Como o combinado, Michael pegou sua Ferrari e saiu dirigindo pelas ruas aglomeradas de Nova York. Mas, em sua mente, pairava alguns argumentos até aquele momento inevitáveis de serem questionados. Recordou-se que, um dia, pediu ao irmão para tentar encontrar algo sobre os Taylor Red, porém, segundo Woodrow, não tivera obtido êxito na pesquisa. Mas por que o garoto ainda estava fundido naquele assunto? E, pior: quais eram suas reais intenções naquilo tudo?
Tantas perguntas sem respostas. O que Michael realmente sabia era que precisava ser mais rápido e descobrir tudo o que lhe ligava aos Taylors Reds. Mas como? Sabia que tinha algo de errado naquilo tudo, e que o encontro suspeito que tivera com o jovem naquela boate, não foi à toa.
Era como se o laço do destino tivesse unido-os outra vez, mesmo que fosse de uma forma tão... inagradável. Enquanto diria pela Avenida Medison Avenue, sentia como se todas as almas do mundo quisessem o ajudar, mas o
Após deixarem o Brooklyn ainda sob à luz do sol, os dois rapazes agora caminhavam pela orla de Manhattan, especificamente, próximo ao lago Washington.O crepúsculo encobria aqueles céus, dando tanta surrealidade que era difícil discernir à realidade da fantasia. Sorridentes, caminhando lado a lado e com às mãos dentro dos bolsos de seus moletom afim de aquecer do frio, ambos pareciam não se importar com às gargalhadas altas que escapavam de suas gargantas conforme algumas piadas eram ditas, em específico, por Michael.Sentaram-se sobre a grama verde, recém-cortada. Os olhos deles seguiram para os turistas que passeavam nos barcos e Iates, e vez ou outra, encaravam-se. Parecia um sonho do qual desejavam jamais acordar.— Você é tão lindo, Alex! — disse Michael, tão perdido naqueles olhos que, antes mesmo de falar, seu semblante já denunciava.Levou às mãos no rosto do rapaz e sentido uma corre
— Woodrow! — Michael sussurrou. Parecia atônito com a mão direita sobre o peito; fechando os olhos e baixando à cabeça, sentiu um leve vazio na alma.— O que aconteceu meu amor? — Alexander estava visivelmente abatido pela forma como o namorado se comportava agora, triste e longe daquele ambiente.Ambos estavam num quiosque, tomando um chope, quando Michael sentiu um aperto no coração e, de imediato, Woodrow, seu irmão mais novo, viera em sua mente.— Uma sensação esquisita — ele dissera erguendo o olhar. — Um vazio na alma, Alex! — completou com lágrimas adornando seus olhos.— Se você quiser ir embora, meu amor, é só falar?! — Michael não queria decepcionar Alexander logo no primeiro encontro, mas aquele sensação falou mais alto.— Eu quero passar lá em casa antes de levar você no Brooklyn — Alex sabia da aproximação e amor dos irmãos, e por mais que quisesse passar à noite inteira com
— Todas às câmeras de segurança do condomínio onde reside, não captou nenhuma outra movimentação estranha na sua casa, Sr. Efron — falou o delegado, enquanto gesticulava. — A não ser, da sua mãe e do outro rapaz.Michael limpou os olhos, não queria por nenhum segundo acreditar que sua mãe tivera feito aquilo com o próprio filho.— Já identificaram o homem que estava com ela? — ele perguntou.— Ainda não! Mas é uma questão unânime de tempo para que tenhamos ele em nossas mãos — ele fez uma pausa enquanto pegava alguns papéis de cima da mesa. — O que sabemos até agora, é da existência de diversas transferências bancárias para uma conta nas Bahamas, em nome de: Deniel Dmitri Houston Ashford! Por enquanto, ainda não identificamos quem ele é, porém, à inteligência já está trabalhando nisso.— E quanto à minha mãe? — Michael questionou.— Ainda não foi localizada. De acordo c
Era segunda-feira. Michael tinha acabado de se levantar e quando estava descendo os degraus, os empregados tinham removido o sangue coagulado do piso e aspirado algo aromatizado no ambiente. Parecia até que não tinha acontecido nada há quase dois dias. Muito abatido e sem forças afim de se expressar, o rapaz caminhou rumo à cozinha onde Lílian já preparava o café, e Maria Marta, concluía a arrumação da mesa.— Cadê os seguranças da mansão, Lílian? — perguntou Michael, assim que chegou.— Estão no jardim, Sr. Efron!— Peça que todos venham até mim, se possível, agora. — ordenou o rapaz se sentando.Lílian imediatamente enxugou às mãos no guardanapo e saiu rumo ao quintal da casa. Na cozinha, Maria Marta encarava o mais novo com um olhar triste, porém, sugestivo à melhora do irmão.— Sinto muito pelo que está acontecendo, Sr. Efron! — solidarizou-se Maria Marta, servindo o rapa
Dor. Era isso que Alexander Red sentia naquele instante. Sua cabeça parecia que ía estourar a qualquer momento sentindo um frio incomum atracar seus ossos e fazendo-os quase derreterem.Ele estava largado num canto escuro e o pouco de luz que penetrava ali, mostrava apenas uma parte do rosto.Suas pernas estavam acorrentadas, assim como às mãos. Ouviu passos calmos vindo em sua direção e no mesmo instante, encolheu-se.— Por que? — perguntou falhamente para o vulto. — Por quê eu?O silêncio se instalou em cada compartimento daquele recinto. O ar era frio de dificultoso para respirar.Deniel entrelaçou os braços fortes e marcados no terno, acima dos peitos largos e fartos. Desde que foi contratado por Catherine — há mais de quatro anos —, o rapaz sempre esteve do lado de Alexander, mesmo que fosse apenas por dinheiro e interesse.— Já ouviu falar que o d
Connor Venzelar era um gigantesco hospital com bastante influência no mundo inteiro por tratar traumatismo craniano. Fundado na década de dois mil, o prédio ainda sustentava o mesmo império de antes, cada vez mais modificado e equipado. Profissionais de competência do planeta inteiro trabalham nele e contando com apoio de universidades como: Oxford, Quebec, USP, Howard e institutos como Gamaleia, Astrazenica e Moderna, ele também servia como palco de pesquisa para afins evolutivos e científicos.Apesar disso, ninguém gostaria de entrar por suas portas e lutar arduamente afim de sobreviver. Era exatamente dessa forma que Alexander encontrava-se neste instante: cada segundo nas mãos dos médicos, era como se fosse o seu último!O relógio já marcava mais de cinco horas da manhã. O dia amanhecia frio, com um pouco de chuva e ainda tentando se adequar a nova estação climática dos Estados Unidos: verão. Michael entrou pela porta indo rumo a recepção
Destino: havia algo novo nessa palavra, estranho, talvez!Quando eu vi Alexander pela primeira vez, naquela boate, era como se eu estivesse com o meu amado Paul de volta, que o tempo não tivesse passado e eu ainda fosse àquela criança inocente de dezessete anos atrás. Porém, ele passou, me corroeu e só momentos depois é que olhou para mim e disse que eu poderia encontrar à felicidade novamente.Alexander parecia ser alguém de coração nobre, e por mais que tenha camuflado aquele sentimento dentro do peito e amarrado com cordas invisíveis, não desistir um só momento de tê-lo em meus braços. Àquela semana foi para mim à melhor em toda à vida, não somente porque eu encontrei uma pessoa diferente, e, sim, pela sensação dele ser o próprio Paul.Tinha algo no olhar de Alexander, um tanto diferente. Poderia apostar que ele me reconhecia, só não estava pronto para tentar montar o quebra-cabeça que era minha vida. Sei que errei ba
Inevitável DestinoQuão perigoso e inevitável o destino pode se tornar para duas pessoas?Separados pela mentira, unidos pelo amor de infância e ressurgidos do próprio ódio. Michael e Alexander estavam começando a entender os sentimentos que brotou rapidamente em seus corações, porém, com a tentativa de assassinato que custou a Alex seis meses em coma, e Michael, uma parte desse tempo inteiro tentando montar o quebra-cabeça da sua vida, o novo destino permitirá aos dois uma outra chance de viver uma quente e extasiante paixão.Com sequelas do acidente, principalmente na memória, Alexander não se recordará da semana incrível que tivera ao lado de Michael, e essa premissa será o passo primordial para o desfecho de toda essa história.Enquanto busca respostas para entender o que realmente aconteceu no passado, Alexander tentará desvendar o que houve com Brenner, o grande amor da sua vida. Porém, quando os caminho