EPISODIO 139

Beatriz:

SOU ARRASTADA PELO meu pai, que me carrega em seus ombros de ponta-cabeça como se eu fosse um animal. Enfim, leva-me para perto de um carro que está nos fundos da lanchonete. Nós saímos do estabelecimento por um acesso restrito somente aos funcionários. Grito, pedindo por ajuda, porém sei que ninguém me salvará. Meus olhos analisam o ambiente ao redor, fechado por prédios. Meu estômago embrulha quando sinto um cheiro forte de comida jogada no lixo e quase vomito aqui mesmo. Em sequência, sou empurrada brutalmente para dentro do veículo, onde há um motorista no banco da frente. O meu pai fecha a porta e logo se acomoda no assento ao lado do seu cúmplice. Olho para trás e não vejo ninguém, apenas alguns gatos de rua, que ficam para trás. Para onde estou indo? — Ainda dá tempo de me deixar ir. Talvez Nick e Marco, poup

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