CAPÍTULO 4

—Está tudo bem?

Não sei em que momento foi o pai dela.

—Está tudo bem. —Disse Lucas com raiva.

Ele dá—me um último olhar de aviso e sai. Respiro fundo para me acalmar, mas desta vez não me sinto melhor e só queria esmurrar o primeiro idiota que fala comigo.

—Problemas de acoplagem?

"Nem pensar" viro os olhos para a pessoa que menos queria ver, uma vez que é um tipo muito estranho que finge não nos conhecer muito de perto quando a realidade é diferente.

—Isso não é da sua conta. —Cuspi em aborrecimento. Eu queria partir mas ele apanha—me de surpresa quando me agarra o braço — O que estás a fazer... deixa—me ir.

Ele olha para mim de uma forma sedutora, o meu coração fica louco, pois esse mesmo olhar é o que ele tem na cara quando ele e eu... "o que raio se passa comigo, não devia pensar nisso agora". Eu estava nervoso porque ele estava a aproximar—se demasiado

—Mey... está tudo bem? —Um dos amigos de Lucas chegou mesmo a tempo de me salvar —Desculpe... conhecemo—nos um ao outro?

O pai de Lucas olha para ele por alguns momentos, ignora o amigo do seu filho e continua a olhar para mim, sorri de lado e depois responde a Tayler que ele só queria conhecer a namorada do seu filho, algo que me deixou estupefacto, pensei que ele diria outra coisa, não que se apresentaria como o pai do meu ex—namorado.

Tayler, claro, saudou—o entusiasmado dizendo que o seu amigo tinha falado muito do seu pai e que viria visitá—lo em breve, enquanto eles falavam das suas coisas absurdas, eu escapuli—me e afastei—me o mais possível de ambos até que finalmente me senti seguro no meu quarto.

—Tem cara de ter visto um fantasma. —O meu colega de quarto riu—se, "Não te viste ao espelho?

Virei os olhos e ignorei o seu comentário inapropriado. Eu disse—lhe que a Erika já não era minha amiga e que ela não podia voltar ao meu quarto, ela olha—me com surpresa dizendo que eu próprio não acreditaria, pois ela sabe que a nossa amizade remonta a anos atrás.

—É sério. —disse com firmeza: "Não a deixes mais entrar aqui, além disso, foi ela que contou a todos sobre o teu "problema". Ela percorreu a sua gaveta esquerda na página 27.

Ela deixa de sorrir. Se eu voltar a ver aquela cabra, mato—a.

—Não me interessa, pode matá—la e despejar o seu corpo na floresta, na verdade, estaria a fazer—me um enorme favor se se livrasse dela.

Ela olha—me com espanto e depois afasta—se com uma risada zombeteira, mas não antes de me dizer que eu era mais louca do que ela. Mas se eu soubesse o que ela me fez, também a quereria matar. Eu estava ali fechado a fazer uma tese quando ouvi o meu colega de quarto entrar e arrombar a porta.

—Hey, não pode arrombar a porta dessa maneira ou vai custar—nos dinheiro se a danificar.

—A sério? —Bem, na verdade não é um problema para mim, serei capaz de pagar pelos danos.

Congelei quando os vi no meu quarto, que diabo pensa que está a fazer aqui a esta hora da noite e mais ainda no campus!

—Você não pode estar aqui, se o gerente reparar em si.

—Oh, sim, certo, encontrei—o e disse—lhe que queria ver se estavas bem, pois o teu colega de quarto não estava aqui e estavas a sentir—te doente.

Tinha um par de calças de ganga vestidas, estava tão sexy, muito apertado, uma t—shirt e um casaco de couro preto, a minha mente imaginava para além do que devia e os meus olhos apreciavam a beleza masculina do pai do meu ex, a fragrância do seu perfume toma conta do meu quarto, ele cheirava mesmo muito bem.

—Isso é um absurdo. — Ninguém acreditaria no que ele está a dizer — É melhor ir—se embora ou então....

—Or mais... o quê? —O modo severo como ele olhava para mim fez—me ficar em silêncio. Ele estava à minha frente, pega numa mecha do meu cabelo, agarra o meu queixo para me fazer olhá—lo nos olhos. —Eu disse—lhe naquela noite, uma vez que tomo algo, recebo—o a qualquer custo, não me interessa se é ou não namorada do meu filho, pertence—me e ambos o sabemos perfeitamente bem.

Os meus lábios foram tentados pelos dele enquanto ele fazia um pincel sensual que me deixava nervoso, ele percebe que está a conseguir o que quer e isso foi o que mais me irritou, por isso fiz o que menos esperava, comecei a gritar o mais alto que pude mas não o fiz enquanto ele me cobriu a boca com a mão.

—O que raio pensa que está a fazer?

—Disse que não entendia nada do que eu dizia, por isso olhou para mim irritado e avisou—me que se eu gritasse novamente ele seria forçado a usar a força: "É melhor ir embora, não sou um desvio de uma velha cauda verde que usa o seu poder para conseguir o que quer.

—Com quem pensas que estás a falar?

—Não me interessa com quem ele está a falar. Só sei que ele é um maldito perseguidor que pensa que me pode intimidar porque é rico, mas o que é que ele pensa? Fuck off....

Ele apoderou—se dos meus lábios num beijo voraz, a sua barba picou—me as bochechas, mas ainda era hipnotizante e cativante a forma como ele beija, o meu corpo sabe que é ele porque em segundos senti—o a queimar—me tão intensamente que senti como se as minhas roupas me estivessem a atrapalhar.

—Maya!!.... —Espanhei—me abruptamente dele quando ouvi Sofi lá fora no corredor: "Esqueci—me das minhas chaves, podem abrir a porta!

—Maldição, maldição...!

Eu sabia que não devia deixar isto acontecer e, no entanto, sou tão pateticamente fraco por este homem que mal sei que joguei juntamente com o seu maldito jogo.

Ele agarra o meu queixo, parecendo gozar comigo por estar zangado e em apuros por causa da sua m*****a culpa.

—Ouvia o meu filho dizer que estava à procura de um emprego. —Ela deixa um cartão na minha mão enquanto eu fico a olhar para ele em confusão. —Ele abre a porta e o meu parceiro olha para ele com perplexidade.

Deixou—me mais confuso do que no início, como conseguiu... isto, safou—se, o bastardo! O meu colega de quarto fechou a porta e começou a interrogar—me sobre ele, eu estava prestes a resumir tudo dizendo—lhe que ele era o pai do Lucas, mas pensei melhor e disse—lhe que era um amigo do meu pai que o tinha enviado para uma oferta de emprego.

Tirá—la de cima de mim foi mais difícil do que eu pensava, pois ela não parecia acreditar em mim e eu estava inseguro porque não sabia se ela conhecia o pai biológico de Lucas.

Passei a noite acordado a pensar se devia ou não ir a essa entrevista de emprego, mas pensei que, depois do que tinha acontecido entre nós, iria conseguir uma excelente posição e que o salário seria bom para os meus estudos universitários, por isso fiz um CV e no dia seguinte apanhei um táxi e fui para a morada indicada no cartão, apareci a horas e quando cheguei a rapariga disse—me que estavam à minha espera pela minha posição.

Ao caminhar pude ver que afinal não estaria tão mal, perguntei—lhe quando iria ver o presidente mas ela disse que ele estava ocupado mas que tinha tratado de tudo e quando ela me disse qual seria a minha posição, parei a minha caminhada pois não seria o mensageiro de ninguém.

—Miss... O Sr. Santoro foi claro quando disse o seu nome e o cargo que teria....

Deixei de a ouvir quando ouvi a voz entusiasmada da Erika e fiquei parado no meu lugar quando ouvi que ela tinha ficado com ele desde que pensei que ele me daria a sua secretária.

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