— Ele só terá que viver com ele para o resto de sua vida e, na maior parte do tempo, ele nem se incomodará com isso. Uma vez que ele tenha o remédio que vou receitar em breve, os sintomas serão bem amenizados, se ele respeitar tudo que for prescrito.
Meu pai finalmente recebe alta, suas bochechas estavam mais vermelhas agora e ele engordou um pouco desde que saiu do hospital. O remédio estava fazendo maravilhas para ele. Sua tosse era menos frequente. Eu quase podia esquecer que ele tinha qualquer doença, muito diferente de quando cheguei aqui. E para a minha surpresa ele está simplesmente encantado por Marco, ele explicou para o meu pai, por que precisava vender a fazenda, e que ele iria para Itália conosco, ele prontamente aceitou, me deixando perplexa. Embarcamos, e chegamos finalmente de novo na Itália, como Marcos, prometeu quando chegamos, vamos direto para a casa que ele providenciou para mim e para o meu pai.
— Não, é uma casa muito luxuosa, mais garanto que
Tudo o que eu precisava era encontrar uma maneira de diminuir seu sangramento. Apertei o pano ao redor de sua cintura como pude, e meu coração se acalmou quando percebi que o sangramento foi contido um pouco. Mas ele ainda precisava de ajuda, e eu não podia esperar a chegada da ambulância, era só isso que eu conseguia pensar, andando de um lado para o outro. Foi quando finalmente chegou. Era noite lá fora, e as pessoas estavam abrindo as portas e janelas de suas casas para descobrir o que estava acontecendo. A sirene da ambulância continuava a gemer, e as luzes continuavam piscando e girando em espiral. Alguém me pediu que me afastasse. Eu me afastei, tropeçando no caminho para o outro lado da sala. Eles o içaram para uma maca. Um dos médicos — Alguém com macacão cinza que tinha o logotipo do hospital bordado nele, correu para mim com uma caneta e um bloco de notas nas mãos. Ele me fez uma pergunta. Eu não consegui responder. Continuei abrindo minha boca, tentando dizer-lhe
O médico mencionou algo sobre ser cuidadosa e não falar sobre assuntos sensíveis. Disse-lhe nebulosamente que estaria tudo bem e que tudo o que eu precisava era de um momento sozinha com Marco. Ele balançou a cabeça para as enfermeiras e as levou com ele. A porta se fechou atrás deles. Sentei-me ao lado de Marco, e não podia acreditar como ele parecia tão frágil. Seu tronco estava todo enfaixado, e tinha tubos finos presos dentro de suas narinas. Outro tubo perfurava seu pulso, e ele mal conseguia manter um sorriso em seu rosto. Eu não aguentei mais e derramei uma lágrima. Eu não havia ficado tão preocupada com alguém, somente com o meu pai. — Ei, Beatriz. Eu estou bem. Vou sair daqui, e estarei logo ali com você de novo, e vamos nos casar não se esqueça disso. Tem um contrato comigo. Eu balancei a cabeça. — Eu cometi um grande erro. Eu deveria ter ligado para seu pai. Não tinha ideia de que você não poderia ser levado a um hospital norm
— Eu tenho um irmão. Ele é mais jovem que eu, é fruto de um relacionamento do meu pai fora do casamento, eu sempre soube mais a minha mãe não sabe, ou faz de conta que não sabe não sei ao certo. Eu nunca, tive qualquer tipo de abertura para falar com ela a respeito. Mais tem um, porém, eu ainda não sei direito o que aconteceu. Meu pai falou, mais sabe quando você pensa que ficou algumas entre linhas? Ele fez uma coisa muito grave, que você não vai entender e nem precisa, mais ele traiu a todos nos. E A fidelidade é tudo na família, uma traição tem que ser paga com a vida. Mais como disse, você não precisa entender esse tipo de coisa. Mais, ele pensa... que todos nós somos lixo. Decidiu se rebelar e descobrimos que ele está se juntando com grandes inimigos nossos. Ele quer sair da vida que levamos, ele havia me dito querer sair desta cidade e construir uma nova vida em outro lugar. Fiz uma pausa para respirar. Para ser honesto, tudo o que eu quero é que ele seja feliz. E eu não enten
Eu a acariciei e a aproximei ainda mais de mim. Em seguida, eu girei e mudei de posição com ela. Esta era a minha vez de fazê-la feliz. Ela ofegava e protegia sua boca com as mãos. Eu as empurrei suavemente para o outro lado e a beijei mais uma vez. A mão dela cortou pelas minhas costas. Seus mamilos ficaram duros. E então, eu penetrei nela. Nos tornamos um só, era tão intenso que eu nem pensei em usar um preservativo. Senti que não era necessário e só teria atrapalhado de qualquer maneira. Seus olhos estavam escuros com sua atração e amor por mim. Ela os selou com os meus. Eu fiz amor com ela, e foi a melhor coisa que já aconteceu em minha vida. Mais do que tudo, eu sabia que isto ia durar que ela era a mulher da minha vida, e eu tinha feito a escolha certa, mesmo que pelos meios errados. Queria aquela mulher para mim, custe o que custar. E sabia que ela também me queria, para mim isso era o que bastava. E nada mais. Ficamos por alguns
Vestimos casacos, calças e botas pretas. Essa combinação era perfeita para uma noite chuvosa como esta. E eu estava feliz que estava chovendo; ia facilitar muito nossa vida aqui. Se tudo corresse de acordo com o plano de Davi, eu nem precisaria usar minha arma. Paramos em um beco, a estrada atrás de nós desabitada. Nenhum cidadão estava nas calçadas e nenhum carro ia ou vinha na estrada. O próximo poste de luz ficava a alguns quilômetros de distância. Além da luz que vinha das janelas dos pequenos edifícios, não havia outros sinais de que esta parte da cidade era habitada, refleti antes de espreitar minha cabeça e encontrar um grupo de homens conversando entre si no meio de quatro edifícios. Davi e eu tínhamos nos escondido atrás das paredes de dois edifícios, e nossos olhos estavam agora estudando o que aqueles caras estavam fazendo. Eles eram da família Ancelotti e eu teria que passar por eles para chegar ao meu irmão. Eu não planejava levar Davi comigo. Caso as coisas piorassem,
— Chefe, está tudo bem?" perguntou Davi, inclinando-se através da porta do carro. — Sim, eu estou bem. Vamos lá. Vamos sair. Quero sair daqui o quanto antes e deixar Beatriz sob aviso da aproximação de Dominique. Não vou ousar exigir que ela não fale com ele, porque isso estragaria tudo — Você manda! Ele observou antes de sair e seguir para o carro estacionado em frente ao complexo. O local era cercado por árvores, grama e outros tipos de vegetação. Não demoraria muito até que a natureza terminasse de reivindicar o lugar. Eu tinha muito em que pensar, depois da minha conversa com Vinício, ele estava certo, eu era como meu pai. Beatriz me fez pensar que eu era a pessoa certa para ela. Mas será que eu era mesmo? Ela ainda não sabia quem ela era de verdade, e tenho certeza que isso era de suma importância, e sei que ela não pensara mais da mesma forma depois que descobri. Fui para casa, tentar descansar um pouco havia combinado com Beatriz de fazer um passeio para que e
Beatriz: Marcos não apareceu hoje durante, o dia. Disse que não viria hoje, por que tinha muitas coisas para fazer. Então quando foi á noite, decidi ir até um restaurante que eu sabia que não ficava muito longe comprar alguma coisa para podermos comer. Ficava perto do Cais, Marco disse que não era para ir para aquele lado, mais Lúcia me disse ser um dos melhores restaurantes da região e que não é perigoso. A rua, era mal iluminada, e deserta, mais quem vem do Rio de janeiro, não fica assustada com uma Rua deserta na Itália. Então fui caminhando. Assusto-me quando alguém toca o meu ombro, e quando me viro, vejo que é Dominique. — Que susto! Você quase me matou de susto! Dominique! O que faz aqui? E como me reconheceu? Beatriz pergunta com a mão no peito, muito assustada. — Vim até um bar que fica na região. E como identifiquei você? Um homem como eu, consegue identificar uma bela mulher quando vê uma. Mas me responda voc
— Não, eu estou bem. Nada está me incomodando. Um momento de silêncio. Ele estava avaliando se deveria continuar. Será que ele estava pensando a mesma coisa? Será que ele estava sentindo que eu também estava distante? Eu não queria fazê-lo pensar isso de mim, mas mesmo assim... não era como se ele estivesse me ajudando. — Sabe, se há algo que gostaria de me dizer, deveria falar agora. — Mas eu não tenho nada para falar com você agora. Ele balançou a cabeça. — Há algo que você está escondendo de mim. Quando ele abriu a boca para dizer mais uma coisa, eu me intrometi: — Não estou escondendo nada. Sou como um livro aberto agora. Eu sorri e esperava que meu sorriso fosse suficientemente persuasivo, mas não tinha ideia se era. Ele virou sua cabeça para olhar para o horizonte. Um longo momento de silêncio seguiu-se. — Penso que devemos ser sinceros um com o outro. Esconder qualquer coisa só vai piorar as coisas. Estude