—Está tudo bem?
Não sei em que momento foi o pai dela.
—Está tudo bem. —Disse Lucas com raiva.
Ele dá—me um último olhar de aviso e sai. Respiro fundo para me acalmar, mas desta vez não me sinto melhor e só queria esmurrar o primeiro idiota que fala comigo.
—Problemas de acoplagem?
"Nem pensar" viro os olhos para a pessoa que menos queria ver, uma vez que é um tipo muito estranho que finge não nos conhecer muito de perto quando a realidade é diferente.
—Isso não é da sua conta. —Cuspi em aborrecimento. Eu queria partir mas ele apanha—me de surpresa quando me agarra o braço — O que estás a fazer... deixa—me ir.
Ele olha para mim de uma forma sedutora, o meu coração fica louco, pois esse mesmo olhar é o que ele tem na cara quando ele e eu... "o que raio se passa comigo, não devia pensar nisso agora". Eu estava nervoso porque ele estava a aproximar—se demasiado
—Mey... está tudo bem? —Um dos amigos de Lucas chegou mesmo a tempo de me salvar —Desculpe... conhecemo—nos um ao outro?
O pai de Lucas olha para ele por alguns momentos, ignora o amigo do seu filho e continua a olhar para mim, sorri de lado e depois responde a Tayler que ele só queria conhecer a namorada do seu filho, algo que me deixou estupefacto, pensei que ele diria outra coisa, não que se apresentaria como o pai do meu ex—namorado.
Tayler, claro, saudou—o entusiasmado dizendo que o seu amigo tinha falado muito do seu pai e que viria visitá—lo em breve, enquanto eles falavam das suas coisas absurdas, eu escapuli—me e afastei—me o mais possível de ambos até que finalmente me senti seguro no meu quarto.
—Tem cara de ter visto um fantasma. —O meu colega de quarto riu—se, "Não te viste ao espelho?
Virei os olhos e ignorei o seu comentário inapropriado. Eu disse—lhe que a Erika já não era minha amiga e que ela não podia voltar ao meu quarto, ela olha—me com surpresa dizendo que eu próprio não acreditaria, pois ela sabe que a nossa amizade remonta a anos atrás.
—É sério. —disse com firmeza: "Não a deixes mais entrar aqui, além disso, foi ela que contou a todos sobre o teu "problema". Ela percorreu a sua gaveta esquerda na página 27.
Ela deixa de sorrir. Se eu voltar a ver aquela cabra, mato—a.
—Não me interessa, pode matá—la e despejar o seu corpo na floresta, na verdade, estaria a fazer—me um enorme favor se se livrasse dela.
Ela olha—me com espanto e depois afasta—se com uma risada zombeteira, mas não antes de me dizer que eu era mais louca do que ela. Mas se eu soubesse o que ela me fez, também a quereria matar. Eu estava ali fechado a fazer uma tese quando ouvi o meu colega de quarto entrar e arrombar a porta.
—Hey, não pode arrombar a porta dessa maneira ou vai custar—nos dinheiro se a danificar.
—A sério? —Bem, na verdade não é um problema para mim, serei capaz de pagar pelos danos.
Congelei quando os vi no meu quarto, que diabo pensa que está a fazer aqui a esta hora da noite e mais ainda no campus!
—Você não pode estar aqui, se o gerente reparar em si.
—Oh, sim, certo, encontrei—o e disse—lhe que queria ver se estavas bem, pois o teu colega de quarto não estava aqui e estavas a sentir—te doente.
Tinha um par de calças de ganga vestidas, estava tão sexy, muito apertado, uma t—shirt e um casaco de couro preto, a minha mente imaginava para além do que devia e os meus olhos apreciavam a beleza masculina do pai do meu ex, a fragrância do seu perfume toma conta do meu quarto, ele cheirava mesmo muito bem.
—Isso é um absurdo. — Ninguém acreditaria no que ele está a dizer — É melhor ir—se embora ou então....
—Or mais... o quê? —O modo severo como ele olhava para mim fez—me ficar em silêncio. Ele estava à minha frente, pega numa mecha do meu cabelo, agarra o meu queixo para me fazer olhá—lo nos olhos. —Eu disse—lhe naquela noite, uma vez que tomo algo, recebo—o a qualquer custo, não me interessa se é ou não namorada do meu filho, pertence—me e ambos o sabemos perfeitamente bem.
Os meus lábios foram tentados pelos dele enquanto ele fazia um pincel sensual que me deixava nervoso, ele percebe que está a conseguir o que quer e isso foi o que mais me irritou, por isso fiz o que menos esperava, comecei a gritar o mais alto que pude mas não o fiz enquanto ele me cobriu a boca com a mão.
—O que raio pensa que está a fazer?
—Disse que não entendia nada do que eu dizia, por isso olhou para mim irritado e avisou—me que se eu gritasse novamente ele seria forçado a usar a força: "É melhor ir embora, não sou um desvio de uma velha cauda verde que usa o seu poder para conseguir o que quer.
—Com quem pensas que estás a falar?
—Não me interessa com quem ele está a falar. Só sei que ele é um maldito perseguidor que pensa que me pode intimidar porque é rico, mas o que é que ele pensa? Fuck off....
Ele apoderou—se dos meus lábios num beijo voraz, a sua barba picou—me as bochechas, mas ainda era hipnotizante e cativante a forma como ele beija, o meu corpo sabe que é ele porque em segundos senti—o a queimar—me tão intensamente que senti como se as minhas roupas me estivessem a atrapalhar.
—Maya!!.... —Espanhei—me abruptamente dele quando ouvi Sofi lá fora no corredor: "Esqueci—me das minhas chaves, podem abrir a porta!
—Maldição, maldição...!
Eu sabia que não devia deixar isto acontecer e, no entanto, sou tão pateticamente fraco por este homem que mal sei que joguei juntamente com o seu maldito jogo.
Ele agarra o meu queixo, parecendo gozar comigo por estar zangado e em apuros por causa da sua m*****a culpa.
—Ouvia o meu filho dizer que estava à procura de um emprego. —Ela deixa um cartão na minha mão enquanto eu fico a olhar para ele em confusão. —Ele abre a porta e o meu parceiro olha para ele com perplexidade.
Deixou—me mais confuso do que no início, como conseguiu... isto, safou—se, o bastardo! O meu colega de quarto fechou a porta e começou a interrogar—me sobre ele, eu estava prestes a resumir tudo dizendo—lhe que ele era o pai do Lucas, mas pensei melhor e disse—lhe que era um amigo do meu pai que o tinha enviado para uma oferta de emprego.
Tirá—la de cima de mim foi mais difícil do que eu pensava, pois ela não parecia acreditar em mim e eu estava inseguro porque não sabia se ela conhecia o pai biológico de Lucas.
Passei a noite acordado a pensar se devia ou não ir a essa entrevista de emprego, mas pensei que, depois do que tinha acontecido entre nós, iria conseguir uma excelente posição e que o salário seria bom para os meus estudos universitários, por isso fiz um CV e no dia seguinte apanhei um táxi e fui para a morada indicada no cartão, apareci a horas e quando cheguei a rapariga disse—me que estavam à minha espera pela minha posição.
Ao caminhar pude ver que afinal não estaria tão mal, perguntei—lhe quando iria ver o presidente mas ela disse que ele estava ocupado mas que tinha tratado de tudo e quando ela me disse qual seria a minha posição, parei a minha caminhada pois não seria o mensageiro de ninguém.
—Miss... O Sr. Santoro foi claro quando disse o seu nome e o cargo que teria....
Deixei de a ouvir quando ouvi a voz entusiasmada da Erika e fiquei parado no meu lugar quando ouvi que ela tinha ficado com ele desde que pensei que ele me daria a sua secretária.
"Que tipo de piada é esta?"Eu não podia acreditar que ela estava a manter essa posição, como poderia ela fazer—me isto? A rapariga que disse ser dos recursos humanos disse—me para a seguir, mas claro que não o fiz, pelo contrário, fui enfrentar Erika que estava a saltar de alegria pela posição que ela alcançou, mas as minhas intenções mudaram quando vi que Lucas se aproximou dela e a beijou como se fossem um casal.Claro que foi um golpe muito baixo para mim porque pensei que eles iriam pelo menos esconder a sua coisa como um casal de ratos, mas eles fizeram o contrário e certificaram—se de que todos sabem que estão a namorar e gozaram comigo o tempo todo e que eu sou estúpido como o caralho.—Miss... sigam—me por favor.—O que é que eles estão aqui a fazer?—O filho do presidente pediu um cargo para a sua namorada, uma vez que é temporário, ele deu—lhe o cargo de secretário presidencial. Quão sortudo é aquele rapaz que o seu pai o ama o suficiente para lhe agradar, mesmo nisso.—Of
A porta abriu—se e Lucas entrou furioso, olhou para o seu pai e gritou—lhe como poderia fazer—lhe isso, Victor deu—me um olhar assassino, não perdeu a calma e disse—lhe para se ir embora que eles iriam falar mais tarde, Lucas, claro, uma vez que tinha o seu ego ferido, recusou—se a obedecer—lhe. —Vai—te embora! — disse Victor entre os seus dentes. Lucas olhou para ele com raiva e depois saiu de repente. Quando me viu, aproximou—se de mim e agarrou—me com raiva pelo colarinho: "Para que diabos estava a planear fazer isso? — Espero que o seu filho sinta o que é sentir a dor da traição da pessoa que menos se espera. Mantenho o meu sorriso e ele liberta—me do seu aperto, ele inclina—se na borda da sua secretária enquanto morde o lábio inferior enquanto me observa, sei que não significa nada para ele que eu o tenha usado para isto, mas a culpa foi dele para começar, uma vez que lhe disse que eu tinha o quarto errado e ele ainda assim não me deixou sair. —Além de ter sido também uma vin
—Defazer—me custar—lhe—á muito caro.—Não sei com que tipo de mulheres estou acostumado a lidar, mas que fique claro que ninguém estava a gozar comigo.Quando vi que estava prestes a chegar ao meu apartamento, ele carregou sem aviso prévio no último botão que conduzia à cave, confuso, quis carregar novamente no botão, mas ele agarrou—me pelos pulsos, deixando—me acima da cabeça a deixar cair a sua pasta no chão ao mesmo tempo.—Tem um pouco de rebelião. —Sinto como um dos seus dedos sobe a minha blusa, tento resistir mas a sua forma agressiva de me olhar deixa—me louco — Quanto tempo achas que me consegues resistir? Sou teu dono, está por todo o teu corpo"Deus do sexo". Agora compreendo porque nasceu o meu ex—namorado".—O que quer que eu faça, não vai funcionar, não comigo.Sinto—o a passar o nariz pelas minhas bochechas e a descer até ao decote da minha blusa, "Que sorte eu estar a usar uma Jean" mas foda—se! Este homem sabe provocar—me, agarra—me nas pernas e suspende—me até me se
Quando acordei eram cinco da manhã, amaldiçoei em voz alta porque tinha de chegar cedo ao meu posto e não tenho muito tempo para sair daqui, furtivamente levantei—me e saí em pânico, "Merda não tenho o suficiente para o táxi" entrei de novo no apartamento e procurei na sua carteira algum dinheiro "Raios! Fiquei estupefacto quando vi que a sua carteira estava cheia de notas de cem dólares.Ao ouvir os seus murmúrios, agarrei no que precisava e fugi a correr. Felizmente, cheguei apenas às 7:00 da manhã. Passei o dia a pensar como a minha noite com o Victor foi óptima e como seria óptimo voltar a fazê—lo, mas desta vez não consegui, pois faltei às minhas aulas e tenho de as inventar.Quando entrei no meu quarto, o meu colega de quarto disse—me que Lucas estava à minha espera até tarde na porta, perguntei—lhe se ele lhe tinha dito o que queria mas tudo o que ele disse foi que queria falar comigo para eu não o levar a sério.—Oh, ele também deixou isto.O meu colega de quarto dá—me uma not
Hoje, tive de enviar uma desculpa aos meus professores de que estava doente e foi por isso que não pude aparecer hoje, na verdade tinha demasiado trabalho, pelo que tive de ficar e ajudar nos preparativos para a festa.—Quarto dia e você continua a surpreender—me Mey.—Mr. Clark. —Entreguei—lhe a lista e os documentos que ele me pediu para terminar — terminei tudo, até ajudei um pouco aqui. —Ele felicita—me porque tudo é impecável. —Bem, se não se importa... —falo enquanto olho para o tempo no meu pulso — gostaria de ir para a minha última aula e....—Eu sei que é importante para si estudar, mas gostaria de o incomodar esta noite, — não posso dizer não porque seria despedido do meu trabalho — ele entrega—me um envelope e eu abro—o e congelo quando vejo o dinheiro — gostaria que estivesse presente esta noite como um dos meus convidados.—Sr. Clark...isto é...muito...muito....—É suficiente para comprar um vestido ideal para a ocasião e para ir ao salão.—B—Mas...—Vejo—o às 20:00 horas
O meu chefe repara que Victor chegou, oferece—me o seu braço mas eu hesito por alguns momentos em tomá—lo, ele observa—me quando vê que ajo de forma estranha porque me pergunta se estou bem e eu finjo estar bem.—Victor. —Nós ambos apertamos as mãos, ele olha para mim e sorri mesmo sem me reconhecer, a mulher ao seu lado olha para mim com altivez — fico contente por ter vindo e saber que vamos continuar a fazer negócio.—Of curso. —Ela dá—me um olhar lateral. Lucas aproxima—se de nós com a sua namorada —Você não nos apresenta a sua namorada.—Quero ser digno de tal posição", ri—se o meu patrão, "Não a reconhece? —A mulher e ele estão confusos, a olhar para mim.—Maya? —O Lucas não conseguia ultrapassar o seu choque ao ver—me, quando o vi, senti a ferida no meu peito. Ele muda drasticamente a sua expressão — O que estás aqui a fazer?—Desculpe, o que é que me escapou? — disse a mulher do Victor.—Boa noite, eu sou Dani, aquela que fez a criação desta beleza, embora não tenha sido assim
Chegando ao meu apartamento, encontrei a minha filha a dormir no sofá ao lado da ama Veronica que tinha contratado "Nem sei de onde ela a tirou". Levei a minha filha para o quarto e quando saí para a sala, Veronica já tinha mandado a ama embora.—Então agora o teu novo namoro é uma pirralha universitária", ignoro—a porque não tenho nada para lhe falar da minha vida pessoal, "Não percebes que podias ser pai dela?—Não estou. —Eu meti—me em aborrecimentos, "Por isso, parem de se intrometer na minha vida.—Eu disse—lhe que não lhe vou dar o divórcio. Especialmente agora que sei que o pirralho.... —Eu cometi um erro e essa é a única razão pela qual me queres trocar por uma... rapariga. Olha para mim, sou uma mulher e ela mal consegue lidar com a sua vida normal.—Não se esqueça que também já foi menos do que ela, se não fosse por mim, já estaria a trabalhar num bordel. — Levanto—me do meu lugar e tiro a minha camisa branca de manga comprida. Mas ao contrário dela, tu só fingiste ser algué
O sangue correu para a minha cabeça ao vê—los juntos, a raiva consumia—me ao ver que Lucas tinha regressado com ela.—Maldito tudo!Não consegui lidar com a minha raiva, nem o meu treino me ajudou a tirar aquela cena da minha cabeça, vi tudo desde o início, quando ela saiu dos edifícios. Lucas organizou uma surpresa para ela, eu sabia que ela tinha sentimentos pelo meu filho, mas nunca pensei que fossem tão fortes como os sentimentos que ela disse ter por mim.A raiva comeu—me por dentro e o pior foi que não consegui tirá—la do meu corpo porque me deixou doente na minha mente saber que ela tinha voltado com Lucas. "Ainda estou espantado com o quanto o meu filho mudou.—Daddy?....estás zangado?Quando vejo a minha filha engulo a minha raiva e sorrio para ela, coloco—me de joelhos à sua frente, olho para o urso que ela nunca larga, uma vez que lho dei naqueles jogos, ela dorme com ele, beijo—lhe a testa, uma vez que é a única que conheço que nunca me viraria as costas, ela é a minha bel