Após o almoço, como combinado, David e Felipe foram encontrar Margareth. Gaya esteve cuidando dela desde o desaparecimento de David. Margareth já não estava bem de saúde antes mesmo antes do que aconteceu.Como bruxa ela podia usar poções e até feitiços para retardar algumas coisas, mas não era como se ela não envelhecesse como os vampiros, ou não ficasse doente. Margareth também se recusou a usar poções, ela alegava que merecia sofrer por causar a morte de suas filhas.Margareth, quando viu David, ficou muito feliz.— Se aproxime, meu menino — pediu, com a voz um pouco fraca.David se aproximou e ela segurou sua mão.— Você tem a mesma expressão no olhar que ela tinha — o comparou com Débora, mãe de David.— Eu preciso pedir perdão a você, pois não fui uma boa mãe e nem uma boa avó. Persegui minha própria filha causando a morte de minhas filhas. Elas eram o que mais eu tinha de precioso, e eu mesmo destruí.Margareth deixou as lágrimas rolarem enquanto pedia perdão para David, isso e
David parecia apreensivo com a aparição de um novo tríbrido. Ele não sabia o que esperar de alguém que fosse como ele, ou pelo menos parecido. O que David e todos ao seu redor tinham certeza era que as habilidades desse novo tríbrido poderiam ser diferentes das que David possuía e até ter uma utilidade diferente para Claus.Tudo indicava que o sangue do novo tríbrido não tinha as mesmas propriedades do sangue de David. Se Claus precisava dele para produzir mais híbridos, o sangue desse outro tríbrido não seria útil.— A melhor coisa que podemos fazer agora é vigiar a casa. Vamos observar a rotina e identificar a melhor oportunidade para atacar. Se for durante o dia, não poderemos fazer muita coisa até a noite chegar — expôs Santiago. Santiago colocou um mapa sobre a mesa e mostrou a localização da casa de Claus, juntamente com algumas fotos. A casa ficava em uma propriedade à beira-mar, era grande e bem protegida, tanto por humanos quanto por vampiros e híbridos.De acordo com a opin
Felipe ficou surpreso ao saber que David queria se casar rapidamente, mas, se era o que ele queria, Felipe não via problema algum.— Tem algum motivo especial para querer isso tão rápido? — questionou Felipe, intrigado com a pressa do namorado.David segurou a mão de Felipe e passou o dedo sobre a aliança.— Não, só quero oficializar nossa união o mais rápido possível.Felipe lhe deu um beijo e se levantou, pegando a champanhe que estava no gelo e a abriu.— Então, vamos brindar ao nosso casamento.Os dois brindaram, tomaram a champanhe e comeram alguns petiscos e outras delícias que Virgínia havia deixado ali.— Acho que podemos até mesmo fazer um casamento duplo — sugeriu David.Felipe olhou para ele, intrigado com aquela proposta. — E quem seriam os outros noivos? — perguntou Felipe, curioso.— Vai continuar fingindo que não existe nada entre Oliver e Virgínia? Está na cara que são destinados um ao outro, só você que não quer aceitar — respondeu David.Felipe bufou, deixando claro
Felipe acompanhou David à cerimônia de cremação de Margareth. As bruxas e os bruxos se reuniram em volta do corpo e recitaram um encantamento. De acordo com suas crenças, esse encantamento ajudaria a alma do falecido a seguir o caminho de luz para seu descanso e posterior reencarnação.David era um bruxo, mas não fazia parte do clã de Gaya, então ele apenas observou o ritual com Felipe. Assim que o corpo começou a queimar, David sentiu a presença de alguém. Ele procurou ao redor e avistou sua mãe observando tudo de longe.David imaginou que Débora realmente não se aproximaria. Ela não fazia mais parte daquele clã e provavelmente não queria confusão com as bruxas por estar usando magia para andar à luz do dia, mesmo que Gaya já soubesse. O ritual seguiu, e acenderam a fogueira onde estava Margareth. Depois que o corpo fosse queimado, suas cinzas seriam colocadas no mausoléu dos anciões do clã. David acompanhou todo o processo até a colocação das cinzas no mausoléu. Antes de ir embora,
Depois que David e Felipe voltaram para a aldeia, encontraram-se com Mário, que confirmou que o barco já estava preparado para irem investigar a casa de Claus.Os dois se organizaram para a viagem, enquanto Virgínia e Oliver cuidavam dos preparativos para o casamento. Virgínia ainda precisava escolher o vestido de noiva e decidir outros detalhes, que certamente ela e Ana iriam querer na cerimônia.Antes de partirem para a viagem, David encontrou-se com sua mãe. Eles estavam tentando se reaproximar aos poucos. Débora lhe deu alguns conselhos sobre estar perto da casa de Claus e perguntou sobre suas expectativas.— Você acha que vamos conseguir ser uma família de novo? — perguntou Débora.David entendia o ponto de vista de sua mãe. Ela queria seu filho de volta, e ele queria a família que sempre sonhou, então estava mais do que na hora de deixar isso acontecer.— Nós já somos uma família, mas seremos próximos e felizes como merecemos. Se depender de mim, nós três seremos muito felizes j
Enquanto David e Felipe estavam na missão, Mário, na aldeia, se lembrou de algo que queria esclarecer com Débora. Eles estavam no quarto e haviam acabado de fazer amor.— Tem uma coisa que quero te perguntar já tem algum tempo — disse Mário.— O que você quer saber? — perguntou Débora.— Foi você quem matou a Luna, não foi?Débora mudou a expressão e se levantou da cama, vestindo seu robe. Acendeu um cigarro, foi até a janela e, depois, encarou Mário.— Exatamente. Aquela vaca mereceu, e eu não me arrependo nem um pouco. Você avisou para ela ficar longe do David, mas ela não ouviu. Juramos ir atrás de quem machucasse nosso filho, e foi isso que fiz. Você mesmo disse que quase a matou na primeira vez. Mário apenas suspirou e foi para perto da esposa.— Você aproveitou que todos pensariam que foi a outra alcateia e a matou.— Eu não ia arriscar que ela traísse nosso filho pela terceira vez.Mário não ia repreender Débora. Ele mesmo havia pensado em ir atrás de Luna e matá-la, assim com
Depois da fogueira humana na praia, David e Felipe voltaram para o hotel. Na manhã seguinte, planejavam voltar ao mar para observar a casa novamente e tirar mais fotos, assim poderiam determinar o melhor horário para atacar.Eles tomaram banho e pediram o serviço de quarto. David disse que não queria descer para jantar, estava se sentindo cansado. Felipe estranhou um pouco e perguntou se estava tudo bem, pois normalmente David não se cansava tão facilmente, nem mesmo após uma maratona de sexo.Jantaram e foram direto para a cama. Como David disse estar cansado, Felipe achou melhor não o procurar, apesar de que, por ele, continuariam fazendo o que vinham fazendo na estrada.No meio da madrugada, Felipe acordou e percebeu que David não estava na cama. Olhou em volta e viu David saindo do banheiro com uma expressão de que não estava bem. — Está tudo bem? Você está um pouco pálido — perguntou Felipe, preocupado.— Deve ser o efeito da viagem de barco de mais cedo — respondeu David, deita
Os dois voltaram para casa e o clima entre eles já havia melhorado. Naquela mesma noite, se reconciliaram da forma que melhor sabiam fazer. Os preparativos para o casamento já estavam prontos. Virgínia já tinha ido buscar o vestido, além de toda a decoração, e todos trabalhavam na organização do salão.Nos casamentos dos Lycans, era o alfa líder da alcateia que presidia a cerimônia. Nesse caso, seria Mário que faria o casamento do filho. Como o pai de Oliver não iria à cerimônia e já o havia rejeitado, Mário também assumiria o papel de pai e de representante de Oliver. De certo modo, ele era um híbrido devido ao sangue de seu filho, então adotaria Oliver como parte da família. Todos na alcateia estavam empolgados com o casamento duplo. Felipe e Virgínia eram queridos por todos, e David também passou a ser respeitado e querido. Convidaram vampiros e bruxas para o casamento, mostrando que poderiam conviver em harmonia mutuamente.Quando voltaram, David e Felipe passaram todas as inform