Marcos desce e dá, a volta no carro abrindo a porta e me dando a mão para me auxiliar a descer.
— Bem-vinda a sua nova casa, espero que você consiga ser feliz aqui, pelo menos por algum tempo. Beatriz eu quero de verdade tornar o menos difícil possível para você, tudo isso. Eu prometo que vou tentar, fazer o que tiver no meu alcance para isso acontecer. E se eu errar quero que me ajude a consertar. Você vai ouvir muitas coisas sobre mim. Muitas não vão ser boas. Você pode ver às vezes também eu fazendo coisas que não me orgulho. Mais mesmo assim quero que confie em mim. Você está me entendendo? Marco fala, mas seu semblante deis de que chegamos aqui é outro. Visivelmente carregado. Seu olhar agora é, mas profundo e não consigo sentir nenhum tipo de emoção neles. É como se não tivesse um coração naquele corpo.
— Estou! Beatriz responde assustada.
— Está pronta? Marco se vira para mim, me dando o braço para poder acompanhar seus passos.
— Se eu disser q
Marco: — Ele já está pronto esperando. A viagem no compartimento de carga, deve ter sido bem pitoresca! kkkkkkkkk.Davi fala gargalhando. — Ótimo! Estava ansioso por esse momento. Entramos em um galpão, que fica próximo ao Cais. — Ora!! Ora! Disseram-me que você estava contente com a viagem. Eu estava ansioso para vir pessoalmente te dar Boas-vindas. — Tirem o capuz! Eu ordeno me sentando em uma cadeira em frente ao sujeito amarrado em uma cadeira. Meus soldados tiram o capuz que cobre seu rosto. Ele sacode a cabeça tentando se defender. E quando o capuz é retirado, ele abre e fecha os olhos tentando se proteger da claridade. — Vamos aguardar, até que a donzela esteja pronta. Todos que estão no galpão começam a rir. Enfim ele abre os olhos. — Olá, Lucas! É um prazer receber você aqui. Na minha humilde casa. No meu pedaço de chão amado. Deveria estar grato, porque é uma honra. — Marco? Eu não estou entendendo. Porque estou aqui?
Acho que se tivéssemos nos conhecidos em uma outra ocasião, tudo seria diferente, mais no momento eu não tenho tempo, para esperar ela mudar a opinião dela sobre mim. Não tenho o tempo para fazer ela se apaixonar por mim. Então tera que ser do meu jeito. Eu suspiro novamente, e entro no quarto. Quase caio para trás quando entro. Ela está linda. Com um vestido vermelho colado no corpo, com uma fenda que se estende por toda a perna e vai até quase na altura da coxa, com seu, lindos cabelos cor de uma tarde dourada de pôr do sol, soltos caídos até na altura do ombro. Um batom vermelho que só fez realçar ainda mais seus lindos lábios carnudos. — Estou a altura do jantar? Ela pergunta dando uma volta. — Sim, está magnifica! Eu fico alguns minutos de boca aberta e sem folego, imaginando como tiraria aquele vestido dela, meus pensamentos vão longe de forma pecaminosa. — O que é isso que você tem nas mãos? Ela fala parecendo quebrar o clima que é possível senti
— Vai sim, meu filho, cerque a sua mulher, por que temos que cuidar do nosso bem mais precioso que é a família. Eu apenas concordo com a cabeça e saio. Eu vagarosamente me aproximo, e passo meus braços em volta da cintura de Beatriz e aperto com força. Ela demostra imediatamente surpresa e consigo perceber que ela sente a dor do meu aperto, mais não diz nada. — Já vi que conheceu minha noiva Dominique! Não acha que está na hora de conseguir uma para você, ao invés de desejar tudo que é meu! Tenho certeza que não terá dificuldades em conseguir uma! Não poderá encontrar tão bela como a minha, sinto muito, por que é uma peça única como o mais lindo diamante. Mais encontrará seu rubi o que também tem seu valor. — kkkkkkkk, sim, acabei de conhecer, você está certo, é uma belíssima mulher, o que causa estranheza, de estar com você, um homem rude e que sabemos, ter um comportamento, não muito apreciado pelas mulheres. — kkkkkkkk, e quem chegou a essa conclus
Ele tenta passar a mão no meu rosto mais eu me esquivo. Logo em seguida a porta do quarto se abre. — Aqui está a sopa, você precisa comer, precisa se recuperar, você já é muito magra, se não comer direito vai definhar. A mãe de Marco entra no quarto e ele se afasta. — Eu agradeço mais estou bem, só foi um mal-estar mesmo. — Nem pensar você vai comer tudo. Eu olho para o Marcos, que está em pé em um canto, lindo, com aquela sombra da lua, refletindo nele, eu não quero ter esse tipo de desejo por ele, na verdade, eu não quero sentir nada por ele, mais o meu corpo insiste em não me obedecer. E me trai descaradamente, me fazendo morder os lábios, quando vejo a figura dele. — Eu vou tomar! — Ótimo, vou deixar vocês sozinhos, acho que estão precisando descansar, o dia foi bem cheio, e agitado. Nos vemos amanhã pela manhã, iremos ao médico e vamos aproveitar para ver todo o seu enxoval. Mesmo morando aqui é importante que você tenha todo o se
— Bom dia, mamãe! Não é nada de mais é apenas uma conversa que eu e o papai estava tendo, sobre cavalos! Não é papai? — É, é sim. Agora vamos para a mesa tomar um café. Eu estou morrendo de fome!Papai, fala quase em uma súplica por comida, mamãe tem feito ele ficar na linha e fazer dieta, mais ele sempre dá um jeito de escapar. — Você sempre está! Temos que esperar a Beatriz! Avisou a ela, Marco que nesta casa não gostamos. — De atrasos! Sim, senhora ele já me disse isso. Beatriz fala descendo as escadas, com um lindo vestido verde, água, que realçava a cor dos seus cabelos. Me desculpe, não vai se repetir, é que eu e Marcos fomos dormir tarde ontem. — Sem problemas minha menina, na sua idade, também não tínhamos muita essa coisa de hora! Na idade de você só temos hora para fazer bebês! Meu pai fala com um sorriso franco no rosto. E o que eu quero é que vocês dois encham essa casa de bebês! Agora vamos tomar café, que para fazer isso
— Isso que está falando, é verdade pai? A mamãe não comentou nada comigo. Ele contorna a mesa, e se senta em sua cadeira. Seu escritório era bastante antigo. Não tinha uma janela; apenas uma unidade AC para trazer o ar para dentro e para fora. Tudo — Ou melhor, quase tudo — Era feito de madeira pura, e a cor dominante do lugar era um tom médio de marrom, e sobre sua mesa havia um monte de documentos e outras folhas de papel. Ele não usava um computador e, para ser franco, ele não precisava de um. Apesar de ser muito paranoico a ponto de matar alguns de seus homens quando um deles o olhava de forma errada, ele era inteligente. — Ela não sabe, eu não contei isso a ela, achei melhor poupar a sua mãe, que já sofreu tanto nessa vida. Por isso preciso que você se case, e traga herdeiros! E com eles o sobrenome É importante que antes que eu parta dessa vida, você me dê netos, e faça a nossa família crescer. É só o que eu peço a você Marcos. Será que é tão difícil que
Eu estava dizendo a ela que estava tudo bem. E ela confiou em mim. Poderia ter tentado resolver sozinha, mas confiou em mim. Eu me levanto respirando fundo. Eu poderia fazer aquilo, e então... veríamos o que aconteceria. Eu tenho que arriscar e pela primeira vez eu tenho medo. Eu sentia pena dela, e esta era uma boa chance de tornar o casamento mais viável. Tinha algum tipo de sentimento que eu ainda não conseguia definir se era bom ou ruim. Talvez eu pudesse pensar nisso como uma maneira de mostrar a ela que afinal não era um homem tão ma*u. Que as coisas até poderiam ser diferentes, que só começamos do jeito errado. Entro no carro e saímos rapidamente, chego em casa e subo as escadas rapidamente. Me lembro que ainda não encontrei Davi, mais que preciso conversar com ele o mais rápido possível. Entro no quarto, e ela está sentada na cama com a cabeça baixa apreensiva. Assim que entro ela me olha com os olhos vermelhos de tanto chorar. Ela corre até o encontr
— Ele só terá que viver com ele para o resto de sua vida e, na maior parte do tempo, ele nem se incomodará com isso. Uma vez que ele tenha o remédio que vou receitar em breve, os sintomas serão bem amenizados, se ele respeitar tudo que for prescrito. Meu pai finalmente recebe alta, suas bochechas estavam mais vermelhas agora e ele engordou um pouco desde que saiu do hospital. O remédio estava fazendo maravilhas para ele. Sua tosse era menos frequente. Eu quase podia esquecer que ele tinha qualquer doença, muito diferente de quando cheguei aqui. E para a minha surpresa ele está simplesmente encantado por Marco, ele explicou para o meu pai, por que precisava vender a fazenda, e que ele iria para Itália conosco, ele prontamente aceitou, me deixando perplexa. Embarcamos, e chegamos finalmente de novo na Itália, como Marcos, prometeu quando chegamos, vamos direto para a casa que ele providenciou para mim e para o meu pai. — Não, é uma casa muito luxuosa, mais garanto que