante.
Notando que fiquei incomodada, Marco fala — Uma dama nunca bebe em p
— Amanhã vou tentar apressar mais os documentos, mais acredito que no máximo em dois dias vão estar prontos, estamos pagando muito bem. Então eles estão correndo o máximo para poder receber o pagamento final. Davi fala, orgulhoso de sua eficiência. — Eu gostaria de ir à praia amanhã, posso? Já que vi que lá terei tantas regras, gostaria de ir à praia, ver o mar, pensar um pouco. Estou muito confusa com tudo isso. São muitas informações muito rápido. Beatriz fala olhando para Marco como se implorasse. — Adorei a ideia, podemos tirar o dia amanhã apenas para nós divertir, e podermos nos conhecer melhor, o que você conhece no Rio ou o que você não conhece? Poderíamos ir amanhã conhecer. Estou por sua conta! Você merece após ser a Estrela da noite de hoje. Marcos fala com um sorriso no rosto. — Sério? Eu falo eufórica. — Sim, com certeza! Marco me responde, já não mais com um sorriso, se perguntando porque duvido de cada palavra que ele fala. — Eu
Descemos até o restaurante do hotel e visivelmente alguns, homens me olham, como se eu fosse um pote de mel disponível para uma abelha. — Isso me deixa profundamente incomodado no Brasil. Aqui não se tem respeito. Se qualquer homem olha dessa forma, para minha esposa na Itália, já estariam mortos. Marco fala, com uma fisionomia fechada que me faz ficar arrepiada. — Do que está falando? Eu pergunto sem entender, o porquê de ele estar assim, tão nervoso. — Todos esses homens, alguns acompanhados cobiçando a mulher de outro. Isso na Itália é imperdoável. — Está falando disso? Eu pergunto tentando entender. Aqui no Brasil isso é comum, já não me incomoda mais, eles parecem abutres, esperando o almoço, assim que vim para o Rio de janeiro eu ficava muito constrangida, claro que ainda fico! Menos, claro! Hoje já não me sinto como se eles estivessem me despindo com os olhos. Não como antes. Eu falo dando de ombros. — Isso é um absurdo, não se olha para uma mu
Eu em um primeiro momento fico completamente descontrolada, mais gradualmente vou me acalmando e me entregando ao beijo completamente. — Está mais calma? Marco me pergunta com um olhar terno, calmo, diferente do último olhar, que eu não consegui ver qualquer tipo de sentimento neles. Ele me abraça e me puxa para o peito dele. Eu estou aqui agora, eu não vou deixar nunca mais ninguém te machucar!Isso é uma promessa, e homens como eu, nunca quebram uma promessa. Ele fala acariciando meus cabelos. Eu fico assim abraçada nele, até que acabo dormindo. Marcos: Fico observando ela assim, completamente desprotegida, como um bichinho assustado, me faz querer proteger ela, cuidar dela. Você só pode estar ficando louco Marco. Eu falo comigo mesmo, tentando me repreender. Ela não representa nada para você! Ela é apenas parte fundamental para o seu plano. Depois disso ela não é mais útil, você tem que parar de querer dar atenç
O almoço chega e logo, Marco nos serve uma taça de vinho. — Obrigado! Me fala um pouco, mas sobre você Marco ! Eu sei tão pouco do homem que estou me vendendo. Eu falo me sentando à mesa. — É dessa forma que você vê? Assim que vê nosso acordo? Marco fala vindo em direção à mesa, ele senta e me olha como se estivesse me estudando. — Deveria ver de outra forma? Estou aceitando ir para um país longe, com um homem que mal conheço. Eu não sei se existe outro nome para isso. Eu falo tomando um gole do vinho e dando de ombro. — Não vejo dessa forma, ambos querem alguma coisa. É uma troca. E não creio que tenha desvantagem para nenhum dos dois. Podemos transformar esse tempo, juntos em momentos agradáveis. Eu fico envergonhada e rapidamente fico vermelha, e suas palavras fervem minha intimidade. Suas palavras cheiram a sedução. — Não tenho muito para dizer, não além do que você precisa saber. Tive minha introdução nos negócios, como 18 anos, deveria e
— Você tem um conselho para me dar, para aquela mulher me querer, eu só quero que ela me queira. Fala para ele Davi! Diz para ele, que eu preciso que ela me ame, eu disse para ela que eu queria que ela fosse minha esposa de mentirinha, mais isso era antes. Agora eu quero que ela case comigo. Você me ajuda? Marco fala se apoiando no jovem rapaz, que quase cai com o peso dele. — Marcos estamos chegando no seu quarto se você continuar falando assim, ela vai ouvir e você mesmo disse que não quer que ela descobra sobre seus sentimentos. — É verdade, eu tenho que fazer silêncio, ela não pode desconfiar de nada. Eu vou ficar bem quieto. XIIIIII! Eu me assusto por que já estava quase pegando no sono, depois de imaginar várias coisas, inclusive onde Marco poderia ter ido. Quando escuto barulho na porta, não era um barulho comum, parecia que alguém estava tendo dificuldades em abrir a porta, então com certeza não era Marco. Se for o Lucas, tentando qualquer coi
— Intimidade? Não teremos isso, é apenas um contrato de serviço. Falo olhando para marcos. Percebo que o Marco fica incomodado com a minha resposta. — Você não concorda?Beatriz fala arqueando a sobrancelha — Concordo. Foi o que combinamos não foi? Eu respondo sem demostrar nenhum sentimento nas minhas palavras. — Sim, foi o que combinamos. Ela responde dando de ombros. — Então está perfeito! — Às vezes eu acho toda essa história fantasiosa demais. Tem horas que eu me pego tentando colocar na minha cabeça que tudo isso é real, e eu vou ser muito sincera, encontro uma certa resistência do meu cérebro em concordar que tudo isso não é o que eu posso dizer cimo no mínimo "estranho" Beatriz fala enquanto assina o contrato. — Bem é isso, está assinado, agora estou devidamente contratada. — Eu consigo compreender o que você está sentindo, está embarcando agora para um país estranho com dois desconhecidos, eu imagino como você deve es
Marcos desce e dá, a volta no carro abrindo a porta e me dando a mão para me auxiliar a descer. — Bem-vinda a sua nova casa, espero que você consiga ser feliz aqui, pelo menos por algum tempo. Beatriz eu quero de verdade tornar o menos difícil possível para você, tudo isso. Eu prometo que vou tentar, fazer o que tiver no meu alcance para isso acontecer. E se eu errar quero que me ajude a consertar. Você vai ouvir muitas coisas sobre mim. Muitas não vão ser boas. Você pode ver às vezes também eu fazendo coisas que não me orgulho. Mais mesmo assim quero que confie em mim. Você está me entendendo? Marco fala, mas seu semblante deis de que chegamos aqui é outro. Visivelmente carregado. Seu olhar agora é, mas profundo e não consigo sentir nenhum tipo de emoção neles. É como se não tivesse um coração naquele corpo. — Estou! Beatriz responde assustada. — Está pronta? Marco se vira para mim, me dando o braço para poder acompanhar seus passos. — Se eu disser q
Marco: — Ele já está pronto esperando. A viagem no compartimento de carga, deve ter sido bem pitoresca! kkkkkkkkk.Davi fala gargalhando. — Ótimo! Estava ansioso por esse momento. Entramos em um galpão, que fica próximo ao Cais. — Ora!! Ora! Disseram-me que você estava contente com a viagem. Eu estava ansioso para vir pessoalmente te dar Boas-vindas. — Tirem o capuz! Eu ordeno me sentando em uma cadeira em frente ao sujeito amarrado em uma cadeira. Meus soldados tiram o capuz que cobre seu rosto. Ele sacode a cabeça tentando se defender. E quando o capuz é retirado, ele abre e fecha os olhos tentando se proteger da claridade. — Vamos aguardar, até que a donzela esteja pronta. Todos que estão no galpão começam a rir. Enfim ele abre os olhos. — Olá, Lucas! É um prazer receber você aqui. Na minha humilde casa. No meu pedaço de chão amado. Deveria estar grato, porque é uma honra. — Marco? Eu não estou entendendo. Porque estou aqui?