Felipe estava recostado no sofá, com uma toalha enrolada em sua cintura e os olhos fechados, aparentando cochilar. Pela sua aparência, parecia estar um pouco cansado.Felipe sentiu uma mão deslizando por sua barriga e por instinto, com uma mão ele segurou a que estava na barriga, enquanto a outra foi em direção ao pescoço da pessoa.— Sou eu, Felipe, calma.— Porra, Luna! Sabia que eu poderia ter te machucado. Caramba, nunca mais faça isso.Felipe soltou o pescoço de Luna, que tossiu algumas vezes.— Por que está com esse mau humor todo? Já fiz isso antes, e você nunca reclamou.Felipe, que já estava em pé, passou a mão no cabelo e perguntou impacientemente:— O que você está fazendo aqui?Luna, que havia se sentado no sofá, levantou-se e foi até Felipe, passando um braço em volta do seu pescoço e colocando a outra mão em seu peito, respondendo de forma insinuante:— Soube que você tinha vindo para sua casa hoje e decidi vir te ver.Ela começou a querer deslizar a mão pelo peito de Fe
Felipe não sabia o motivo, mas não queria que David entendesse errado e fez questão de explicar.— Quem? Namorada? Que namorada?— A garota que saiu daqui, ela estava furiosa e disse para o seu pai que você era um idiota e foi embora muito zangada. Seu pai foi atrás dela para descobrir o que havia acontecido.David explicou, sem jeito, após perceber a expressão de Felipe.— Ela não é minha namorada. Ela entrou na minha casa sem eu tê-la convidado.Após ouvir isso, David levantou as sobrancelhas e Felipe percebeu o que havia acabado de dizer. Felipe levantou as mãos, tentando explicar.— Você é diferente, David. Ela entrou aqui com segundas intenções e quando eu disse que não tinha mais intenção de ficar com ela, ai ela ficou daquele jeito.David levantou uma sobrancelha e perguntou:— Então, você ficava com ela?David sentiu mais uma vez que aquele assunto o deixava desconfortável. Felipe olhou nos olhos de David e explicou:— Sim, já fiquei com ela algumas vezes. Era um acordo entre
Felipe e David permaneceram mais um tempo à beira do rio. Felipe chamou David para voltar e começar o treino. Ele pegou uma camiseta cavada, imaginando que talvez David não tivesse levado nenhuma. David decidiu aceitar, mesmo sabendo que tinha uma em sua mochila.David foi até o quarto, tirou sua camiseta e, antes de vestir a de Felipe, levou-a até o nariz, sentindo seu aroma. David deu um leve sorriso e vestiu a camiseta. Ela ficou um pouco larga, pois Felipe era maior e tinha músculos maiores.Quando David saiu, Felipe já havia trocado de roupa. Ele observou David vestindo sua camiseta e sentiu uma enorme satisfação.— Ficou bem em você — disse Felipe com um sorrisinho.David deu uma voltinha, passando a mão na camiseta.— Sim, também gostei.Enquanto dava uma voltinha, Felipe reparou em sua marca e perguntou: — Posso ver a sua marca?David achou estranho o pedido, mas se virou novamente. Felipe se aproximou mais e disse:— Você é mesmo um Alfa, percebi pelo seu cheiro, mas a marca
David se levantou e Felipe o ajudou, segurando suas mãos e conduzindo David para fora da água. David não conseguia tirar da cabeça o beijo, o toque e a incerteza sobre seus sentimentos persistiam, mas ele sabia que algo tinha mudado entre eles naquele momento à beira da cachoeira. Depois de se vestirem, Felipe se aproximou de David, tirou uma mecha de cabelo de sua testa, se abaixou e deu outro selinho nele.— Que tal me deixar te levar? Suba nas minhas costas, eu te levo.David achou a ideia divertida e saltou nas costas de Felipe.No entanto, mesmo percebendo que Felipe estava carinhoso e descontraído, a ideia de que ele não continuou as carícias, mesmo estando claramente excitado, ainda pairava na mente de David. Ao chegarem em casa, Felipe não aparentava estar cansado. Ele ajudou David a descer e sugeriu que ele tomasse banho primeiro.Dentro do banheiro, David começou a tomar banho e, ao passar a mão em sua cintura, lembrou da mão de Felipe ali e de como a sensação fo
David conversava com Rômulo e Virgínia na sala, mas sua mente estava em Felipe. Ele se perguntava se Felipe estava discutindo com sua mãe ou resolvendo algum outro problema. Após algum tempo, Felipe e Ana voltaram para a sala e Ana pediu desculpas por ter levado Felipe para uma conversa particular. Felipe parecia mais calmo, mas sua expressão ainda não era das melhores.Felipe se despediu de todos, dizendo que tiveram um dia cansativo e que voltariam para descansar. David se despediu e acompanhou Felipe. No caminho de volta, Felipe estava em silêncio, acariciando a mão de David algumas vezes, mas era evidente que ele estava tenso.Chegando em casa, Felipe perguntou a David se ele precisava de alguma coisa ou queria beber algo. David disse que estava bem. Felipe sugeriu que descansassem, pois o treino do dia seguinte seria mais pesado. David concordou, mas estava incomodado, sabia que algo estava acontecendo.Felipe se despediu de David com um selinho, mas David o segurou e o beijou. F
Felipe desligou o celular e voltou ao quarto, confirmando que David estava dormindo. Vestiu sua calça e saiu, fechando a porta. Assim que a porta foi fechada, David abriu os olhos. Ele estava acordado desde que Felipe se levantou da cama e ouviu a conversa, mas não sabia se isso estava relacionado de alguma forma a ele. Decidiu se levantar, olhou para a janela e também viu o sinal da mão ali.David ouviu o barulho da porta da sala se abrindo e imaginou que Felipe estava saindo para verificar. Ficou preocupado e saiu do quarto, mas não encontrou mais Felipe na porta. A porta estava fechada, e quando tentou puxá-la, percebeu que Felipe havia trancado. Olhou as outras portas e todas estavam trancadas. Foi até seu quarto para pegar uma camiseta para vestir e pegou a primeira que viu. Quando levantou os olhos, deixou a camiseta cair.Na janela do seu quarto estava escrita uma frase com sangue: “você não pode fugir”. David ficou completamente assustado. Naquele momento, a figura de um vampi
Depois que a comida chegou, eles foram para o quarto de Felipe. Ainda não estavam com fome, então decidiram conversar primeiro. David se sentou de frente para Felipe, queria olhar nos seus olhos enquanto falava.— Eu tive um pesadelo com algo que aconteceu comigo enquanto estava preso.Felipe tentou interromper, dizendo que ele não precisava falar sobre aquilo se não quisesse.— Não, Felipe, eu preciso falar. Eu confio em você. Não pergunte por que ou como, eu só sei que algo me diz que devo e posso confiar.Felipe balançou a cabeça e permitiu que ele continuasse.— Eu sei que temos algum tipo de ligação que não posso explicar, e sei que você também sente isso. Depois de pensar bem, descobri que foi você que vi no dia do meu aniversário. Mesmo não podendo ver seu rosto por causa do capacete, eu não conseguia tirar os olhos de você. Parecia que algo me puxava para você. A sua presença desencadeou tudo.Felipe deu um sorriso de lado, lembrando da cena.— Se você for parar para pensar, s
David tentava se soltar dos braços do vampiro que o carregava, estava no ombro dele, e o vampiro corria velozmente floresta adentro. David juntou seus punhos, tentou reunir todas suas forças e bateu nas costas daquele vampiro. Com a pancada, o vampiro se desequilibrou, soltando David, que caiu para um lado e ele para outro. Ao cair, David bateu sua testa em uma pedra e fez um corte que começou a sangrar, escorrendo por seu rosto. David se sentou um pouco tonto da pancada, mas tentou se concentrar, precisava daquela concentração ou seria realmente machucado por ele.— Aaaa esse cheiro, como senti falta do cheiro do seu sangue e do seu corpo, garoto.David olhou em direção à voz e sua visão focou novamente, estava escuro, mas com os clarões dos relâmpagos, pôde ver que o vampiro que estava na sua frente era o mesmo do seu sonho. Aquele foi um dos primeiros vampiros que o abusou. David sentiu um frio percorrer sua espinha.O tríbido tentou se levantar, 0,,apoiando-se em uma árvore enquan