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Ana Júlia

Passar trinta dias confinada dentro de um hospital não foi a coisa mais agradável do mundo, mas Luís fez questão de que eu ficasse cada minuto determinado pelo médico repousando, sem fazer exatamente nada, além de dormir. Minha perna já estava bem melhor e mesmo assim, o meu noivo exigia que eu andasse de cadeira de rodas para onde quer que eu fosse. Preferi não o contrariá-lo, pois não queria tirar dele a felicidade e o prazer de cuidar de mim pessoalmente. Meu noivo deixa a pequena mala ao lado da poltrona e se acomoda ao meu lado na cada, abraçando-me e beijando-me carinhosamente. Estamos aguardando o papel da minha alta médica. Na verdade, estou contando os minutos para chegar em casa. Minutos depois, o médico entra no quarto deixando as devidas recomendações, algumas receitas e uma indicação para um obstetra, para acompanhar minha gravidez. Não demora muito e eu finalmente estou fora do hospital. Caramba, nunca fiquei tão feliz em sentir o vento bater em meu rosto. Sent
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