Vinte e oito

Casa de Thierry Anderson – Dia do jantar de aniversário de Matthew

— Senhor, estou indo ao mercado. — A empregada chamou sua atenção. Era a única funcionária que lidava diretamente com ele. Seu pagamento muito acima da faixa salarial de sua profissão, ajudava a manter sua boca fechada. — Precisa que eu traga algo específico?

— Do mercado, não. Mas passe na minha loja favorita e compre meus charutos, o que tenho aqui estão prestes a acabar. — Respondeu, dando mais um trago no penúltimo charuto que possuía.

Com um leve balançar de cabeça, a mulher se foi e ele voltou o olhar para a janela, observando o dia, um suspiro alto escapando dos lábios junto a fumaça espessa.

Viver nas sombras não era algo divertido.

Thierry tinha plena certeza daquilo há quase vinte e cinco anos. Fingir não existir, era o que ele menos desejava. Queria participar da vida de sua filha, queria voltar a trabalhar e ver seu nome ser tirado da lama – por mais que merecesse estar nela –, mas “estar morto” era o neces
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