Unirian estava de calça jeans larga, e vestia um suéter branco e um tênis branco, no seu pulso um relógio simples, alguns fios de cabelo da frente ficaram presos atrás com um prendedor rosa. Ela se levantou indicando que estava pronta. — Você está linda— falou, às palavras saíram de forma automática. — O…obrigado— sua voz soou mais fraca do imaginou. Ele sorriu para ela. E os dois saíram. No carro, o silêncio fazia mais barulho do que eles. Até ela decidir ligar o rádio. Começou a tocar uma canção que ela conhecia, ao som da música ela balançava e cantarolava. — tens uma linda voz— comentou ele. Ela lançou um olhar para ele com olhos arregalados. — O que está tentando fazer? — perguntou, achando a mudança dele drástica.— Porquê acha que estou tentando fazer alguma coisa? — até ontem você estava pensando em como me matar após o nascimento do bebê. — Ainda estou pensando, mas não leve isso a peito.— Não estou, mas disparar contra mim, isso é um pouco demais— falou banaliza
— Porquê quer tanto morrer? Eu já tinha me esquecido que teria que te matar — falou ele. — Não existe um mundo onde eu esteja sem a minha mãe, ela é toda minha essência— falou, com ar triste. — E agora você quer tirar a mãe de alguém— falou brincando— que crueldade. Ela ficou em silêncio, como se sentisse o peso de suas palavras. — Eu não pedi para estar grávida, se não fosse sua ex, agora eu estaria junta a minha mãe— murmurou. — Ainda bem que não foi, meu filho teria indo junto — ela revirou os olhos para sua resposta, então olhou para o lado. — Porquê estamos aqui? — era um KFC, por mais que tivesse surpresa, sua barriga tinha rocado logo depois. Dante percebeu, mas apenas sorriu por ter adivinhado que ela estava com fome. Por mais fama que ele tivesse, assim que entraram na loja, ninguém veio até eles, mas pessoas cochicharam uns com os outros. Unirian não percebeu que tinham seguranças atrás deles e fora da loja. Suas mãos estavam dadas, e surpreendentemente el
Já em casa, os dois entraram e foram recebidos por uma mulher que ao vê-los se levantou. — O que você faz aqui? — perguntou ele de forma ríspida. — Olá Senhor Marchesi — falou — senhora Marchesi. Estendeu as mãos para ela, quando Unirian ia retribuir o aperto, ele o impediu. — O que trás você a nossa casa Magda — perguntou impaciente. — Temos uma conversa pendente, esqueceu… senhor Marchesi. — Eu vou para o meu quarto— falou Ela, deixando os dois sozinhos. Depois de subir as escadas. Dante se sentou no sofá e cruzou as pernas impaciente. — Fala logo o que quer e vai embora. Tenho certeza que não temos mais nada para conversar. — Achei que me devia uma resposta, faz um tempo que já não aparece em minha casa, ouvi dizer que foi até a Rússia e nem me procurou. — Eu fui a trabalho, não para me divertir e se não reparou, agora eu sou casado. — Sim! Se eu não visse com os meus próprios olhos não acreditaria, mas deu para perceber que vocês não são muito próximos. — Mete-t
As 3 mulheres que viviam no casa de Dante foram jogadas fora, se sentiam humilhadas pela forma como foram tratadas, mas Jacira por ter sofrido mais, queria se vingar a qualquer custo. Voltaram a trabalhar no bordel, agora que foram descartadas pelo Grande Dante Marchesi, valiam a preço de banana. — Eu nem acredito que ele nos escorraçou daquela forma feito lixo— falou Cacilda. Enquanto bebiam no bar do bordel. — O que ele fez com Ana é inadmissível, tudo por causa daquela mulher sem graça— falou Jacira, Ana era sua melhor amiga — ele atirou na cabeça dela como se ela não fosse nada— chorou. Cacilda a abraçou. — Não me toca, eu não preciso do consolo de ninguém— falou e saiu irritada. — Jacira — chamou a Cacilda. — Tudo bem, ela tem razão de reagiu assim, Ana era como uma irmã para ela, e sem falar que ele arranjou a mão dela. No bordel enquanto todos se divertiam, Jacira esbarrou com um homem, que chamou a sua atenção. — Uou, calma aí boneca, porquê parece tão brava assi
— Quem é essa mulher? O que faz ela de tão especial? — Ela é uma pianista, não sei o que ela tem de especial, só sei que ela é uma pianista o nome dela é Unirian James. — Ótimo — falou ele, com um sorriso no rosto. Jack começou a tirar a roupa. — O que está fazendo— perguntou ela assustada. — Se quer que te ajude a fazer o Dante pagar pela morte da sua amiga, precisa me dar algo em troca, não acha? —Jack puxou ela pelos pés e começou a rasgar a sua roupa. Jacira gritava para que ele parasse mas não queria ouvir, de forma brusca ele arrancou sua roupa interior e simplesmente introduziu de forma violenta. Jacira tenta lutar mas estava ficando sem forças. Jack estava drogado o que era difícil para ela tentar o conter. Jack abusou dela e depois agrediu, deixando seu rosto vermelho e seus olhos cheios de sangue. — Você é bem gostosa mesmo, acho que vou te levar para casa por um tempo e depois jogar fora como seu antigo dono te fez, que tal? Jacira nada disse, sabia que Jack
Unirian se limpava quando Dante ainda olhava para ela, aquilo o deixou com um fogo, que só ela podia apagar. “Teus lábios molhados estão chamando por mim, eu consigo sentir, na tua boca eu encontro todo um memorando, teu corpo pra mim é um pedaço de mal caminho, adoraria lê-lo como um livro que escrevi, eu amo teu corpo de frente ou de trás pra mim tanto faz, eu quero esse corpo junto ao meu, com estrias ou quaisquer sinais tu és gostosa demais” pensou. Enquanto via secar o cabelo com a toalha. Ricci e Petrov tiveram que fazer uma viagem para Rússia, avisaram a Dante que tinham algumas coisas para resolver por lá. Mas esse não foi o motivo da viagem, os dois queriam entender o que estava acontecendo com seu Chefe. — Vocês não estavam sabendo disso? — pergunta Sokolov. Ricci e Petrov estavam em sua casa. — Desde quando ele está com essa obsessão por ela? — perguntou Petrov. Ricci apenas ouvia a conversa dos dois, surpreso com que acabará de ouvir. — A cicatriz—
Unirian já estava com 12 semana de gravidez, suas barriga já começou a ficar visível em vestido apertados. Naquela manhã, Dante acordou primeiro que ela, Unirian desceu das escadas ainda de pijama. — Bom dia— falou ele. Vendo ela descer animada. — Bom dia, está me cheirando bolinhos de canela, onde estão? — perguntou, varrendo a mesa com os olhos. A empregada surgiu com um prato cheio deles, que Dante preparou especialmente para ela. — Nossa! O cheiro está maravilhoso, o sabor deve estar ainda mais delicioso— falou animada. — E estão. Prova— falou ele. Desde que eles começaram com as aulas de yoga ficaram mais próximos, e as vezes Dante ia para o hospital ter aulas de preparação para paternidade, onde Dante trocava fraldas e dava biberões em bonecos. Unirian achava aquilo engraçado, principalmente por que ele não tinha jeito nenhum, mas inesperadamente sabia cozinhar muito bem. Nas últimas duas semanas, eles se aproximaram bastante tanto que Unirian e ele fazi
Ela olhou para ele, que parecia se divertir vendo o poder da reação dela ao seu toque. “Não me olhe assim. Eu não sou boa pra você.” Pensou ela. Eles entraram no elevador sem dizer uma palavra um para o outro. Atrás dela, ele sentia o cheiro do seu cabelo. Olhava ela de cima admirando. Dante sempre foi silencioso. Nunca fazia barulho não importava qual era o seu alvo. Mas quando se tratava dela, o seu interior inteiro, ficava turbulento. Quando chegaram no último andar do shopping, Unirian olhou para ele. — Não precisa andar comigo, eu vou sozinha— disse ela. — Você não vai andar sozinha por aí, tem muitos malucos a solta— Dante não se referia a pessoas normais, mas não queria assustar ela. — Eu estou bem, vivo aqui desde que nasci, tenho certeza que consigo lidar com malucos— disse ela sorrindo. Dante estava cético em realizar o seu pedido. — Você vai chamar muita atenção, és um homem bastante influente, não quero dar nas vistas, percebes? — Sim mas… — Mas nada, v