— Você realmente foi muito eficiente, agora é melhor você ir, ninguém pode nós ver junto. Marco fala cada vez mais irritado com a presença de Janaína.
Ela faz menção de sair, mas para por um instante, e se vira para ele novamente.— Só mais uma coisa, o bônus foi bem pago! Na verdade, te dei quase uma virgem inocente. O único homem que ela já teve na vida, foi o Lucas. E ele usou o brinquedo pouquíssimas vezes. O Lucas é do tipo que gosta de aventuras na cama, a Beatriz é toda romântica. Não faz muito o tipo que ele gosta. Janaína fala com um tom de deboche.
— Obrigado pela informação. Não vou me esquecer disso. Marco responde sem esboçar nenhum tipo de reação.
Ela sai e fico observando os homens olhando para ela com desejo. Não sei o que eles podem ver, em tipos como ela. Eu peço uma dose de wisck para relaxar um pouco. Essa informação só faz com que eu queira ainda mais ela para mim. Meu pai vai amar esse jeitinho dela, com certeza a Beatriz é perfeita. A nora que minha mãe sempre sonhou! Religiosa, obediente, vai acatar todas as ordens dela. Até que o meu pai não estava tão errado! Ele disse que eu ia gostar da minha futura esposa. E realmente ela é, digamos, desperta uma certa curiosidade em mim. Mesmo sendo obrigado, não vai ser tão mal ter uma esposa bonita, como ela.
— Marco eu estava procurando você. Davi entra no restaurante agitado.
— Eu havia saído, fui levar a Beatriz para fazer algumas compras, comprar roupas adequadas para ela ir para casa, a nova casa dela, quero que meus pais olhem para ela e percebam o quanto eu dei sorte com a minha escolha. Marco fala com um leve sorriso no rosto.
— Ela falou, eu bati no seu quarto e ela atendeu. Davi responde, retribuindo o sorriso.
— Falou com a minha mulher, sozinho, sem a minha presença? Marco fala, em um tom forte e irritado.
— Ela ainda não é a sua mulher! E eu não entrei, fiquei da porta, não se preocupe. Mais você já está agindo igual ao seu pai, fico espantado como uma mulher muda um homem completamente. Davi fala em um tom sarcástico.
— Ela ser minha mulher é só questão de tempo. Você já conseguiu falar com quem precisa, para agilizar os documentos? Quero ir quanto antes, não quero dar chance para ela pensar demais. Marco responde sem esconder a irritação.
— Eu já estou correndo atrás de tudo. Apesar de ainda acreditar que tudo isso é uma loucura. Davi fala, se sentando e pedindo ao barman uma bebida para ele.
— Ela é perfeita, nem na Itália eu iria conseguir mais perfeita. A minha mãe vai ficar apaixonada por ela, doce, meiga e sabe quando precisa acatar as ordens. Fora que ela é linda, meu pai vai cair nas graças dela, na verdade, é tudo o que ele mais quer!
— Não entendi? Seu pai sabe quem é ela?
— Não, claro que não! Sabe como ele aprecia uma bela bambina. Marco fala, exibindo sua confiança. Era impossível saber o quanto podia confiar em Davi, e seu pai já havia alertado que ninguém poderia saber de nada.
— Eu fico pensando, que você precisa ser muito convincente, sabe que o Dominique desconfiar de alguma coisa vai ser o seu fim. Davi fala, em um tom preocupado.
— Eu sei disso tudo. Mais você não precisa se preocupar, ela está toda derretida não está acostumada a ser bem tratada por um homem. Ela vai sair daqui completamente apaixonada e fazendo tudo que eu quero. E assim que ela estiver nos meus braços, vai ser a minha tacada final. Marco fala, comum ar convincente, de que é certo que Beatriz será sua.
— Que bom, que você tem certeza disso, só acho um jogo muito perigoso.
— Não se preocupe Davi, vamos jantar? Fiz reservas em um restaurante italiano.
— Até que enfim comida de verdade. Já não aguento mais essas comidas estranhas desta terra.
— Vou subir e apressar a Beatriz.
— Ótimo, que estou morrendo de fome.
Eu subo e chego no quarto ela está deitada assistindo TV. — Você ainda está assim? Pensei que já estivesse pronta
— Eu pensei em ir assim. Ela fala apontando para um vestido floral, longo, muito bonito, mas simples para uma mulher de mafioso.
— Beatriz, preciso que você troque de roupa e vista uma roupa adequada, esse restaurante é de um velho amigo do meu pai, e não fica bem ser visto com uma mulher que não parece a altura. Você pode fazer isso por mim? Eu olho para ele e aquele olhar marcante é quase impossível você dizer não. Seus olhos negros como duas jabuticabas, são como espelhos para alma, só que por, mas que eu busque não consigo ver nada. — Eu irei trocar. Tem preferência por algum?
— Vista aquele vestido salmão, ficou perfeito em você. Marco responde em um tom autoritário, sem olhar para Beatriz e caminhando em direção a uma cadeira no canto do quarto com o celular em mãos.
— Sim, vou me trocar. Beatriz responde, mas não esconde estar espantada pela forma com Marco falou. Conseguiu resolver o problema dos quartos?
— Ah sim! Preciso falar com você sobre isso, eu não consegui outro quarto, o hotel está cheio e não tem quartos disponíveis. Teremos que dividir o quarto.
— Dividir? Beatriz responde assustada. Mais isso vai tirar sua privacidade. Não acho certo tirar o seu Conforto. Ela fala em um tom bem preocupado, e notoriamente com vergonha.
— Não se preocupe com isso, infelizmente não temos opção a não ser dividir o quarto.
Ela fica vermelha. Nunca tinha divido a intimidade de um quarto que não fosse com Lucas, teve a noite passada em que dividiram o quarto, mas por estar embriagada, não tinha sentido tanta vergonha em fazer isso.
Ele se aproxima e levanta o meu rosto. — Você não precisa se preocupar eu sou um homem de palavra, e não volto e nem desonro uma palavra dada, se eu disse que não irei te tocar, e que vou te respeitar, assim eu farei. Teremos que dividir o quarto aqui. E é bom que se acostume, por que se decidir ir para Itália comigo, teremos que dividir o mesmo quarto. É muito importante que ninguém desconfie de nada, não teremos nossa própria casa, é comum os filhos mesmo depois de casados continuarem morando com os pais. E meu pai é um homem muito esperto, você precisa ser muito discreta e não deixar com que eles desconfiem de nada. Mais eu não quero que você se preocupe, a minha mãe vai ficar encantada com você, e te garanto que meu pai também.Marco fala,sem tirar os olhos de Beatriz, seus olhos ficam vermelhos ardendo pelo fogo da paixão.
Beatriz se afasta dele, evitando que se entregue de novo como havia feito mais cedo.— Eu não sei, eu estou muito receosa com tudo isso, acho essa história toda fabulosa demais. Por que eu? Você é um homem bonito e ainda por cima rico, conseguiria facilmente a mulher que quisesse.
— Eu quero você. Deis da primeira vez que te vi, eu já sabia que era você! Acredite em mim, não tem nada de anormal no que estou te propondo! Eu tenho o que você precisa e você tem o que eu preciso! É uma via de mão dupla. Agora vai se trocar por que estou faminto. Marco falando voltando a se sentar na poltrona no canto do quarto.
Beatriz volta para o banheiro e fecha a porta. Ela e senta em um pequeno banco, que está em um canto do banheiro. E tem um leve momento de pensamento. Fica pensando no que o Marco disse, e apesar dessa ideia ser muito louca, ele está certo. Eu não tenho como voltar para casa, e não tenho mais nada, nem ninguém. Ele é a única saída que eu tenho. Mais ao mesmo tempo, fico pensando que isso é o mesmo que me prostituir. Estou vendendo a única coisa que me sobrou que foi a minha dignidade, se eu fizer isso vou estar acabando com a única coisa que me restou. Minha dignidade. De repente Marco entra no banheiro, sem bater, isso me deixa um pouco constrangida. — Beatriz, vou te pedir mais uma coisa, não use maquiagem muito forte, um Batom vermelho vai ficar perfeito em você, mais não coloque maquiagem sobrecarregada. Não é visto com bons olhos, que uma mulher comprometida ande por aí, parecendo que quer chamar a atenção de outros homens. Marco fala encostando na porta. Eu olh
— Noiva? Que ragazza belíssima! O homem fala com espanto, seguido de um sorriso e aplausos. — Seu pai deve estar explodindo de alegria, que tenha conseguido uma esposa tão jovem que poderá dar muitos netos a ele. Aquele velho sonha com acasa cheia de netos, já que sua mãe não pode lhe dar muitos filhos. Ele puxa o Marcos e dá um abraço tão forte que parece que vai esmagar ele. — Venham, venham. Tudo por conta da casa hoje. Temos que comemorar uma notícia como essa. Sente se eu vou pedir um vinho, e a moça bebê o quê? Eu olho para o Marcos, porque não consigo entender porque ele me pergunta o que vou beber. — Água com gás e limão para ela. Marco, responde sem se quer perguntar o que eu desejava. Isso me deixa bastante, incomodada. — Perfeito. Vou servir a melhor massa da casa. Vou preparar, fiquem a vontade. O homem sai, e vai cumprimentando as demais pessoas que estão no restaurante. Notando que fiquei incomodada, Marco fala — Uma dama nunca bebe em p
— Amanhã vou tentar apressar mais os documentos, mais acredito que no máximo em dois dias vão estar prontos, estamos pagando muito bem. Então eles estão correndo o máximo para poder receber o pagamento final. Davi fala, orgulhoso de sua eficiência. — Eu gostaria de ir à praia amanhã, posso? Já que vi que lá terei tantas regras, gostaria de ir à praia, ver o mar, pensar um pouco. Estou muito confusa com tudo isso. São muitas informações muito rápido. Beatriz fala olhando para Marco como se implorasse. — Adorei a ideia, podemos tirar o dia amanhã apenas para nós divertir, e podermos nos conhecer melhor, o que você conhece no Rio ou o que você não conhece? Poderíamos ir amanhã conhecer. Estou por sua conta! Você merece após ser a Estrela da noite de hoje. Marcos fala com um sorriso no rosto. — Sério? Eu falo eufórica. — Sim, com certeza! Marco me responde, já não mais com um sorriso, se perguntando porque duvido de cada palavra que ele fala. — Eu
Descemos até o restaurante do hotel e visivelmente alguns, homens me olham, como se eu fosse um pote de mel disponível para uma abelha. — Isso me deixa profundamente incomodado no Brasil. Aqui não se tem respeito. Se qualquer homem olha dessa forma, para minha esposa na Itália, já estariam mortos. Marco fala, com uma fisionomia fechada que me faz ficar arrepiada. — Do que está falando? Eu pergunto sem entender, o porquê de ele estar assim, tão nervoso. — Todos esses homens, alguns acompanhados cobiçando a mulher de outro. Isso na Itália é imperdoável. — Está falando disso? Eu pergunto tentando entender. Aqui no Brasil isso é comum, já não me incomoda mais, eles parecem abutres, esperando o almoço, assim que vim para o Rio de janeiro eu ficava muito constrangida, claro que ainda fico! Menos, claro! Hoje já não me sinto como se eles estivessem me despindo com os olhos. Não como antes. Eu falo dando de ombros. — Isso é um absurdo, não se olha para uma mu
Eu em um primeiro momento fico completamente descontrolada, mais gradualmente vou me acalmando e me entregando ao beijo completamente. — Está mais calma? Marco me pergunta com um olhar terno, calmo, diferente do último olhar, que eu não consegui ver qualquer tipo de sentimento neles. Ele me abraça e me puxa para o peito dele. Eu estou aqui agora, eu não vou deixar nunca mais ninguém te machucar!Isso é uma promessa, e homens como eu, nunca quebram uma promessa. Ele fala acariciando meus cabelos. Eu fico assim abraçada nele, até que acabo dormindo. Marcos: Fico observando ela assim, completamente desprotegida, como um bichinho assustado, me faz querer proteger ela, cuidar dela. Você só pode estar ficando louco Marco. Eu falo comigo mesmo, tentando me repreender. Ela não representa nada para você! Ela é apenas parte fundamental para o seu plano. Depois disso ela não é mais útil, você tem que parar de querer dar atenç
O almoço chega e logo, Marco nos serve uma taça de vinho. — Obrigado! Me fala um pouco, mas sobre você Marco ! Eu sei tão pouco do homem que estou me vendendo. Eu falo me sentando à mesa. — É dessa forma que você vê? Assim que vê nosso acordo? Marco fala vindo em direção à mesa, ele senta e me olha como se estivesse me estudando. — Deveria ver de outra forma? Estou aceitando ir para um país longe, com um homem que mal conheço. Eu não sei se existe outro nome para isso. Eu falo tomando um gole do vinho e dando de ombro. — Não vejo dessa forma, ambos querem alguma coisa. É uma troca. E não creio que tenha desvantagem para nenhum dos dois. Podemos transformar esse tempo, juntos em momentos agradáveis. Eu fico envergonhada e rapidamente fico vermelha, e suas palavras fervem minha intimidade. Suas palavras cheiram a sedução. — Não tenho muito para dizer, não além do que você precisa saber. Tive minha introdução nos negócios, como 18 anos, deveria e
— Você tem um conselho para me dar, para aquela mulher me querer, eu só quero que ela me queira. Fala para ele Davi! Diz para ele, que eu preciso que ela me ame, eu disse para ela que eu queria que ela fosse minha esposa de mentirinha, mais isso era antes. Agora eu quero que ela case comigo. Você me ajuda? Marco fala se apoiando no jovem rapaz, que quase cai com o peso dele. — Marcos estamos chegando no seu quarto se você continuar falando assim, ela vai ouvir e você mesmo disse que não quer que ela descobra sobre seus sentimentos. — É verdade, eu tenho que fazer silêncio, ela não pode desconfiar de nada. Eu vou ficar bem quieto. XIIIIII! Eu me assusto por que já estava quase pegando no sono, depois de imaginar várias coisas, inclusive onde Marco poderia ter ido. Quando escuto barulho na porta, não era um barulho comum, parecia que alguém estava tendo dificuldades em abrir a porta, então com certeza não era Marco. Se for o Lucas, tentando qualquer coi
— Intimidade? Não teremos isso, é apenas um contrato de serviço. Falo olhando para marcos. Percebo que o Marco fica incomodado com a minha resposta. — Você não concorda?Beatriz fala arqueando a sobrancelha — Concordo. Foi o que combinamos não foi? Eu respondo sem demostrar nenhum sentimento nas minhas palavras. — Sim, foi o que combinamos. Ela responde dando de ombros. — Então está perfeito! — Às vezes eu acho toda essa história fantasiosa demais. Tem horas que eu me pego tentando colocar na minha cabeça que tudo isso é real, e eu vou ser muito sincera, encontro uma certa resistência do meu cérebro em concordar que tudo isso não é o que eu posso dizer cimo no mínimo "estranho" Beatriz fala enquanto assina o contrato. — Bem é isso, está assinado, agora estou devidamente contratada. — Eu consigo compreender o que você está sentindo, está embarcando agora para um país estranho com dois desconhecidos, eu imagino como você deve es