— Tio, a Ana é a sua mamolada? — Minha afilhada pergunta depois de um tempo. Olho para Amanda meio constrangido com o seu comentário, e tento explicar para ela que a Ana é apenas uma amiga que veio para conhecê-la. Pergunto-me se Guilherme e Gisele estão pensando o mesmo que Amanda. Bom, a resposta para eles seria bem pragmática; não. Nem de longe quero um compromisso sério. O churrasco começa minutos depois e flui maravilhosamente bem e com todos estão bem à vontade! Conversamos de tudo um pouco, e logo depois, Amanda se anima para um banho de piscina, acompanhada da mãe, que convida Ana para um mergulho. Lanço um olhar de lado e vejo que ela aceitou sem pensar duas vezes. Tento desviar o meu olhar, mas, minha nossa! Vê-la tirar aquele shortinho, que deslizava pelas pernas em seguida, até chegar ao chão, revelando o pequeno biquíni de estampa floral foi o meu inferno! E o top, porra, ela tirou o top! O biquíni tomara que caia não conseguiu guardar os perfeitos seios redondos e moreno
Horas antes do churrasco na casa dos Albuquerque… Ana JúliaEntrei em casa com o meu coração quase saindo pela boca e encontrei minha amiga andando de um lado para o outro da pequena sala de visitas. Assim que me viu ela parou e respirou aliviada. Ela parecia desesperada.— Ana, onde você estava, menina?! Eu já ia ligar para polícia, para denunciar o seu desaparecimento — rosnou soltando o ar com força. — Pelo amor de Deus, já passam das oito e você deveria ter chegado desde às seis e meia! — disse, exasperada. — Puxei a respiração. Definitivamente, não sou uma boa amiga. Eu deveria ter ligado para ela!— Desculpa! — Ergui os meus braços. — Meu chefe resolveu se trancar no escritório dele e eu me distraí preparando a sua agenda para a segunda-feira — Dei de ombros. — Julguei que ele ainda precisaria de mim e fui ficando. Quando dei por mim, já eram oito horas, mas não fique assim, ele me trouxe em casa — disse abraçando-a.— Ele trouxe você? — Mônica se afastou do meu abraço e me ol
Me espreguicei em cima da cama e abri uma brecha de olho, encontrando um dia lindo e ensolarado. Saltei para fora do colchão e fui tomar um banho. Na dúvida, separei três pares de roupa para esse passeio, mas escolhi um short jeans branco, com banhado desfiado e um top preto. Pus o biquíni e vesti a roupa em seguida. Não fim uma maquiagem dessa vez, passei apenas um batom cor-de-rosa e amarrei meus cabelos com uma liga preta e antes de sair do quarto tive o cuidado de arrumar uma pequena bolsa de tecido floral com algumas coisas que talvez eu possa precisar. Na cozinha, tomei o meu café da manhã junto com a Mônica, que estava com um sorriso sinistro nos lábios e com a Belly, que estava em sua cadeirinha mamando. Terminei o meu café em silêncio e fui escovar os dentes e quando terminei, o meu celular vibrou dentro do bolso do meu short. Olhei a tela e abri um sorriso, que acredito estava maior que o meu rosto.— Luís já chegou! — avisei, saindo do quarto e peguei a minha bolsa de praia
Ana JúliaCheguei ao escritório uma hora mais cedo e como se já fosse automático, liguei o meu computador, separei algumas pastas para a reunião dos associados, fiz algumas cópias dos documentos para serem apresentados durante a reunião e liguei para uma padaria que fica bem próximo aqui do hotel. Pedi um café da manhã variado e organizei em um carinho na sala de reuniões. Verifiquei sua agenda do dia e olhei o relógio soltando uma respiração baixa. Faltam poucos minutos para o meu chefe chegar. Pensei me sentindo empolgada e corri para a copa para fazer o seu café do jeito que ele gostava e voltei para a sua sala, para organizar tudo sobre a sua mesa. O elevador fez o seu sinal habitual, anunciando a chegada de alguém e o senhor Luís saiu de lá acompanhado, dessa vez de Cassandra. Ela está linda em seu conjunto de terno azul marinho. — Bom dia, Cassandra! — digo lançando um sorriso amistoso.— Bom dia! Nossa, já está aqui? — Ela abre um sorriso gigante e olha para o senhor Luís, arq
— Ana? — Ouço uma voz feminina e olho para trás encontrando a Cassandra. — Está indo almoçar?— Sim, estou varada de fome! — Ela ri do meu comentário.— Aonde está indo?— Na lanchonete aqui perto — Direciono com a cabeça para a lanchonete que ficava do outro lado da rua.— Isso é sério? Ah não, Ana! Vem, vamos almoçar no restaurante Frutos do Mar. O cardápio deles é maravilhoso. Você vai gostar. — A acompanho até o tal restaurante. E não consigo deixar de observar o ambiente. A sua decoração faz jus ao nome. Nas paredes tem alguns peixes empalhados, de várias espécies, o balcão de atendimento é uma parte de um barco e no fundo, há um painel com fotos de alguns pescadores e seus troféus. O ambiente tem mesas e cadeiras rústicas, cobertas com toalhas xadrez. Vamos para uma mesa que fica em uma varanda bem arejada. Um garçom se aproxima e nos entrega os cardápios. Eu peço um risoto com um misto de frutos do mar. Amo frutos do mar! E para acompanhar, eu peço um suco de laranja. Cassandra
Algumas horas antes do almoço surpresa...Luís Renato — Bom dia, senhor luís! — Cassandra diz assim que saio do meu carro, na garagem. — Bom dia! — respondo ao seu comprimento e seguimos juntos para o elevador. Hoje ela está linda em seu conjunto de terninho azul marinho, combinando com os saltos altos que deixam as pernas torneadas sexy. Cassandra é uma pessoa maravilhosa e já quebrou muitos galhos para mim aqui na empresa. Sou muito a ela por sua pontualidade e profissionalismo. Assim que saímos do elevador, encontramos a Ana, em sua mesa, como sempre ela está, perfeita, usando um vestido de alça única, com alguns detalhes em preto e um par de sandálias de salto de tom claro. Os seus cabelos estão presos em um coque frouxo, que deixam algumas mechas escaparem do penteado, dando um ar de menina meiga a minha secretária. Novamente eu não consigo desprender os meus olhos dela.— Bom dia, Ana! Como você está? — Sou despertado pela voz da Cassandra e imediatamente me repreendo pela min
Pensar em Camilly me fez lembrar o motivo pelo qual não quero um compromisso sério para mim. Entregar o meu coração estava fora de cogitação e Ana é a minha secretária, nada além disso. Então seria bom me concentrar em tratá-la como tal. Com um suspiro resignado, decidi voltar para o meu escritório e já na entrada do corredor, vi Ana em sua mesa. Ela parecia perdida em seus pensamentos, mas havia um sorriso brincando em seu rosto. Era lindo e encantador! Mas logo esse mesmo sorriso foi desaparecendo e de feliz, ele passou a ficar triste. Seus olhos castanhos escuros se encheram de lágrimas e uma delas escorreu pelo seu rosto. Por Deus, senti vontade de abraçá-la. Ana parecia tão frágil e tão indefesa. Aproximei-me de sua mesa e a chamei pelo menos três vezes, até que ela despertou e claramente se sentiu constrangida. Limpei minha garganta e tentei ser o mais formal possível.— Senhorita Ana, está tudo bem? — perguntei, receoso. Ela me lançou um sorriso que não chegava aos seus olhos.
Salto para fora da cama, volto para o closet, pego um jeans azul claro, uma camiseta preta, calço um par de tênis e volto ao banheiro, escovo os dentes e saio do quarto. No aparador, pego as minhas chaves, a carteira e dou um beijo em Marta, avisando que não irei jantar em casa. Chamo o elevador e na garagem vou direto para a minha moto. Vinte minutos depois paro em frente à casa de Ana. Desço da moto e vou até a sua porta. Quando toco a campainha, uma mulher negra, linda e alta, com um rosto sorridente, me atende.— Deve ser o chefe! — Luís Renato, prazer!— Mônica. Pode entrar, a Ana já está vindo. — Ela me dá passagem. O cômodo é simples. Tem um sofá de três lugares de um lado e do outro, um sofá de dois lugares adornado com almofadas coloridas. Em frente ao sofá maior, tem um raque de mogno e uma tv pequena. Sento no sofá maior, mas me levanto em seguida, pois vejo Ana sair por uma porta que imagino que seja o seu quarto. Ela sorri ao me ver, seus olhos castanhos brilham e eu me