Não sei explicar mas quando eu vi ali na minha frente assim que eu abri a porta, pude sentir o meu coração bater mais acelerado e estava encantada de ver ele diante de mim. — Olá Sophia, tudo bem? — Ele perguntou com aquele sorriso encantador. Não disse nada, só sacudir a cabeça e sorrir de volta. — Que bom… — Voltou a olhar para mim. Ficamos em silêncio por um tempo, nos olhares se encontraram. Ele deu um passo para frente ficando mais perto de mim, em seguida inclinou a cabeça na minha direção acho que ia me beijar, nesse momento era para eu recuar mas no fundo queria sentir os seus lábios nos meus. Então fechei os olhos. Pude sentir, sua respiração estava se aproximando. Mas dei um salto pelo susto que levei. — Sophia, por que está aí parada na porta? — Perguntou a minha avó. Me viro para olhar pra ela, sacudir a cabeça concordando com ela. — Então sai daí… — Me afasto da porta e em seguida o Vitor entra. — Bom dia! — Ele a cumprimenta acenando para ela. Que balançou a cabeça p
Depois que saímos da casa dos meus avós , estávamos indo para sua casa. Enquanto ele estava dirigindo, até que ele estava indo tranquilo, aproveitei para encostar a minha cabeça no banco e fiquei olhando para o lado de fora pela janela do carro. Estava olhando para os carros que passavam perto da gente. Até que para uma quinta feira estava bem movimentada, por um momento fechei levemente os os olhos e comecei pensar na loucura que estava fazendo! Acabei de sair da casa dos meus avós para ir para casa de um desconhecido para ser um tipo barriga de aluguel para um cara se salvar por conta de uma doença. Estou muito louca, mesmo! Acho que o Tomás pode estar certo… Logo abrir meus olhos e notei que estávamos em algum tipo de estacionamento… Parece ser do shopping? Vou para frente para janela para olhar melhor, só que esqueci que estava de cinto e pela força que fiz o próprio cinto me jogou para trás. Logo o Vitor ouviu o barulho e parou o carro imediatamente. ― Tudo bem? ― Puxou o freio
Estávamos voltando para o estacionamento. Claro que ela estava indo na frente toda sorridente. Não posso deixar de falar que ela está maravilhosa! Estava vestida com uma saia longa verde e branca com abertura para mostrar aquelas belas pernas e um top com alças finas e amarras nas costas, é na mesma cor da saia. Com uma sandália de salto um pouco alta. Coloquei aquela vendedora no seu lugar!***Entramos na loja, fui na frente e ela estava atrás de mim .Assim que a vendedora me viu abriu um sorriso enorme! Ela é loira de cabelos ondulados, estava usando um vestido preto com gola no pescoço e de mangas compridas , levemente aberta na coxa e colada no corpo. Também estava usando um tênis branco. ― Boa tarde. Deseja alguma ajuda? ― Perguntou toda simpática. Me pergunto se está me tratando assim pela minha roupa?― Não é pra mim e sim para essa mulher linda. ― Puxo a Sophia para o meu lado. Quando ela viu a minha morena, sua fisionomia mudou completamente.― É para ela? ― Pergunta aponta
O Vitor estava me puxando para dentro da sua casa, parecia estar com pressa, pois nem pegou as sacolas da loja que estavam dentro do carro. Passamos pela sala de jantar, foi tão rápido que nem deu tempo de admirar, foi me levando para o segundo andar, estávamos subindo as escadas. Logo me levou para seu quarto e em seguida encontrou a porta, depois veio até mim.― Não estou aguentando…. ― Ele colocou as duas mãos no meu rosto, sua voz saiu rouca e sedutora. Nem tive tempo de perguntar, me beijou. Um beijo com urgência e com muito desejo, acabei me envolvendo nos seus lábios. Em seguida desceu uma das mãos que estava no meu rosto e colocou na minha cintura puxando para si, meu corpo colado no seu e senti o seu membro. Nossa, estava muito duro!― Vitor… Sair dos seus lábios e com as mão no seu peito, tentando ficar longe, mas é invão, com outro braço coloca na minha cintura e volta a me puxar para perto do seu corpo. ― O que está tentando fazer? Esse não foi o combinado?― Esquece ess
Acabei de chegar em casa. Finalmente! Estou dentro de casa, assim que entrei tinha notado que o SUV estava em frente de casa, então o Vitor está em casa com aquela mulher que ele escolheu para ser a mãe do filho dele. Falando isso em voz alta chega ser ridículo! Não sei onde o meu irmão está com a cabeça para seguir com essa loucura, ainda arrastando essa pobre garota. Bom espero que ele pelo menos entregue o contrato para ela assinar… Estava passando pela sala de jantar e noto um envelope sobre ela. Parece muito com o envelope do contrato? Me aproximo até a mesa, tiro a bolsa que estava alguns desenhos dos nossos engenheiros de alguns prédios que fazem parte de um novo projeto lá na empresa. Coloco sobre a mesa a bolsa. Em seguida levo a minha mão até o envelope, abrir. PUTA QUE PARIU! É o contrato que tinha deixado aqui para o Vitor para entregar para a garota! Que raiva! De repente entra a empregada e me cumprimenta.― Boa tarde senhor Bernardo. Vai querer que eu coloque o almoço p
Estava diante dele sentado na mesa. Logo vem a nossa empregada Maria preparando a mesa para o jantar. ― Por favor, Maria. Não coloque a mesa ainda, está faltando uma pessoa para o jantar. ― Aviso. Logo ela para o que estava fazendo e me fita. ― Está se referindo à moça que está no quarto de hóspedes? ― Pergunta. E quando ela ia me responder o meu irmão a interrompe. ― Para de perturbar a Maria por causa dessa moça! Agora temos que falar do contrato que você não deu para ela assinar. ― Ele avisa dando o sinal para a empregada sair. Assim que saiu volto a minha direção para ele que se levantou vindo até a mim. Estava com o envelope na mão. ― Que merda você fez? ― Merda? ― Levanto a sobrancelha para ele. ― Eu transei bem gostoso com a mulher incrível e ainda aceito ser a mãe do filho, esse filho que vai salvar a minha vida por conta dessa doença. Ah, você esqueceu que tenho um ano para isso e não posso perder meu tempo com essa merda de contrato! ― Claro que não esqueci, Vítor! Por
Sinto um nó na garganta e uma mistura de emoções toma conta de mim: tristeza, raiva, frustração, medo… Todas as lembranças que passamos juntos, bons e ruins, passam pela minha cabeça. De como foi incrível até agora pouco… Lá no quarto dele… Tão carinhoso… Mas quando penso nisso tudo meus olhos começam mareja e eu começo a chorar.Respiro fundo e decido encarar logo esse envelope. Sentada e com o envelope nas mãos solto o ar pesadamente. Em seguida abro e começo a ler com atenção cada cláusula. São tantas informações, termos técnicos e exigências legais que confesso um pouco perdida. Porém, sei que é importante ler com atenção e entender o que estou concordando ao assinar esse contrato.Faço anotações e destaco passagens importantes, buscando entender as implicações e consequências de cada clausura pode trazer. Afinal, não quero me comprometer com algo que possa me prejudicar lá na frente. Após uma longa leitura, começo a ver que não era como imaginava e sim, benefícios quando ficar g
Depois que deixei o contrato no quarto dela, estava descendo as escadas. Pareciam longas e íngremes. Não sei porque estava me sentindo mal e não entendia a mudança de humor dela. Tentei me convencer de que não era culpa minha… Mas tinha que ter feito alguma coisa. Não podia ter deixado o Bernardo falar daquele jeito com ela. Isso estava me incomodando demais. Que inferno! Cheguei na sala e sentei no sofá. Nem quis ir para sala de jantar, acho que perdi o apetite… Logo vejo a Maria se aproximando perguntando se pode colocar mais um prato na mesa. Solto o ar pesadamente, depois me inclino para frente:― Não precisa. Acabei de vim lá do quarto da Sophia…― Ela não descer? ― Pergunta. Olho para ela que estava esperando a minha resposta.― Não. Ela não quer descer. Depois você leva o jantar para o quarto dela, pois estou sem apetite… ― Ia ameaçar me levantar e me lembrei das roupas dela que estão no carro. ― Já ia esquecendo. As roupas da Sophia estão no meu carro, pega e leva para o quart